Finalmente, fez-se justiça. Uma justiça dourada, é certo, mas ainda assim... JUSTIÇA.
Não estivéssemos nós em Portugal e provavelmente as coisas não se passariam assim, mas como estamos, o paulinho do Boné acaba por ter o mesmo tratamento de todos os senhores administradores responsáveis por gestões danosas - despedidos com indemnizações principescas.
É assim que em Portugal se "castiga" a incompetência, e o indivíduo do Boné não é nem mais nem menos incompetente do que todos esses "boys" que por aqui proliferam...
Enquanto que não publico "O inevitável final de Paulo Sérgio...", deixo-vos com o cartoon que na altura desenhei a respeito da sua traição.
O cartoon é de 16 de Maio de 2010...
A estátua...
Paulo Sérgio disse, com a sua enorme mas só mais recentemente conhecida desfaçatez, que se as coisas lhe tivessem corrido apenas um pouco melhor, os vitorianos até lhe teriam "feito uma estátua".
O seu comportamento nestas últimas quatro semanas, fez-me recordar uma história de cobiça e traição, contada por Tolkien na saga d' O Senhor dos Aneis.
No essencial, a história era mais ou menos assim...
Sméagol e Déagol eram Hobbits, primos e melhores amigos, que viviam numa aldeia nos prados de Gladden Fields.
Um dia, quando ambos pescavam no seu barco, Déagol caiu à água e encontrou um lindíssimo anel de ouro no fundo do rio. Deágol estava radiante com a sua descoberta, mas era Smeágol quem estava realmente enfeitiçado pelo anel ("the precious"). O deslumbramento e a cobiça fizeram com que Sméagol esquecesse todos os seus princípios e até a sua grande amizade pelo primo. Cego e obcecado pela ganância, não hesitou em fazer o que fosse necessário para conseguir os seus intentos. Smeágol matou o seu primo e assim se apoderou do anel.
"We wantsss it ! We lovesss it ! And he wanted to keepsss it from usss...", repetia para si mesmo, uma e outra vez.
Os Hobbits, em estado de choque ao saber da atrocidade cometida e estupefactos com a frieza glaciar de Smeágol, acabaram por o expulsar da aldeia, banindo-o para sempre.
O tempo, a solidão e a fome, transformaram-no numa criatura deformada e hedionda, que passou a ser conhecida pelo Gollum. Esquecido da sua antiga identidade, acabou por se convencer que o seu corpo era partilhado por dois seres distintos - ele próprio Gollum, e Sméagol, uma personagem que já não reconhecia. A criatura sofria de dupla personalidade, num conflito permanente entre a inocência de Sméagol e a crueldade do Gollum. Só assim se poderia justificar o facto de parecer sempre tão honesto numas alturas, e ser tão traiçoeiro noutras.
Inevitavelmente, a história de Gollum teria de ter um final trágico.
A sua obsessão pelo anel do poder acabou por lhe custar a vida, anos mais tarde, na lava do Monte da Perdição...
E para terminar, apenas uma questão... será que Paulo Sérgio estaria realmente a falar a sério a respeito da tal estátua?
Pois bem, na dúvida, aqui está aquela que lhe dedicamos, feita em bronze para que o verdete lhe recorde para sempre a cor que o há-de levar, seguramente, à sua própria perdição...
José Rialto
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