Pedro Emanuel Pereira nasceu em Guimarães, no ano de 1990.
Iniciou a sua formação em piano com apenas 5 anos, em Vila Nova de Famalicão. Prosseguiu os seus estudos em Braga, e concluiu-os já em Guimarães, na Academia de Música Valentim Moreira de Sá (hoje Conservatório de Guimarães).
Tinha apenas 15 anos quando conquistou a International Piano Competition “City of San Sebastian”, apesar de ter competido no escalão etário acima do seu (até aos 24).
Aos 16 anos, fez a sua estreia na Casa da Música, no Porto.
Em 2014 conquistou o 1º prémio e o prémio Hvorostovsky no “Piano Voce” International Competition (em Moscovo), e em 2017 o “Santa Cecília” International Competition (no Porto).
Ao todo, Pedro Emanuel Pereira já venceu mais de 2 dezenas de competições internacionais de piano.
Graduou-se com distinção nas Academias de Moscovo e Amesterdão.
Os seus estudos em Moscovo incidiram sobre a obra de Prokofiev e Rachmaninov.
Ao longo de todo o seu trajecto formativo, Pedro teve aulas com Marian Pivka, e foi discípulo de Vera Gornostaeva (em Moscovo) e Naum Grubert (em Amesterdão).
Hoje, é um dos mais virtuosos pianistas da sua geração.
Durante a sua estadia na Rússia, fez mais de 200 concertos (a solo, com orquestra e com grupos de música de câmara).
Participou em festivais por todo o Mundo (Espanha, França, Itália, Alemanha, Suíça, Dinamarca, Eslováquia, Ucrânia, Índia, Tailândia e Estados Unidos), para além claro dos 3 países onde fez a sua formação.
Desde 2018, é Assistente do Professor Naum Grubert, no Conservatório de Amesterdão.
Mas Pedro Emanuel Pereira é também um talentoso compositor.
Depois do sucesso que foi o seu primeiro CD (“Russian Journey”), este ilustre músico vimaranense acaba de lançar outro, com o título “Sons da Minha Terra”...
Miguel Salazar
José Salgado da Silva Perdigão nasce em Guimarães, a 22 de Janeiro de 1971.
Zé Perdigão, como é conhecido no meio artístico, inicia a formação musical na sua freguesia-natal (Fermentões), no Centro Cultural e Recreativo e no Orfeão Litúrgico Coral.
Na década de 90 vence por várias vezes o Festival “Guimarães a Cantar” e passa a integrar várias bandas Pop/Rock.
Em 2008 é convidado por José Cid para gravar o seu primeiro disco – “Os Fados do Rock” –, que se transforma num enorme sucesso.
É convidado por Francisco Ribeiro (dos Madredeus), para gravar “A Junção do Bem”, com Tanya Tagaq, Filipa Pais e Natália Casanova, acompanhado pela Orquestra Nacional do Porto
Em 2009, Zé Perdigão é convidado para abrir o espectáculo de José Cid no Campo Pequeno (Lisboa).
Em 2010, faz a 1ª parte do espectáculo de Michael Bolton, no Coliseu dos Recreios de Lisboa, entrando depois em digressão nacional, com o concerto “Zé Perdigão & Outros Fados”.
Em 2011, dá início à gravação do disco “Sons Ibéricos”, produzido por José Cid.
Em 2012, faz a estreia deste trabalho discográfico na Capital Europeia da Cultura, Guimarães ‘2012, participa no espectáculo de homenagem a António Variações, entra em digressão nacional com André Varandas, cantando temas de Zeca Afonso e Adriano Correia de Oliveira e, em Outubro, parte para o Chile, a convite do Maestro Júlio Ortiz e da Embaixada de Portugal naquele país da América do Sul. Até ao final deste ano, Zé Perdigão faz uma série de 17 espectáculos (com lotações esgotadas e com um enorme sucesso) no Chile, na Argentina e ainda no Uruguai.
Zé Perdigão tem uma formação musical variada, com influência de músicos portugueses e sul-americanos, como André Varandas, os chilenos Jorge Prado e Jorge Coulon, o uruguaio Andres Stagnaro, e o equatoriano Max Berrú.
Ainda durante o anos de 2013, edita o álbum "Sons Ibéricos" e também a sua versão espanhola ("Sonidos Ibéricos"), com poemas de Pablo Neruda, Federico Garcia Lorca e Gabriela Mistral.
Em 2014, é agraciado com o título de “Cidadão Honorário” da cidade de Buenos Aires (Argentina), distinção atribuída pela primeira vez a um artista português.
Em 2016, e a convite da Embaixada de Portugal em Cabo Verde, Zé Perdigão canta a bordo do Navio-Escola Sagres. O veleiro deixa Portugal em direcção ao Rio de Janeiro, para levar a bandeira portuguesa até aos Jogos Olímpicos, naquela cidade brasileira. Fazendo escala na Cidade da Praia, em Cabo Verde, actua para a Delegação do Comité Olímpico de Portugal.
Desde Abril de 2016, Zé Perdigão passa a residir em Cabo Verde, preparando o seu próximo disco, num registo de Mornas, Coladeiras e Batuko.
Em 2018 dá a conhecer a música "Nha Terra", uma lindíssima morna. Está ainda previsto para 2018, o lançamento do seu novo disco "EnCanto".
Fernão Rinada
Bernardo Valentim Moreira de Sá nasceu em Guimarães, no dia 14 de Fevereiro de 1853.
Este ilustre vimaranense notabilizou-se como músico, concertista, maestro, professor, mas principalmente como violinista.
Ao longo da sua carreira musical, participou em variadíssimas “tournées”, tanto no continente europeu como no americano, na companhia de amigos como Viana da Motta, Pablo Casals ou Harold Bauer.
Moreira de Sá foi discípulo do eminente violinista alemão Joseph Joachim. Joachim era, nessa altura, Director da Escola Superior de Música de Berlim, e foi discípulo de Schumann e de Mendelssohn.
Bernardo Moreira de Sá foi professor na Escola Normal do Porto, leccionando as disciplinas de Português, Francês, Inglês, Alemão, Matemática e Música. Chegou a Director da Escola Normal, cargo que ocupou até à data da sua morte.
Fundou sucessivamente a Sociedade de Concertos, a Sociedade de Música de Câmara, a Sociedade de Concertos "Orpheon Portuense" (a mais antiga sociedade de concertos da península Ibérica) e o Quarteto Moreira de Sá.
Fundou o Conservatório de Música do Porto, que também acabou por dirigir.
Do seu espólio literário, constam várias publicações sobre a história da Música, bem como sobre temas a ela associados. Desse espólio, destacam-se a "História da Música", a "História da Evolução Musical", e a "Teoria Matemática da Música". Esta última obra foi escrita em francês, tendo sido estudada e amplamente comentada no Congresso Internacional de Música de Paris, em finais do século XIX. Publicou ainda inúmeros manuais para o ensino, como Selectas e Dicionários de Francês, Português, Inglês e Alemão, ficando célebres as suas "Palestras Musicais".
O Rei Dom Luís pretendeu agraciá-lo com a comenda da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa, mas Moreira de Sá acabou por declinar esse título honorífico.
Do seu círculo de amizades, faziam parte outras eminentes personalidades do meio cultural português e mundial, como eram os casos de Charles Vidor, Leon Sachs, Claude Debussy, Maurice Ravel, Pablo Casals, Harold Bauer, Pablo Sarasate, Guilhermina Suggia, Arthur Rubinstein, Antero de Quental e D. Tomaz de Mello Breyner (Conde de Mafra).
Foi membro honorário de inúmeras sociedades culturais, como a Academia das Ciências de Portugal, a Academia Real de Málaga e a Sociedade Martins Sarmento.
Bernardo Moreira de Sá deu ainda início a uma dinastia de ilustres músicos, como foram os casos das suas netas, a pianista Helena Sá e Costa e a violoncelista Madalena Sá e Costa.
Moreira de Sá faleceu no Porto, no dia 2 de Abril de 1924.
A cidade de Guimarães prestou-lhe o seu tributo, ao dar o seu nome ao largo que liga a alameda de São Dâmaso à avenida Dom Afonso Henriques.
Em honra a este ilustre vimaranense, a Sociedade Musical de Guimarães criou a Academia de Música Valentim Moreira de Sá.
A cidade do Porto também prestou a sua homenagem a Moreira de Sá. A 20 de Maio de 1937, o vereador Dr Almeida Costa apresentou a seguinte proposta à Comissão Administrativa do Porto, que foi aprovada por unanimidade…
“O falecido Professor Bernardo Valentim Moreira de Sá, como violinista e concertista insigne, pedagogo admirável, musicólogo e publicista, erudito e sábio, e ainda pelas suas distintas e notabilíssimas qualidades de carácter e de coração, conquistou, através da sua longa vida de trabalho indefeso, entusiástico e fecundo, a simpatia respeitosa e a admiração sincera de quantos em Portugal conheceram a actividade multímoda, inquebrantável e brilhante desse homem que foi ao mesmo tempo um Artista e um Erudito, a quem a cultura nacional, e sobretudo o meio musical português ficaram devendo reconhecimento indelével, pelos serviços verdadeiramente extraordinários que lhe prestou. Nestas condições tenho a honra de submeter à apreciação de Vossas Excelências a seguinte proposta: - Que, à rua de sentido sudoeste-nordeste perpendicular às ruas de Augusto Gil e Cinco de Outubro, seja dado o nome de Moreira de Sá.”
Fernão Rinada
(caricatura publicada nos blogues Humorgrafe e Memórias de Araduca)
Fontes de pesquisa:
Ribas, uma Dinastia de músicos no Porto do século XIX
Bernardo Valentim Moreira de Sá - Biografia e Obra
Famosa mezzo-soprano russa, que fez um célebre dueto com Plácido Domingo, na interpretação de Carmen, na obra homónima de Bizet, em 1978.
Actualmente, é a Directora Artística do Teatro Mikhailovsky, em São Petersburgo.
Esta foi a segunda (de duas) caricatura que fiz, a convite de Osvaldo de Sousa, para participar numa publicação da Humorgrafe, denominada Vozes Líricas do séc. XX.
Nesta compilação, participaram ainda Artur, Ferreira dos Santos, Gogue (Galiza), Henrique Monteiro, Nelson Santos, Omar Perez (Argentina), Ricardo Galvão, Rui Pimentel, Zé Manel, entre tantos outros...
Barítono norte-americano, que viveu na primeira metade do século XX.
Um das suas interpretações mais famosas foi a de Simon Boccanegra, na obra homónima de Verdi.
É esse papel de Tibbett que está representado nesta caricatura que foi feita, a convite de Osvaldo de Sousa, para participar numa publicação da Humorgrafe, denominada Vozes Líricas do séc. XX.
Nesta publicação, participaram também Artur, Ferreira dos Santos, Gogue (Galiza), Henrique Monteiro, Nelson Santos, Omar Perez (Argentina), Ricardo Galvão, Rui Pimentel, Zé Manel, entre tantos outros...
(esta caricatura também foi publicada no álbum da IX Bienal de Caricatura de Ourense, em 2008)
A Drª Luísa Ramos é especialista em Psiquiatria no Hospital Magalhães Lemos, no Porto.
Paralelamente à sua carreira médica, fez a sua formação em bailado com Pirmin Treku, tendo hoje a sua própria escola.
Foi nesta qualidade que participou na I Sessão Cultural do Hospital Pedro Hispano, com alunas da sua Escola de Dança e Movimento, que interpretaram coreografias da sua autoria, da Valsa de Chopin e da Fortuna de Carl Orff...
(esta caricatura esteve exposta nesta Sessão Cultural, realizada a 11 de Novembro)
(a caricatura foi publicada no catálogo que foi feito para então)
O Dr Rodrigues de Sousa é filho de um emérito clínico Matosinhense - o Dr Sousinha.
Especialista em Pediatria, é o actual Director do Serviço, no Hospital Pedro Hispano (Matosinhos).
Dedica-se também à composição musical, sendo autor de várias obras.
Na I Sessão Cultural deste hospital, três obras do seu repertório ("Avé Maria", "Cantando Fernando Pessoa" e "Balada da Vida") foram interpretadas pelo barítono Nuno Villalonga e pela soprano Conceição Seabra Galante.
Participa na exposição com três desenhos a lápis...
(esta caricatura fez parte desta exposição, realizada a 11 de Novembro)
(esta imagem foi tirada da publicação que foi feita para então)
ligações familiares
sou surda, e depois ? (sofia salazar)
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