Segunda-feira, 26 de Março de 2012
a Sucessão...

A coroa emergiu finalmente do lamaçal onde a mantiveram durante tanto tempo.

Emergiu... e vai mudar de mãos...

No dia da Sucessão, ela poderá ir para as mãos daqueles que encaram de frente os seus desafios, e têm uma estratégia para o fazer, ou então poderá ir parar às mãos daqueles que, temerosos, se refugiam na segurança dos seus "bunkers" e que não fazem a mínima ideia do que haveriam de fazer com a coroa do Rei.

Cabe-nos a nós decidir para que mãos afinal ela irá.

Estou certo que o saberemos fazer em consciência... 

 

José Rialto

 

(cartoon publicado no Depois Falamos)



publicado por Miguel Salazar às 21:55
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19 comentários:
De Amadeu a 28 de Março de 2012 às 11:00
Estou tão desiludido com as pessoas, que tenho procurado evitar expressar o que sinto, porque corro o risco de ser desagradável e para alguém que julgava que conhecia e apreciava, porque me identificava com, apenas por aqui, pelo seu blogue e, por isso mesmo via que em relação ao VSC, coincidia com a minha opinião/visão.

Ainda agora, quando vinha aqui responder-lhe, leio algo de F.Rinada, que é do mais falacioso e tendencioso. Lembro apenas além de JM, mais elementos suspeitos da direção demissionária.

Por achar que o Miguel Salazar tinha precisamente a mesma má opinião sobre a gestão de EMS e por pensar que não é pessoa ingénua, não entendo como é possivel defender a lista A, que em tudo evidencia a continuidade de EMS.

Lembro as primeiras incursões sobre a SAD, iniciada por L.Baltar, João Cardoso, depois a receptividade de EMS e termino com estas palavras do pretérito dia 07 de Janeiro deste ano (sim, ainda não fez 3 meses...):

"Agora dar o dito por não dito, tentar meter a SAD num "pacote" mais amplo em futura assembleia geral ou encostarem os sócios à parede com uma ameaça sádica tipo "ou SAD ou o descalabro" é que é totalmente inaceitável.
Porque configura aquilo a que se pode chamar uma "golpada".
E a isso todos os vitorianos serão chamados a opor-se."

Custa-me ver alguém com aquilo que tem vindo a demonstrar ser, não ver de onde vem esta ideia de SAD e allinhar numa reviravolta como uma qualquer Palmira deste burgo, onde tudo é desculpável, tudo é flexivel e ajustável.

É possivel o Vitória do Sócios e não é para passar um pano na pintura que EMS "borrou".


De Miguel Salazar a 28 de Março de 2012 às 23:10
Não recordo, quais foram as minhas palavras sobre esse assunto, mas poderiam bem ter sido essas, porque de facto elas traduzem o meu pensamento de então (e o de hoje). De facto, não era lícito que a Direcção do Vitória viesse, um dia, a colocar-nos entre a espada e a parede, obrigando-nos a optar entre a SAD e o fim do clube.
Disse… e mantenho.
E mantenho porque a situação actual, de inevitabilidade da formação de uma SAD, surgiu há relativamente pouco tempo.
A Direcção de EMdS sabia bem que a SAD não foi sempre a única solução para a viabilidade do clube. Sabia que as finanças do Vitória eram muito mais graves do que aquilo que nos diziam. E sabia também que os vitorianos nunca aceitariam a SAD, se houvesse outra solução para salvar o Vitória. Ora, para que essa inevitabilidade fosse atingida, bastaria “apenas” deixar a situação degradar-se mais um pouco (coisa que não lhes deve ter sido muito difícil, uma vez que de vitoriano têm muito pouco). O objectivo seria o de deixar aproximar, o máximo possível, a data limite de inscrição no campeonato da próxima época, e depois confrontar os sócios com o abismo financeiro e o fantasma da não participação na Liga 2012/2013. Quanto menor fosse o tempo restante, maior seria a pressão sobre a massa associativa, para que se aceitasse a SAD. Instituída a SAD, resolvia-se o problema da injecção de capital, e ainda se conseguiria colocar um dos habilidosos na sua liderança.
Entretanto, a estratégia da Direcção passava por ir preparando o caminho, encenando umas conferências sobre modelos de gestão desportiva, mas em que apenas seriam ouvidos os argumentos dos defensores das SAD. Esquecerem-se de convidar alguém que pudesse fazer o contraditório, enumerando as desvantagens das SAD e apontando outras soluções, foi apenas mais uma habilidade para que a Direcção lograsse os seus intentos.
Foi contra tudo isto que me insurgi, contra esta falta de honestidade intelectual.
Insurgi-me… e mantenho.

Em relação à posição de Luís Cirilo, a situação é bem diferente. Diferente porque ele, tal como nós, não era conhecedor da verdadeira situação financeira do Vitória. Naquela altura, todos nós acreditávamos que havia alternativas à SAD. E a diferença é essa: é que uns conheciam a realidade e subverteram-na, e nós acreditamos. Uns conheciam a realidade e nós não.
Por isso, na altura, nem LC nem eu (tal como muitos outros) éramos a favor da criação de uma SAD. E aquilo que eu então disse é que gostaria de ver a questão discutida (o que pressupunha ouvir os dois lados) para que pudesse formar a minha opinião. Sempre fui muito reticente em relação às SAD, e continuo a ser.
Mas tudo se torna infelizmente muito simples quando não há alternativa… como hoje já não há.
E por isso é que o Amadeu acha que eu mudei de opinião.

Quanto a passar um pano na pintura que o Milo “borrou”, acredite (se quiser) que eu serei o último a querer fazê-lo…

Nota final:
A Drª Palmira Guimarães é uma pessoa responsável, educada e, que eu saiba, nunca faltou ao respeito a ninguém. Tratá-la como uma “qualquer Palmira”, não lhe fica bem, e coloca-o ao nível de Pinto Brasil, nas suas mais recentes e tristes declarações…


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