Da esquerda para a direita, de pé. em 4º plano...
El Adoua, Rodrigo Defendi, Matej Delač, Amidó Baldé, Paulo Oliveira, Douglas de Jesus e Leandro Freire
de pé, em 3º plano...
Soudani, N'Diaye, Rui Vitória (treinador), Rafael Crivellaro, Marcelo Toscano e Leonel Olímpio (sub-capitão)
de pé, em 2º plano...
André André, David Addy, Marco Matias, João Ribeiro, Tiago Rodrigues e Kanú
e sentados, em 1º plano...
Ricardo Pereira, Jean Barrientos, Alex (capitão), Milan Lalkovič, Machís, Luís Rocha e Siaka Bamba
Na noite da véspera de Natal, confortavelmente sentado na minha poltrona em frente à lareira, acabei por me deixar adormecer. Não sei se foi do calor reconfortante da lareira e do efeito hipnotizador das suas chamas, se foi do conforto da poltrona, ou simplesmente do cansaço acumulado. Facto, facto é que adormeci mesmo... e sonhei...
Rui Vitória estava inconsolável, de braços abertos, virado para Júlio Mendes... vestido de Pai Natal. O nosso treinador nem queria acreditar naquilo que viam os seus olhos. O plantel estava a ser desmantelado outra vez. Uma vez mais. Alguns dos seus melhores jogadores já estavam dentro do saco de prendas do Pai Natal, e a direcção que levavam não era a do seu sapatinho...
– Não estou a perceber… Mas afinal, o Pai Natal dá ou tira?
– Vamos ver, eu para poder dar as minhas prendas, tenho de as ir buscar a algum lado, não?
– E vai tirar-me esses jogadores todos?
– Vamos ver... Para já levo estes, mas depois venho buscar mais.
Rui Vitória estava cada vez mais desesperado. E o Pai Natal, na sua infinita generosidade, resolveu consolá-lo...
– Vamos ver, Mister, não desespere. Se quiser, também o levo a si na próxima remessa.
– Levar-me embora, Presidente? Mas eu ainda gostava...
– Deixe-se lá de sentimentalismos, homem. Aproveite que eu já disse que não lhe quero cortar as pernas.
De repente (que nesta coisa de sonhos e pesadelos, tudo acontece muito de repente) já estavam todos dentro do saco do Pai Natal (o treinador e o próprio Presidente incluídos).
Com um sorriso quase maquiavélico, Júlio Mendes (o que estava vestido de Pai Natal) ainda disse entredentes...
– Levo-o a si... e eu aproveito e também vou. Vamos ver... se calhar já nem preciso de passar pela Liga. É isso! Vou oferecer-me directamente à Federação. Vai ser uma prenda extraordinária.
Rui Vitória não ouviu por certo estas últimas palavras, pouco mais do que ciciadas, mas eu senti-as como facas que se espetavam nas minhas costas. As gargalhadas de Júlio Mendes, sinistras, ainda ecoavam na minha cabeça, mas ironicamente foram também elas que me arrancaram deste terrível pesadelo e me trouxeram de volta à poltrona da minha sala e ao calor da minha lareira. As gargalhadas que agora ouvia eram muito mais reconfortantes. “Ho, ho, ho”... O Pai Natal, o legítimo, tinha acabado de entrar na minha sala. E desta versão mais tradicional do Pai Natal, gostava eu. Este só vinha mesmo entregar presentes. Não vinha tirar nada a ninguém...
José Rialto
(este cartoon foi desenhado para o sítio da Associação Vitória Sempre)
Com a chegada de Júlio Mendes ao Vitória, o clube passou finalmente a apostar na “prata da casa”.
A criação da equipa B deu resultados quase imediatos, não tanto na sua própria competição, mas essencialmente pela forma como foi sendo capaz de suprir as necessidades da equipa principal. E fê-lo de tal forma que conseguiu mesmo ajudá-la a conquistar o seu primeiro grande título nacional. Mas não foi apenas nos resultados desportivos que se registaram os nossos sucessos. Os melhores negócios dos últimos 2 anos têm sido fruto desta aposta na equipa B e também na formação. Ricardo Pereira, Tiago Rodrigues, Amidó Baldé e Paulo Oliveira são os maiores exemplos disso mesmo.
Mas voltando aos sucessos desportivos, na época passada conseguimos o título de Campeão Nacional de juvenis e fizemos regressar a equipa B à Segunda Liga. Este ano, mais de metade da equipa principal é oriunda da equipa B, tal como o são algumas das maiores revelações de todo o Campeonato.
Não podem restar quaisquer dúvidas. Todas as evidências apontam para o facto de ser este realmente o caminho.
Os próprios atletas da formação dos nossos adversários já começam a ver em nós, o único caminho que em Portugal os pode levar ao sucesso. Só por isso eles começam a preferir o Vitória aos clubes nacionais com maiores tradições. A verdade é que nos últimos anos assistimos a um movimento inusitado de atletas (de topo) dos escalões de formação de Sporting, FCPorto e Benfica, a trocar os seus clubes pelo nosso. Esta inversão no fluxo de talentos é um facto que seria impensável há uns anos atrás, mas que hoje constitui um sinal inequívoco que não podemos nem devemos desvalorizar.
O caminho é de facto a aposta na formação e na equipa B, e espero que os dias melhores que hão-de vir com o regresso da estabilidade económica, não tragam também consigo o regresso à velha e gasta estratégia do investimento massivo no mercado estrangeiro, em atletas de valia mais do que duvidosa. E se assim for, então ficará claro que o caminho escolhido pela Direcção de Júlio Mendes foi uma decisão intencional e deliberada, e não apenas uma solução de recurso para conseguir enfrentar o caos em que outros (ainda) impunemente nos lançaram.
A estratégia terá de manter-se assim, firme e decidida, para que o Vitória cumpra finalmente o seu destino de fazer jus ao epíteto da cidade. Tal como Guimarães sempre foi, o Vitória começa agora também a ser, e com toda a propriedade... o Berço da Nação...
José Rialto
Patriot é um Super-Herói da Marvel Comics, criado por Allan Heinberg e desenhado por Jim Cheung, e publicado pela primeira vez em 2005.
Elijah Bradley era a terceira geração de uma linhagem de Super-Heróis - os Bradley. Ele era sobrinho de Josiah (Josiah X) e neto de Isaiah (a versão negra do Capitão América). A história do aparecimento desta família poderá ser lida no texto referente a Isaiah Bradley (ver aqui). Os poderes dos três eram semelhantes, e semelhantes também ao de Steve Rogers. Todos eles foram super-atletas, com poderes no limite da eficiência humana, e todos eles possuíam escudos que também eram feitos da mesma liga metálica do do Capitão América. O do Patriot tinha a mesma forma quase triangular do do seu avô, mas tinha as cores dos Estados Unidos. Elijah tinha ainda a capacidade de atacar os seus inimigos, lançando-lhes estrelas metálicas prateadas, com rara precisão.
A história de David Addy tem as suas semelhanças com a de Elijah Bradley...
Addy é um discípulo de Akwasi Appiah (o Isaiah Bradley ganês), tendo recebido dele os mesmos poderes. O seu fato transporta ainda o símbolo dos jogadores da selecção do Gana, que são conhecidos pelos “black stars”. Tal como acontecia com o escudo original de Elijah, também o de Addy ostenta as cores do seu país de origem (mas que obviamente não são as norte-americanas).
E pronto, é esta a história do mais recente Super-Herói plagiado pelo Miguel Salazar e por mim próprio.
A história de David Addy, o PATRIOT ganês...
José Rialto
FONTE DE PESQUISA:
Patriot (comics), from Marvel Universe Wiki
(para ver os Super-Heróis e Super-Vilões, lusitanos, luso-brasileiros e estrangeiros, carregar aqui)
Isaiah Bradley é um Super-Herói da Marvel Comics, criado por Robert Morales e desenhado por Kyle Baker, e publicado pela primeira vez em 2003.
Isaiah Bradley era a versão negra do Capitão América. A fórmula do “soro do Super-Soldado”, que esteve na base da criação do Capitão América, tinha desaparecido com a morte do cientista que a tinha inventado, no dia em que ele foi assassinado por um agente Nazi infiltrado. Aquilo que se pretendia era criar um exército de Super-Soldados, mas com o desaparecimento da fórmula, apenas se tinha conseguido criar um único – Steve Rogers, o Capitão América. Desde então, um grupo de cientistas Norte-Americanos, Alemães e Ingleses, foi tentando recriar o soro, testando-o consecutivamente em 300 homens de raça negra. As experiências foram fatais para todos eles... menos para um. Desconhecendo o facto de que tinha havido um sobrevivente, e dado o suposto insucesso dos ensaios, o programa foi abandonado definitivamente. Isaiah Bradley não só tinha sobrevivido, como se tinha transformado num Super-Soldado. Assim apareceu aquele que foi o primeiro de uma linhagem de Super-Heróis: Josiah Bradley, o seu filho, assumiu o nome Josiah X, e Elijah Bradley, seu neto, o de Patriot. Os poderes dos três eram semelhantes, e semelhantes também aos de Steve Rogers. Todos eles foram super-atletas, com poderes no limite da eficiência humana, e todos eles possuíam escudos que também eram feitos da mesma liga metálica do do Capitão América. O de Isaiah Bradley tinha uma forma quase triangular (igual àquele que haveria de ser o de seu neto), com o símbolo que representava a vitória sobre o Eixo (na II Guerra Mundial), gravado em baixo-relevo. Quanto ao seu fato, Isaiah tinha uma cota de malha (em titânio), semelhante à do Capitão América, mas com uma enorme estrela no peito.
A história de James Kwesi Appiah tem as suas semelhanças com a de Isaiah Bradley...
Antes de assumir as actuais funções de seleccionador Nacional do Gana, Akwasi Appiah (como é mais conhecido) fez um estágio em Manchester (no M.City), onde terá recebido dos Ingleses conhecimentos técnicos que bem poderiam ser comparados a um "soro do Super-Soldado". Desde então, ficou com poderes como os de Steve Rogers. O seu fato exibe também a enorme estrela que é o símbolo da selecção Ganesa, mais conhecida pelos “black stars”. O escudo ostenta a mesma estrela, mas em baixo-relevo.
E pronto, é esta a história do mais recente Super-Herói plagiado pelo Miguel Salazar e por mim próprio.
A história de James Kwesi Appiah, o ISAIAH BRADLEY ganês...
José Rialto
FONTE DE PESQUISA:
Isaiah Bradley, from Marvel Universe Wiki
(para ver os Super-Heróis e Super-Vilões, lusitanos, luso-brasileiros e estrangeiros, carregar aqui)
Contra o Moreirense, podíamos ter jogado na primeira parte como jogamos na segunda.
Podíamos ter vencido com um golo do outro Mundo, de El Adoua.
Podíamos ter vencido com um golaço de livre, de Defendi.
Podíamos ter vencido com uma grande penalidade, de André André.
Podíamos ter vencido com uma (demasiado) rápida recarga, de Soudani.
Podíamos ter vencido com uma grande penalidade não assinalada sobre Ricardo.
Podíamos ter conseguido tudo isso, mas a verdade é que não conseguimos.
Acabamos por vencer com um golo solitário, tão esquisito como oportuno, fruto de uma notável desmarcação de David Addy.
O mais importante foram mesmo os 3 pontos… e 3 estreias bem promissoras...
James Kwesi Appiah nasceu no Gana, em 1960.
Durante as dez épocas que durou a sua carreira como futebolista (de 1983 a 1993), Akwasi Appiah (como ficou conhecido) representou sempre o Asante Kotoko, clube da sua terra-Natal.
Foi internacional Ganês entre 1987 e 1992.
Antes de iniciar a sua carreira de treinador, Appiah fez um estágio em Inglaterra (no Manchester City). A carreira em si, iniciou-a logo na Selecção Ganesa de sub-23, em 2011. Na temporada seguinte, assumiu a responsabilidade de orientar a Selecção principal do Gana.
Em 2014 assinou pelos sudaneses do Al-Khartoum.
Akwasi Appiah inscreveu o seu nome na História do Futebol, ao tornar-se no primeiro seleccionador Africano de raça Negra a qualificar a sua Selecção para um Campeonato do Mundo.
Para ver todas as caricaturas de James Kwesi Appiah, seleccione o seu nome no final da linha de "tags" deste artigo...
David Addy nasceu em Prampram (Gana), em 1990.
Este defesa lateral esquerdo fez a sua formação no SC Adelaide e no Inter Allies.
Iniciou a sua carreira profissional no All Stars e, em 2008, emigrou para a Dinamarca, onde representou o Randers, durante 2 épocas.
O FCPorto recrutou-o então para as suas fileiras, mas acabou por o emprestar à Académica de Coimbra e ao Panetolikos (Grécia).
Em 2012/2013, assinou pelo Vitória, e em 2014/2015 pelos belgas do Waasland-Beveren.
Já foi várias vezes internacional pela selecção nacional Ganesa, tendo participado no Campeonato do Mundo de Sub-20, em 2009, e no Campeonato do Mundo da África do Sul, em 2010, onde a selecção do Gana atingiu os quartos de final.
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Bernard Mensah Oliver nasceu em Accra (Gana), no dia 17 de Outubro de 1994.
Iniciou a sua formação nos ganeses do Feyenoord Fetteh e do Desideros FC, e terminou-a no Vitória.
Em 2013/2014 conquistou o seu lugar na equipa B do Vitória, e em 2014/2015 impôs-se na principal.
Em 2015/2016 foi vendido ao Atlético de Madrid que de imediato o emprestou aos também espanhóis do Getafe.
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