Quarta-feira, 3 de Fevereiro de 2010
A inevitabilidade do plano inclinado...

 

 

 

É absolutamente inevitável! O Benfica, este ano, vai ter de ser mesmo campeão.

Não vencerá a Taça de Portugal, poderá até nem vencer a da Liga, mas terá de vencer o Campeonato. Doa a quem doer. E vai vencer porque o seu futuro depende do acesso à Liga dos Campeões. Por isso é que é inevitável que os campos por onde o Benfica vai passando sejam tão inclinados. 

O Benfica vai continuar a vencer, não porque seja melhor do que os outros, mas apenas porque os seus "amigos" não lhe falham, sempre que a equipa não consegue provar em campo essa alegada superioridade. O que é mais curioso e surpreendente é que uma equipa que dizem ser tão melhor do que todas as outras, precise tão frequentemente da mãozinha dos tais “amigos”.

E já ninguém tem vergonha que isso se torne cada vez mais evidente.

É que já não é um árbitro nem dois. Pedro Proença, Olegário Benquerença, Lucílio Baptista, Elmano Santos, e mais, muitos mais, todos eles parecem afinar pelo mesmo diapasão. A falta de vergonha já é tão grande que até o seu patrão já reconhece a parcialidade dos juízes. Só lhe faltou mesmo dizer qual a cor desse instrumento de afinação. Não que disso precisássemos, porque já todos o sabemos. Era só mesmo por uma questão de passar a ser oficial a imundície em que se transformou o futebol, e o desporto, em Portugal, que infelizmente mais não é do que o reflexo da sociedade corrupta e apodrecida em que vivemos.

Este jogo com o Vitória, foi apenas mais um capítulo dessa telenovela com final já escrito.

Depois da impunidade com que passaram as agressões sem bola, de Luisão no jogo com o Nacional, e de Aimar na última partida contra o Vitória, qual poderá ser a surpresa de ver Javi Garcia ser poupado à expulsão directa, pela agressão a Valdomiro, dentro da grande área e no centro da jogada. Foi apenas mais uma agressão que o árbitro não conseguiu ver, ou melhor, que conseguiu não ver, o que em boa verdade é ainda mais difícil. Nem ele, nem os seus auxiliares. Pudera! Se assim não fosse, teria de expulsar o espanhol e marcar uma grande penalidade contra o Benfica, ainda na primeira parte. Enfim, seriam contrariedades a mais para uma equipa que acabara de ver o Vitória empatar o jogo. Contrariedades que o tal "sistema" não lhe perdoaria. Mais valia fingir que não tinham visto, deverão ter pensado Elmano e seus cúmplices. Claro que alguns haverão de lhes apontar o dedo, mas serão muitos mais aqueles que conseguirão justificar o injustificável, e que lhes agradecerão o gesto. Esse gesto e outros, igualmente evidentes mas quiçá um pouco mais subtis, como são os da permanente dualidade de critérios. Só mesmo nós, os idealistas e os ingénuos, é que ainda acreditamos que o crime não compensa. Claro que compensa. Depende é de quem beneficia com ele...

Com a aproximação do final do campeonato, vencer o Benfica será cada vez mais difícil.

O plano está cada vez mais inclinado…

                                                                               José Rialto

(cartoon publicado no sítio da Associação Vitória Sempre e no Depois Falamos)



publicado por Miguel Salazar às 23:57
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7 comentários:
De Pantic a 4 de Fevereiro de 2010 às 13:10
Caro anónimo, o texto é igual, porque Ibraim e José Rialto são a mesma pessoa.
Como sempre, óptimo desenho do Miguel e sábias palavras de Rialto.


De José Rialto a 4 de Fevereiro de 2010 às 18:06
Sábias não serão, caríssimo Pantic, mas são com toda a certeza muito sentidas...


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