(este artigo foi publicado no dia 1 Novembro 2011)
(advertência ao leitor: este texto, infelizmente, não tem carácter humorístico)
A minha intervenção na AG da passada 6ª feira, revestiu-se de uma ou outra curiosidade.
Uma delas foi o facto de, apesar de ter sido eu um dos primeiros a entregar o cartão para usar da palavra nos 30 minutos finais, ter acabado por ser relegado para a posição de penúltimo orador.
O facto não teria qualquer relevância se fosse habitual não se respeitar a ordem de inscrição nestas intervenções, mas a verdade é que não é.
Estranho, diria eu...
E é ainda mais estranho se levarmos em linha de conta um outro facto que de seguida passo a explicar…
Horas antes da AG, desloquei-me à sede do Vitória para consultar a Acta da AG de 8 de Julho. Nessa altura, tive uma conversa informal com o Dr João Martins (advogado do clube) sobre vários assuntos que foram surgindo naturalmente. Durante essa conversa, dei-lhe conta da minha intenção de confrontar o sr Presidente da Direcção, na AG, com os vários testemunhos de técnicos e jogadores de voleibol, que confirmavam o episódio que tinha relatado na AG anterior. Apesar da tentativa do Dr João Martins em me dissuadir de o fazer (usando inclusivamente alguns argumentos que só numa perspectiva muito ingénua se poderia considerar como sendo apenas um “conselho de amigo”), a verdade é que a conversa terminou com o conhecimento de que realmente eu iria divulgar esses testemunhos no âmbito da AG.
A dúvida que hoje subsiste é se a relegação da minha intervenção para bem perto das 3 da manhã, constituiu apenas uma infeliz coincidência, ou se se tratou de uma atitude deliberada, com o intuito de reduzir o impacto que teria a confirmação do episódio do voleibol, através da divulgação dos depoimentos de quem o presenciou.
A verdade é que quanto mais tarde ela acontecesse, menos pessoas a ouviriam.
A cada minuto que passava, mais sócios abandonavam a sala.
Retardar a intervenção (se de facto houve essa intenção), reduzia a assistência e, assim sendo, minoravam-se os estragos que ela poderia produzir.
Fica obviamente a dúvida sobre a situação, mas o que fica bem claro mais uma vez, é que quem nos dirige navega em águas turvas.
Não respeitar a ordem de entrega dos cartões configura mais uma situação muito pouco clara, que legitima a especulação e que não contribui em nada para a credibilização de uma Direcção já de si tão fragilizada…
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