Quarta-feira, 24 de Maio de 2017
a Sétima Cruzada da Era Moderna...

 

20170524 Sétima Cruzada.jpg

 

Entre os séculos XI e XIII, o Papado de Roma organizou nove Cruzadas, para resgatar Jerusalém aos Mouros. A Guerra Santa, como então ficou conhecida, foi bem sucedida logo na sua Primeira Cruzada, mas esse sucesso nunca mais haveria de se repetir, ao longo das restantes oito. A Segunda Cruzada constituiu-se como a primeira de todas essas derrotas, e a única vitória alcançada nesta altura, ocorreu em terras lusas. Dom Afonso Henriques contou com a ajuda dos Cruzados, que na altura se encaminhavam para Jerusalém, e assim conseguiu garantir a Reconquista de Lisboa, quando corria o ano de 1147.

 

Mais tarde (muito mais tarde), em 1922, haveriam de nascer aqueles que iriam dar lugar às Cruzadas da Era Moderna. Até 2016, os Conquistadores de Guimarães, legítimos descendentes do 1º Rei de Portugal, haveriam de lutar em seis Cruzadas, para a Conquista do Jamor.

Na Primeira e Segunda Cruzadas desta nova Era (em 1942 e 1963), os Conquistadores sucumbiram aos pés dos Mouros de Lisboa, mas não sem antes terem honrado o símbolo do Rei, que orgulhosamente traziam ao peito.

Em 1976, já na Terceira Cruzada (a única em que o objectivo não era o Jamor, mas sim o Porto), os Conquistadores foram vítimas da pérfida traição daquele maldito juíz cujo nome não deve voltar a ser pronunciado, e que ficará para sempre gravado como uma das maiores ignomínias da História do futebol luso.

As Quarta e Quinta Cruzadas aconteceram em 1988 e 2011, e trouxeram mais duas derrotas para os sempre orgulhosos descendentes do 1º Rei de Portugal.

Foi apenas em 2013, durante a Sexta Cruzada, que se conseguiu a maior vitória de todos os tempos, sobre os Mouros de Lisboa. Contra tudo e contra todos, os Conquistadores, apoiados por uma milícia de dezenas de milhar de Vitorianos, tomaram o Jamor de assalto, dizimando as forças inimigas. A vitória foi tão contundente que o próprio Sultão Mouro decidiu seduzir para o seu serviço, o General que o tinha derrotado. Por estes dias, e já em plena Sétima Cruzada, é contra este ex-General, agora armado Grão-Vizir, que os Conquistadores terão de lutar.

Hoje, chegados portanto à Sétima Cruzada da Era Moderna, o tempo é o da Reconquista do Jamor. 870 anos depois d' El-Rei Dom Afonso Henriques ter conseguido reconquistar Lisboa aos Mouros, é chegado o dia de fazermos jus ao nosso nome e reconquistarmos o Jamor.

 

A 28 de Maio de 2017, nós, os Conquistadores de Guimarães, legítimos descendentes do 1º Rei de Portugal, apoiados novamente pelas nossas indefectíveis milícias, iremos gravar a letras de ouro mais uma página da nossa gloriosa História.

 

A Reconquista do Jamor é o nosso objectivo,

e a Glória o nosso destino !...

 

José Rialto

 



publicado por Miguel Salazar às 22:44
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Domingo, 13 de Janeiro de 2013
Dromedário em fuga...

Como habitualmente, o Miguel Salazar enviou-me mais um cartoon para que eu escrevesse o respectivo texto. Pena é que se tenha esquecido de explicar o seu sentido.

Especulemos então...

Trata-se claramente de um dromedário do enclave d'Além-Morreira, a avaliar pelos ferros que ostenta no quadril e na bossa, e ainda pela sua cara, que me parece tão familiar. Curiosas e enigmáticas são aquelas três ligaduras. Porque razão as tem? E quem o terá magoado?

Enquanto que a explicação não surgir, a nós resta-nos continuar a especular...

Será que as três ligaduras simbolizam a coça de 3 golos que ontem levaram do Manuel Machado, na Madeira, em jogo contra o Nacional?

Será que as três ligaduras simbolizam a monumental tareia de 3 golos com que foram despachados de Inglaterra pela segunda equipa dos nossos amigos de Manchester? Ou será que simbolizam a outra tareia, igualmente de 3 golos, que levaram dos "Diabos Vermelhos" em plena Pedreira?

Outra hipótese é que simbolizem a grandiosa coça, ainda de 3 golos, que em tão bom tempo levaram dos nossos companheiros romenos do Cluj.

Mas a verdade é que o significado poderá ser outro. As ligaduras podem simbolizar as dores d'alma dos marroquinos do enclave, pela sua própria realidade...

Não foram apenas 3, os pontos que foram capazes de trazer da Liga dos Campeões, de 18 possíveis?

Não são cerca de 3, as dezenas de milhar de sócios que os marroquinos conseguem meter na Pedreira, uma vez por ano... para apoiar o Benfica?

Não são pouco mais de 3, os milhares de adeptos que lá conseguem meter a cada quinze dias, para apoiar o seu próprio clube?

Não são também 3, as centenas que conseguem mobilizar para os jogos fora-do-enclave (quando têm transporte e bilhetes pagos, claro)?

Não são 3, as dezenas de sócios que acorrem às Assembleias Gerais do clube?

E não são também 3, os segundos que demoram para dar o dito por não dito, e faltar à palavra dada?

A última possibilidade que me ocorre é que se trate de uma visão do futuro, uma espécie de pas-déjá-vu.

É bem possível que seja uma imagem da debandada geral que irá ocorrer na próxima 4ª feira, logo a seguir à coça que vão levar no Dom Afonso Henriques, no jogo dos quartos-de-final da Taça de Portugal.

E nem irão estranhar assim tanto, pois o "três", para além de ser um número bem simpático e redondinho, é também um número com o qual estes marroquinos do enclave, pelas razões atrás expostas, já estão perfeitamente familiarizados...

 

José Rialto

 

NOTA FINAL:

Ficou intrigado com o lápis/borracha atrás da orelha do... coiso?

O lápis deve ser para poder assinar algum "Acordo de Cavalheiros" que possa surgir em qualquer altura.

Quanto à borracha, já todos sabemos... é para ser usada logo a seguir (3 segundos depois)...

 

(cartoon publicado no blogue Depois Falamos)



publicado por Miguel Salazar às 12:50
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