Na véspera do início da “Operação Rumo ao Jamor”, o Major Machado deu a conhecer à sua Força Especial Victor, os pormenores dessa acção militar.
Julga-se que não tenha sido o próprio Major o autor da Ordem de Operações, uma vez que o texto parece ser demasiadamente simples. Outros são de opinião que possa ter sido escrita pelo 2ºCabo Silva, mas a objectividade da escrita, bem como a ausência dos “portantos” e dos “efectivamentes”, inviabilizam por completo essa possibilidade.
Poderá assim ficar por esclarecer quem foi o verdadeiro autor desta histórica Ordem de Operações, mas a verdade é que isso também não será o mais importante.
Independentemente de quem as escreveu, foram exactamente estas as palavras que então se ouviram da boca do Major Machado…
“Camaradas,
O objectivo principal da operação "Rumo ao Jamor” é recuperar a taça que nos foi roubada em 1976, na zona das Antas, por um mercenário que se dava pelo nome de António Garrido, e que fazia parte de uma Guarda Pretoriana conhecida pelos “Apitos Dourados”, cuja principal missão sempre foi a de assegurar que todos os troféus pudessem ser distribuídos APENAS pelos poderes estarolas instalados no país.
Pelas informações que conseguimos obter, sabemos que a taça se encontra hoje muito mais a Sul, numa região conhecida por Jamor.
Sabemos ainda que, neste momento, decorre nessa região uma batalha entre uma unidade de “Águias Depenadas” (comandada pelo 1ºCabo Jesus), e outra de “Dragões Sem Chama” (sob o comando do Tenente Villas-Boas), cuja missão é também a de resgatar essa mesma taça que nos foi roubada há 35 anos.
A boa notícia é que apenas uma dessas unidades sobreviverá para se defender do nosso ataque. E a má notícia é que a unidade vencedora contará ainda com a ajuda da Guarda Pretoriana dos “Apitos Dourados”, composta pelos mercenários descendentes do de 1976, e que está devidamente instruída e treinada para impedir, a todo o custo, o êxito da nossa missão.
Não tenham ilusões. Será uma batalha duríssima, em terreno hostil, em que não encontraremos quaisquer forças neutras, e muito menos amigas.
Mas essa será apenas a segunda fase da nossa operação "Rumo ao Jamor”.
Antes, teremos ainda uma primeira fase, que terá lugar na margem direita do Mondego, em plena cidade de Coimbra, onde o inimigo terá posicionado a sua primeira linha de defesa.
Trata-se de uma força conjunta de tropas especiais chamada “Cabulões do Choupal”, que é composta por um efectivo de militares disfarçados de estudantes, e que está reforçada por mercenários dos “Apitos Dourados”. Esta força conjunta é comandada por um tal de Aspirante Morais, que acredita ser o próprio Ulisses, da Odisseia de Homero.
Também aqui deveremos esperar um ambiente hostil, que se agravará com acções paramilitares não convencionais que, como já é habitual, deverão incluir cargas policiais, injustificadas e indiscriminadas, sobre as forças de apoio que sempre acompanham as nossas missões.
Camaradas, não tenhamos ilusões, a nossa missão não é fácil, mas é a oportunidade que tão arduamente conquistamos para conseguirmos vingar os nossos camaradas caídos nas batalhas idas de 1942, ‘63, ‘76 e ‘88.
A operação "Rumo ao Jamor” é uma oportunidade única para os podermos vingar, e para recuperarmos a taça que já há muito deveria ser nossa.
Esta, é uma oportunidade que não poderemos enjeitar.
Camaradas, as gentes de Guimarães contam connosco !...”
Fernão Rinada
(cartoon publicado no Depois Falamos)
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