Sábado, 30 de Maio de 2009
De pés e mãos amarrados...

 

 

 

Época aziaga, esta que agora termina, em que a sorte esteve sempre de costas voltadas para o Vitória.
E se isso é verdade para o voleibol, é-o ainda mais para o futebol, mas nada que se compare com a tormenta pela qual passou o basquetebol.
As adversidades foram tantas, que é difícil compreender como foi possível conseguir sobreviver.
Foram lesões e doenças graves, problemas disciplinares internos e castigos federativos, erros de arbitragem, enfim, de tudo aconteceu à nossa equipa de basquetebol.
Amarrados de pés e mãos, o grupo foi respondendo, reagindo e nunca virando a cara à luta, fazendo os ajustes necessários (aqueles que se impunham), apesar do muito dolorosos que alguns possam ter sido (e foram-no certamente).
Pois bem, apesar de todos estes infortúnios, a verdade é que se libertaram de todas essas amarras e atingiram o objectivo que se tinha traçado no início, que eram os oitavos de final da Liga Profissional.
Conseguiram, inclusivamente, chegar à frente do FCPorto, o que não deixa de ser a todos os títulos surpreendente, se considerarmos a diferença de orçamentos entre os dois clubes.
E, nos oitavos de final, ainda foi possível ouvir o treinador dizer “podem chamar-me maluco, mas nós queremos ser campeões”.
Poderia Fernando Sá lamentar-se, como outros o fizeram, da sua malapata e das adversidades, podia lamber as feridas, mas não, preferiu erguer-se e lutar, e libertar-se daquelas amarras que todos os dias voltavam para lhe tolher os movimentos.
Foi bom, foi muito bom, ouvir Fernando Sá, não a enganar-nos quanto à valia da equipa, não a recordar-nos uma e outra vez as conquistas da Taça de Portugal no ano passado, ou da Proliga no ano anterior, mas apenas a ter sempre um discurso positivo, que mostrava querer sempre mais e melhor.
Para o Vitória, eu não quero narcisistas, nem saudosistas, nem megalómanos, nem mentirosos, nem tão pouco Calimeros
O que eu quero é treinadores como Fernando Sá, porque é de homens como ele que o Vitória precisa.
E não é o seu portismo assumido que irá turvar o meu sentido crítico. Aquilo que eu realmente valorizo em Fernando Sá é a sua competência, o seu profissionalismo e a sua frontalidade.
Por tudo isto, pela raça e pela força de vontade que sempre mostrou, parabéns e muito obrigado, a ele, mas também à restante equipa técnica, aos responsáveis pela secção e a todos aqueles jogadores que o ajudaram nesta época tremenda, mas apenas àqueles que fizeram por merecer o nosso reconhecimento…
 
                                                                                    José Rialto

(cartoon publicado no sítio da Associação Vitória Sempre)



publicado por Miguel Salazar às 16:37
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