O sucesso da Operação "Rumo ao Jamor", nas margens do rio Mondego, levou à promoção dos seus principais protagonistas.
O ex-Alferes Miliciano de Infantaria Fernão Rinada, brilhante estratega desta operação militar, foi merecedor de uma ascenção meteórica ao posto de Coronel, enquanto o Major Machado foi promovido a Tenente-Coronel, e o 2ºCabo Silva decidiu auto-promover-se a 1ºCabo, assim ao jeito daquilo que George Orwell escreveu na "Quinta dos Animais".
O plano desta nova e derradeira operação - a operação "Assalto ao Jamor" -, volta a ser da autoria do agora Coronel Rinada.
Transcrevem-se, de seguida, as suas palavras (ainda confidenciais), na altura em que dava conhecimento da Ordem de Operações às suas forças no terreno...
DOCUMENTO CONFIDENCIAL
"Camaradas,
As informações de que dispomos levam-nos a supor que os Andrades terão estudado cuidadosamente a nossa operação de assalto a Coimbra, pelo que não irão seguramente repetir os erros dos Cabulões do Choupal.
Os mercenários dos Apitos Dourados, guardas Pretorianos do Sistema Estarola, já não terão um papel de reserva, como aconteceu em Coimbra, estando-lhes antes reservada a tarefa de protecção do principal sector de defesa do inimigo.
Globalmente, este dispositivo estará montado em 2 linhas.
A 1ª linha situa-se a Sul de Mafra, e é constituída por três sectores: o sector Poente que vai desde a costa Atlântica até Sintra, o sector Central que vai de Sintra a Loures, e o sector Nascente que vai desde Loures até ao Tejo. Os Apitos Dourados estarão então na zona nevrálgica – o sector Nascente –, aquele que controla a principal via de acesso, que é a auto-estrada A1. Os três batalhões dos Dragões Arrogantes (ex-Dragões Sem Chama) asseguram a defesa dos sectores Central e Poente.
Na 2ª linha de defesa estará colocada uma espécie de força de reserva, numa posição muito próxima ao objectivo, em plena auto-estrada A5. É constituída por uma força irregular (de escalão Companhia) dos auto-proclamados Super-Rufiões, mas que não passam de uma força clandestina de meros escaramuceiros, que se especializou na destruição de Áreas de Serviço, e que se diferenciou na utilização das diversas técnicas de arremesso de projécteis minerais, seja manualmente ou com o uso de fundas, catapultas e trabucos. Esta força deverá estar posicionada no seu habitat natural - os viadutos das auto-estradas.
Relembro-lhes que esta Operação “Assalto ao Jamor”, tem como objectivo resgatar a Taça de Portugal que nos foi roubada em 1976, e que se encontra no Estádio Nacional dos Mouros.
Esta operação dividir-se-á em 3 fases, e terá o seu início às 1700 do dia 22 de Maio.
(1ª fase) a Fase Sócrates
A Fase Sócrates, será lançada por quatro Batalhões de Infantaria, e consistirá, como facilmente se depreende do seu nome, numa gigantesca manobra de dissimulação.
As unidades envolvidas nesta fase serão o Batalhão 42 do Capitão Alex, o Batalhão 63 do Capitão Alves, o 76 do Capitão Meireles e finalmente o Batalhão 88 do Capitão Nilson. Estes Batalhões constituem o grosso das nossas tropas. Partirão da Tapada de Mafra e lançarão um ataque frontal aos Andrades, em grande escala, atingindo-o nos sectores Poente e Central, em toda a faixa a Oeste de Loures. Com esta manobra, pretendemos que os Andrades empenhem não só os seus três batalhões de Dragões Arrogantes, mas também o pelotão de Apitos Dourados que, em virtude da nossa investida, deverá acorrer prontamente em ajuda às suas forças regulares, deslocando-se então para Oeste. Caberá ao Batalhão 76 a missão de acertar contas antigas com este pelotão, que não é mais do que um bando de mercenários vendidos.
(2ª fase) a Fase Molière
Quinze maiques depois do início da fase Sócrates, terá início a Fase Molière que consistirá em dois movimentos que serão efectuados em simultâneo.
O primeiro movimento será outra manobra de diversão, que será levada a “cabo” pela Seccção Triplo Zero, comandada pelo 1ºCabo Silva, em pessoa, à frente do pequeno grupo de Reservistas Territoriais que constitui o seu Estado-Maior. Esta “força” será transportada por um Hércules C-130 da Força Aérea, a partir da Base de Tancos, e será lançada sobre o aeroporto da Portela, a Nordeste do objectivo. A secção Triplo Zero será o isco que irá atrair as forças de reserva dos Andrades, afastando-as para longe do nosso objectivo final, e poderá vir a ser o "sacrifício" necessário para o sucesso de toda a operação, uma vez que não é provável que consigam sobreviver a um agrupamento inteiro de Andrades, ainda que apenas se trate de um bando de escaramuceiros (ver cartoon "o Sacrifício").
Ainda durante a Fase Molière, haverá um segundo movimento, em simultâneo com o da secção Triplo Zero, que será realizado pelo Grupo 2011. Este pequeno grupo de forças especiais, comandado pelo Tenente-Coronel Machado, irá desenvolver um movimento furtivo, flanqueando o dispositivo Andrade pelo mar, a Oeste, a bordo de dois Zebros. O Grupo 2011 deverá posicionar-se a Sul do objectivo, na praia da Trafaria, onde deverá aguardar por novas ordens.
(3ª fase) a Fase Normandia
A Fase Normandia será um verdadeiro Golpe de Mão, e o seu sucesso dependerá em absoluto do êxito das duas primeiras fases desta operação militar.
A ordem para o seu início será dada logo que os Super-Rufiões se desloquem para a região do aeroporto. Nessa altura, o Grupo 2011 atravessará o rio Tejo a nado, até à Cruz Quebrada, após o que tomará de assalto o objectivo final.
Se tudo tiver corrido conforme planeado, os três batalhões de Dragões Arrogantes e o pelotão de Apitos Dourados estarão empenhados nos Sectores Poente e Central, bem a Norte do objectivo, e os Super-Rufiões estarão empenhados na zona do aeroporto. O Grupo 2011 terá apenas de enfrentar uma pequena força residual, que provavelmente será composta unicamente pelo Tenente Villas-Boas, pelo Capelão-Mor Pinto da Costa, e pelo seu séquito, que na altura deverão estar, uns a polir a Taça UEFA e outros já a tirar as medidas à Taça de Portugal.
Se a operação “Assalto ao Jamor” decorrer sem percalços de maior, às 1845 o objectivo final já estará sob o nosso controle, e a Taça será finalmente nossa.
É hoje o dia “V”, camaradas.
“V” de “vingança”, pelos nossos camaradas caídos nas batalhas de ‘42, ’63, ’76 e ‘88.
“V” de “vingança” pelo roubo do mercenário Garrido, impune desde 1976.
“V” da “verdade desportiva” que há 35 anos clama por ser reposta.
“V” de “Vitória”, que é o nome do nosso clube, mas também o do nosso destino.
É HOJE, CAMARADAS !
Nunca se esqueçam… que as gentes de Guimarães contam convosco !...
O nosso dia CHEGOU, camaradas !
Rumo ao Jamor ! Rumo à vitória ! RUMO À GLÓRIA !"
Fernão Rinada
Coronel RC de Infantaria
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