Sexta-feira, 17 de Outubro de 2014
o Eucalipto...

 

Em tempos, Portugal tinha uma floresta muito diversificada, em que predominavam os carvalhos, os pinheiros, os sobreiros e as azinheiras.

Depois, os lisboetas resolveram plantar eucaliptos... na Capital do Império, claro. A verdade é que não seria possível encontrar melhor maneira para absorver a água de toda a Província. O plano sempre foi muito simples. As longas raízes do eucalipto secavam tudo em seu redor, e assim asseguravam a abundância na Capital.

A floresta de antigamente desapareceu e a Província de hoje não é mais do que um imenso deserto. A floresta frondosa de ontem deu lugar aos cactos de hoje.

O enorme eucalipto da Capital do Império absorveu tanta água e tão avidamente que agora já não sabe mais o que fazer com ela.

António Costa disse que é um problema sem solução. O homem disse, está dito...

Mas se calhar está enganado. Se metesse os cacilheiros nas ruas inundadas, a Capital ia parecer Veneza. Era bom para o Turismo. Os cacilheiros podem não ter o encanto das gôndolas, mas um barco há-de ser sempre um barco, por mais feio que possa ser. Seria uma Veneza à portuguesa, mas ainda assim uma Veneza. Se os ilustres Cidadãos da Capital do Império conseguem meter o próprio Rossio na rua da Betesga, não haveria de lhes ser muito difícil lá meter também uns simples cacilheiros?

Fica a sugestão... de um cidadão da Província preocupado com os problemas da Capital...

 

José Rialto



publicado por Miguel Salazar às 00:03
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