Terça-feira, 7 de Fevereiro de 2012
Vendilhões do Templo - o desenlace final...

O enredo desta história já foi publicado anteriormente (ver Vendilhões do Templo - o enredo), e o desenlace final que agora vos apresento, foi aquele que os vitorianos decidiram escolher - o final A.

Demorou 4 longos meses (e sabe Deus quantos milhões de euros), mas o povo acabou por escolher bem.

Nem poderia ter sido de outra forma...

 

(...)

Revoltado com tudo aquilo que o velho acabara de lhe contar, Dom Afonso Henriques não conseguia suster mais a sua ira. No exacto momento em que se preparava para expulsar os infieis mercadores mouros, El-Rei foi surpreendido pela turba que irrompeu de detrás da igreja, em fúria.

Por entre gritos de "vendilhões infieis", "vira-casacas" e "miseráveis", alguém gritou ainda mais alto, silenciando a revolta do povo por breves momentos:

"O nosso templo é um lugar santo de amor e dedicação, e vós transformastes-lo num antro de vendilhões infieis..."

O povo voltou a enfurecer-se e al-Míldio ÇilbaKhamil i OnârioLuç Yanûb al-Thar e todos os outros vendilhões (incluindo Arre U-Gant Kardozo), ao verem perigar as suas vidas, logo desataram a correr para fugir à turba enfurecida, não sem antes se assistir a mais algumas cenas da mais degradante falta de estatura moral, com a tentiva desesperada de salvar a própria pele, traindo-se uns aos outros e esfaqueando-se mutuamente pelas costas. Mas o povo é que já não caía mais nesses engodos, e não fosse o terem-se posto em fuga muito rapidamente, sabe-se lá o que lhes iria acontecer. O pior, com toda a certeza, tal era a revolta que então imperava.

E, no meio de todo este alvoroço, Dom Afonso Henriques sorriu. Reconhecia finalmente o seu povo e o carácter indomável do seu temperamento. El-Rei reajustou o seu capuz, despediu-se do velho com um breve aceno de cabeça e desapareceu no meio da multidão. Dom Afonso Henriques já podia regressar descansado à sua demanda contra os infieis. As Cruzadas precisavam d'El-Rei, e afinal o seu Povo dava bem conta de si.

O seu Povo voltara a ser como sempre o conhecera...

 

José Rialto




publicado por Miguel Salazar às 19:56
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