O nosso próximo adversário, na corrida para o título de Campeão Nacional, já deu bastas provas de todo o seu poderio. Nos três jogos que até agora disputamos com o Benfica, apenas no primeiro tivemos reais possibilidades de os vencer, o que de resto teria mesmo acontecido, não fosse a sempre presente mão amiga das equipas de arbitragem, que nunca lhes falha nas alturas de maior aperto, tal como acontece de um modo absolutamente transversal em todas as restantes modalidades.
Mas limitando-me agora aos aspectos meramente desportivos, a história parece querer repetir-se hoje, dois anos mais tarde, quando voltamos a ter de defrontar o Benfica nas meias-finais dos "play-off". Naquela altura, também os encarnados tinham uma equipa teoricamente superior, mas o Vitória de então teve o engenho e a arte suficientes para os ultrapassar, a eles e também ao Sporting de Espinho, conseguindo inclusivamente derrotá-los a ambos nos seus próprios redutos.
Pois bem, meus caros jogadores, se não sabeis como é que isso se consegue, perguntai àqueles que antes de vocês já o fizeram. Perguntai ao Allan ou ao Nelson Brízida, ou então ao Fernando Ribeiro e ao Pedro Sousa. Perguntai-lhes como é que foi possível virar uma final em que estavam a perder por 1-2 em jogos, por 0-2 nessa partida, e em que tinham praticamente perdido esse set, com o público adversário já a cantar "campeões, campeões, nós somos campeões". É verdade, meus caros, foi isso mesmo que aconteceu há duas épocas atrás. Naquele ambiente de autêntica euforia adversária, esses vossos quatro valorosos companheiros, acompanhados por muitos outros, ergueram-se e recuperaram uma enormidade de pontos até conseguir vencer esse set, e calar definitivamente os adeptos espinhenses. Depois, já com o pavilhão em êxtase, venceram os dois sets seguintes, e empataram a final. A "negra", em Espinho, foi dramática, com o Vitória a acabar por vencer o seu adversário de forma categórica. Foi assim que todos juntos, eles e muitos outros (que já cá não estão, mas que jamais esqueceremos), conseguiram o nosso primeiro título de Campeões Nacionais, e assim escreveram a ouro mais uma página do nosso já longo historial.
Se conseguirdes compreender a essência daquilo que eles têm para vos transmitir, que mais não é do que o significado desta mística que é tão nossa, então talvez sejais capazes de repetir aquilo que eles conseguiram.
Se fordes capazes de fazer ouvir o vosso grito de guerra em Lisboa, então com certeza ele também será ouvido no Castêlo da Maia e em Espinho e, nessa altura, será bem possível que a próxima página a ser escrita, a ouro no nosso historial... seja a vossa...
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