Sábado, 9 de Setembro de 2017
VAR - Video And Rescue...

VAR.png

 

 

VAR (Video And Rescue) é uma Força Especial criada pelo Conselho de Arbitragem da FPF, para salvamento de árbitros em apuros. Trata-se de uma adaptação do conceito internacional da SAR (Search And Rescue), e destina-se exclusivamente ao salvamento de árbitros que se encontrem em dificuldades, no estrito cumprimento da sua Missão de benefício dos 3 Estarolas.

Apesar de visar apenas os jogos dos 3 Estarolas, a VAR deverá estar presente em todas as restantes partidas, podendo mesmo ser utilizada se se entender que daí possa vir alguma vantagem para aqueles clubes, nomeadamente para o condicionamento dos clubes não-Estarolas para jogos futuros com algum dos 3 Estarolas. Poderá ainda ser utilizada nesses jogos, como forma de dar formação e experiência aos árbitros previamente recrutados, permitindo assim o aperfeiçoamento da técnica de VAR, para os jogos verdadeiramente importantes (os dos 3 Estarolas).

Cada árbitro não poderá, em NENHUMA circunstância, fazer mais do que 30 jogos de cada Estarola, por época. Não serão admitidas QUAISQUER excepções a esta regra, embora se deva salientar que ela se aplica APENAS a jogos da Liga NOS.

 

Miguel Salazar

 

(NOTA: caso se venha a verificar a criação da Liga ESTAROLA, a VAR deixará de fazer sentido, razão pela qual esta força será imediatamente desmantelada, mantendo-se apenas para os jogos da Taça de Portugal e da Taça da Liga)



publicado por Miguel Salazar às 14:12
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Sexta-feira, 8 de Setembro de 2017
Eh pá... Criem-na lá !...

 

20170908 Liga Estarola.png

 



publicado por Miguel Salazar às 23:29
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Terça-feira, 15 de Agosto de 2017
Do Dicionário da Língua Portuguesa e do Dialecto Estarolês...

20170815 VAR.png



publicado por Miguel Salazar às 13:30
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Terça-feira, 1 de Março de 2016
As línguas bífidas do lagarto "Leão"...

20160301 Lagarto «Leão».png

O leão que Bruno de Carvalho fez renascer com a sua chegada ao Sporting, não foi propriamente um leão autêntico, daqueles com pêlo e juba, e muito menos o felino que desde tempos imemoriais tem sido considerado como sendo o Rei da Selva.

Aquilo que o actual Presidente do Sporting fez renascer em Alvalade, foi apenas um réptil com a pele escamada e listada de verde e branco, um lagarto a quem ele maliciosamente deu o nome de... "Leão", e com quem ele assim vai conseguindo iludir os mais crédulos dos sportinguistas (e apenas estes).

O facto de se tratar de um lagarto-de-gola (espécie australiana que abre uma exuberante gola para intimidar os seus inimigos), ajuda a iludir esses adeptos, que assim tomam essa gola pela juba de um leão.

Com Bruno de Carvalho, o lagarto já tinha nascido com uma língua bífida, comprida, maledicente e venenosa, mas com a chegada de Jorge Jesus e Octávio Machado, o "Leão" passou a ter três. Três línguas igualmente bífidas, compridas, maledicentes e venenosas, qual delas a mais viperina.

Aquilo com que nenhum deles contava, era com o que os esperava em Guimarães.

De visita ao Dom Afonso Henriques, o lagarto "Leão" perdeu os seus três pios de uma só vez.

Assim mesmo... em Guimarães, cortou-se-lhes o pio aos três, com uma machadada só...

 

José Rialto



publicado por Miguel Salazar às 21:06
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Quinta-feira, 6 de Novembro de 2014
Uma corrida muito peculiar...

20141106 Corrida peculiar.png

Já lá dizia George Orwell, na sua fábula Animal Farm, publicada em 1945...

"All animals are equal... but some animals are more equal than others"

 



publicado por Miguel Salazar às 23:03
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Quinta-feira, 30 de Outubro de 2014
Para que a História não se repita...

20141030 o Rei (de) Leão.jpg

 

 
 
É bem conhecido o episódio de Egas Moniz durante o cerco que o Rei de Leão montou a Guimarães, pouco tempo depois da Batalha de São Mamede. Atormentado com a perspectiva das agruras e da fome que seguramente iriam surgir com a manutenção desse cerco, o Aio de Dom Afonso Henriques resolveu fazer, à rebelia do seu Senhor, um acordo com o Rei de Leão. A promessa de Egas Moniz, que garantia a Afonso VII a vassalagem do seu primo, foi argumento suficiente para que o Leonês levantasse o cerco e regressasse à sua Corte em Toledo. O resto da história conta-se em poucas palavras.
Confrontado com a ira de Afonso Henriques quando soube do sucedido, e vendo que o seu Senhor não iria cumprir a promessa que tinha feito ao Rei de Leão, Egas Moniz tinha de fazer alguma coisa para tentar manter a sua dignidade. Decidiu então dirigir-se a Toledo para oferecer a sua vida, conjuntamente com a da sua mulher e a dos seus dois filhos, como única forma de recuperar a sua honra.
Pois bem, a memória desse episódio ainda se mantém bem viva na cabeça de Afonso, mesmo quase 9 séculos depois dele ter acontecido. Quando Domitílio, vigilante do alto da torre de menagem do castelo, alertava para a chegada do Rei Leão, Afonso compreendeu mal as suas palavras. Pensando estar novamente perante o Rei DE Leão, temeu que essas memórias antigas pudessem assaltar também o seu velho Aio. E assim sendo, não era tempo de repetir erros do passado...
- O Rei de Leão ??  Rápido, prendam o Egas !...
 
José Rialto


publicado por Miguel Salazar às 23:53
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Quarta-feira, 29 de Outubro de 2014
o Corredor Invisível...

A visão da realidade...

O Vitória é actualmente o 3º classificado da Liga, à frente do Sporting, a escassos 2 pontos do líder Benfica e apenas a 1 do FCPorto. Pois bem (mal), esse facto é literalmente ignorado por tudo quanto é pasquim desportivo. Todos eles vão divagando como se a discussão da liderança fosse hoje-em-dia uma questão a 3 (estarolas).

As tendências clubísticas de cada um desses pasquins são distintas e por demais conhecidas de toda a gente, mas apesar dessas diferenças, há algumas características que os unem: a mediocridade, e o desprezo pela verdade desportiva, pela equidade de tratamento e afinal pelo Desporto em geral. Não é de hoje. Sempre assim foi. É o nosso triste fado de ter tantos pasquins e não ter um único verdadeiro jornal desportivo digno desse nome.

Nas televisões, a falta de nível jornalístico é exactamente a mesma, tal como são os mesmos, a mediocridade e o desprezo pelos valores supostamente aprendidos durante a sua formação jornalística. O Vitória imiscui-se na luta pela liderança, jogando actualmente com 6-7 jogadores nacionais na sua equipa principal, sendo uma grande parte deles oriunda da nossa formação e quase todos da equipa B. O Benfica joga com apenas 1 jogador português e o FCPorto quase sempre sem nenhum. Pois apesar disso, ainda há bem pouco tempo se viu na televisão um programa sobre a formação no futebol, em que conseguiram estar a falar quase duas horas apenas dos três estarolas, não dispensando uma palavra que fosse ao clube que, a par do Sporting, melhor trabalha nesse aspecto – o Vitória. Mas quando o Benfica, por uma única vez e numa partida menos exigente, utilizou meia dúzia de jogadores nacionais, logo esse facto serviu para se encherem capas de jornais e dezenas de páginas interiores, tecendo-se os maiores encómios à alegadamente renascida formação Benfiquista. Como se por ventura uma andorinha fosse capaz de fazer a Primavera.

A luta é inglória, e é lamentável que no Vitória, a única voz que se faz ouvir seja a do treinador. Em primeira instância não era a ele que deveria competir a defesa do clube.

Mas ainda voltando à questão da liderança do campeonato, a verdade é só uma... para toda a Comunicação Social, os 3 estarolas continuarão a ser os únicos a correr nessa luta.

A visão dos pasquineiros...

Por mais imiscuído que esteja o Vitória, para eles e para o Sistema, haveremos de continuar a ser... o Corredor Invisível. E se o tempo não se encarregar de nos afastar dessa luta, há-de ser o Sistema a fazê-lo. Afinal, para que servem as Comissões de Arbitragem e de Disciplina, senão para isso mesmo?...

 

José Rialtoblogue DEPOIS FALAMOS

 

 

 



publicado por Miguel Salazar às 01:36
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Sexta-feira, 11 de Julho de 2014
Brindar com a Taça...

Foi um Festival Gastronómico à escala nacional, e teve um enorme sucesso.

A verdade é que até nem começou nada bem.

Na primeira degustação, servida em Guimarães, o Arroz de Cabidela de Frango foi servido com demasiado vinagre e a refeição caiu muito mal a Tozé Mendes. Coitado do homem que ficou a vomitar a noite toda. Nessa altura, a única boa notícia era a de que a partir daí as coisas só poderiam melhorar.

Em Vila Nova de Gaia, a Costeleta de Dragão estava um primor, de tão saborosa.

Um Naco de Leão à Conquistador foi o prato seguinte, servido num dos muitos restaurantes de altíssima qualidade de Guimarães.

No Seixal, serviu-se um Frango no Churrasco devidamente apreciado e degustado pelo nosso gastrónomo.

 

 

De volta a Guimarães, novo prato de carne, desta vez com uma Asa Estufada de Dragão que estava divinal.

O Festival terminou numa Adega Regional em Alcochete, onde Tozé Mendes se deliciou com uma Coxa de Leão na Brasa. Teria sido melhor ainda se lhe tivessem servido um pouco de vinho para acompanhar o petisco, mas a verdade é que o dono da tasca se recusou a dispensar a taça para que Tozé Mendes o pudesse fazer. Ironia curiosa lhe reservou o destino, que fez com que apesar de ter sido o vimaranense a não beber o que quer que fosse àquela refeição, tivesse sido o dono da tasca a ficar a seco.

A solução foi esperar pelo regresso a Guimarães. E aí, já em casa, Tozé Mendes levantou finalmente a taça, brindando aos seus jovens Conquistadores...

 

NOTA FINAL

Aquilo que de mais curioso aconteceu no Festival Gastronómico foi o facto de Tozé Mendes nunca se ter sentido tentado a trocar o nosso clube por qualquer outro que lhe proporcionasse maiores vantagens financeiras ou maior mediatismo. Não é que o seu comportamento apontasse para isso, mas com aquele apelido... quem diria?...

 

José Rialto



publicado por Miguel Salazar às 16:42
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Segunda-feira, 23 de Setembro de 2013
Glórias Desportivas (20) - gémeos Castro …

Domingos e Dionísio da Silva Castro nasceram em Guimarães, a 22 de Novembro de 1963.

Domingos Castro iniciou a sua carreira no Fermentões, passou pela Lameirinho e ingressou no Sporting em 1984, clube onde se manteve durante 16 anos. Correu pelo Maratona e terminou a sua carreira ao serviço da ARD Gémeos Castro.

Em pista, Domingos Castro foi 4 vezes Campeão Nacional dos 10.000m (1986, 1987, 1992 e 1993), 4 vezes Campeão Nacional dos 5.000m (1986, 1987, 1989 e 2000), 2 vezes medalha de Ouro dos 5.000m na Taça da Europa (1987 e 1993) e, na prova dos 10.000m desta mesma competição, foi medalha de Ouro em 1989, e medalha de Prata em 1997.

Domingos Castro foi vice-Campeão Mundial dos 5.000m (Roma’1987).

Venceu os 10.000m dos Jogos da Boa-Vontade (Moscovo, 1986) e os 5.000m do Meeting Ivo Van Damme (Bruxelas, 1986).

Venceu as provas de 5.000m dos Meetings de Saint-Denis (Paris’1987) e de Shizvoka’1988, da Taça da Europa de 1987 e do Torneio Internacional de Lisboa’1987, tendo ficado em 2º lugar no Meeting de Zurique’1987.

Em corta-mato, foi 5 vezes Campeão Nacional (1990, 1993, 1994, 1998 e 2003) e 5 vezes vencedor da Taça dos Clubes Campeões Europeus (1989 e 1991-1994).

Foi vice-Campeão Europeu de Corta-Mato (Alnwick’1994).

Venceu, por quatro vezes, o Cross Internacional de Venta de Baños.

Participou em 17 Campeonatos do Mundo de Corta-Mato.

Na maratona, Domingos Castro venceu as de Paris’1995 e Roterdão’1997.

Participou em quatro edições dos Jogos Olímpicos (Seoul’1988, Barcelona’1992, Atlanta’1996 e Sydney’2000).

Nas provas por clubes, todos os seus títulos foram conquistados com a camisola do Sporting, com excepção do de Campeão Nacional de 5.000m do ano 2000, que venceu com as cores do Maratona, e o de Campeão Nacional de corta-mato de 2003, que venceu com a camisola da Associação Recreativa e Desportiva Gémeos Castro.

Dionísio Castro iniciou a sua carreira na Lameirinho, passando depois pela Grundig, até chegar ao Sporting em 1985 (um ano depois de Domingos), clube cujas cores defendeu durante 13 anos. Em 1998, Dionísio Castro assinou pelos brasileiros do Pão de Açúcar, clube onde viria a terminar prematuramente a sua carreira, no ano de 1999, por lesão.

Ao serviço do Sporting, Dionísio Castro foi Campeão Nacional dos 5.000m (1990), Campeão Nacional e Ibérico dos 10.000m, Campeão Nacional de Estrada e duas vezes Campeão Nacional de Corta-Mato. Conquistou ainda 7 Taças dos Clubes Campeões Europeus de Corta-Mato, por equipas.

A 31 de Março de 1990, estabeleceu a melhor marca mundial dos 20.000m, com 57’18,4”. Esta marca ainda é, hoje-em-dia, a melhor marca europeia de todos os tempos.

Participou em duas Olimpíadas (Seoul’1988 e Barcelona’1992), três Campeonatos do Mundo (Roma’1987, Tóquio’1991 e Atenas’1997) e dois Campeonatos da Europa (Estugarda’1986 e Split’1990).

 

A caricatura representa os gémeos Castro na final dos 5.000m do 2º Campeonato do Mundo da IAAF (Roma, 1987), em que Domingos (à esquerda) se sagrou vice-Campeão Mundial e Dionísio (à direita) foi 8º lugar, a escassos 3,35" do seu irmão...

 

Fernão Rinada



publicado por Miguel Salazar às 20:13
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Sexta-feira, 2 de Agosto de 2013
Glórias Desportivas (16) - Pedro Mendes ...

Pedro Miguel da Silva Mendes nasceu em Guimarães, a 26 de Fevereiro de 1979.

Pedro Mendes fez a sua formação no Vitória e estreou-se como profissional no Felgueiras, na época de 1998/99.

Na época seguinte regressou ao Vitória onde se manteve até 2003.

Ao serviço do Vitória, Pedro Mendes realizou 82 jogos, e marcou 7 golos.

A caricatura representa Pedro Mendes na última época ao serviço do Vitória (2002/03).

Na época de 2003/04 transferiu-se para o FCPorto, clube ao serviço do qual conquistou a Supertaça Cândido de Oliveira, o Campeonato Nacional e a Liga dos Campeões.

Em 2004/05 emigrou para Inglaterra, para representar o Tottenham Hotspur durante dois anos, e o Portsmouth, durante outros dois.

Ao serviço do Portsmouth, venceu uma FA Cup, tendo marcado indelevelmente o coração de todos nós, quando celebrou esta conquista com o cachecol do Vitória ao pescoço.

Os dois anos seguintes passou-os na Escócia, ao serviço do Glasgow Rangers, vencendo duas vezes a Scottish Premier League.

Em Janeiro de 2010, Pedro Mendes regressou a Portugal, para ingressar no Sporting.

Terminou a sua carreira em 2011/12, no clube do seu coração - o Vitória Sport Clube.

Foi internacional, com a camisola da Selecção Nacional, em 12 ocasiões.

Pedro Mendes é Embaixador da Cidade Europeia do Desporto, Guimarães'2013...

 

Fernão Rinada



publicado por Miguel Salazar às 20:13
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Terça-feira, 11 de Junho de 2013
Glórias Desportivas (12) - Carlos Carneiro ...

Carlos Hugo Freitas Carneiro nasceu em Guimarães, no dia 3 de Março de 1982.

Carlos Carneiro fez a sua formação no Vitória, no Xico d' Holanda e no ABC de Braga. 

A carreira profissional deste Central iniciou-se em 2002/2003, ainda ao serviço do ABC. Esteve emprestado ao Fafe e ao BoavistaVestiu a camisola do Madeira SAD durante 3 anos. Em 2007/2008 assinou pelo Benfica, onde ainda se encontra.

Foi Campeão Nacional de juvenis pelo Xico d' Holanda e bi-Campeão Nacional de juniores pelo ABCFoi Campeão Nacional pelo Madeira SAD (2004/2005) e pelo Benfica (2007/2008). Ainda com a camisola do Benfica, venceu uma Taça de Portugal (2010/2011), duas Supertaças (2010/2011, 2012/2013) e uma Taça da Liga (2008/2009).

Na época de 2010/2011, Carlos Carneiro foi considerado o jogador mais valioso da Liga Portuguesa de Andebol.

É internacional português desde 2003, sendo actualmente o Capitão da Selecção Nacional...

 

Fernão Rinada

 

NOTA: em 2015/2016 assinou pelo Sporting.



publicado por Miguel Salazar às 20:13
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Quarta-feira, 20 de Fevereiro de 2013
ex-Velhas Glórias Vitorianas (4) - Romeu ...

Romeu Fernando Fernandes da Silva, nasceu em Vila Praia de Âncora, no dia 4 de Março de 1954.

Romeu fez parte da sua formação em Moçambique, consecutivamente no 1º de Maio (Lourenço Marques) e no Sporting da Beira, vindo a fazer o último ano júnior, já ao serviço do Vitória.

Na época de 1972/73, o então treinador Mário Wilson lançou-o na primeira equipa, com apenas 18 anos de idade.

Jogou de branco vestido até à época de 1975/76, temporada em que se transferiu para o Benfica.

Duas épocas mais tarde, voltou ao Vitória, que lhe relançou a carreira.

É desta sua segunda passagem a presente caricatura de Romeu (época de 1977/78).

Entre 1979 e 1983 jogou no FCPorto.

Em 1983/84 assinou pelo Sporting, onde permaneceu durante 3 temporadas.

Em 1986/87 jogou pelo Salgueiros, e na época seguinte representou o Amora, já na 2ª Divisão Nacional.

Concluiu a sua carreira de jogador de futebol no final dessa época de 1987/88.

Defendeu a camisola da selecção nacional em 8 ocasiões.

 

Como treinador, Romeu Silva iniciou-se como Adjunto, no Sporting, em 1991/92.

Ainda como Adjunto, esteve duas épocas no Vitória e uma no Belenenses.

A primeira experiência como treinador-principal, aconteceu ao serviço do Torreense (2ª Divisão de Honra), em 1994/95.

Em 1995/96 voltou como Adjunto a Guimarães, para mais duas temporadas.

Passou pelo Sporting e, em 1998/99 tem a sua segunda experiência como técnico-principal, no Lourosa.

Foi Observador no Benfica durante 2 épocas, e fez a sua terceira incursão, em 2003/2004, primeiro ao serviço do Paredes, e depois no Olivais e Moscavide.

Em 2006, fez a sua última época como treinador, nos angolanos do Interclube.

 

O “alter ego“ de Romeu foi uma Velha Glória do blogue D. Afonso Henriques. Escreveu um único artigo, no dia 2 de Abril de 2005, antes de ter deixado de ser seu comentador residente…

 

Fernão Rinada

 

(referências biográficas e fotográficas: Glórias do Passado, Wikipédia e livro "86 ANOS DE HISTÓRIA DO VITÓRIA SPORT CLUBE",  de Custódio Garcia)

(caricatura publicada no Dom Afonso Henriques)



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Segunda-feira, 11 de Fevereiro de 2013
Velhas Glórias Vitorianas (16) - Mendes …

António da Silva Mendes nasceu no dia 18 de Outubro de 1937, em Lisboa.

Mendes fez toda a sua formação no Benfica, embora o início deste período tenha conhecido contornos muito bizarros pois, a determinada altura, Mendes treinava alternadamente no Benfica e no Sporting (poderá ler este curiosíssimo episódio no blogue Glórias do Passado).

Em 1957/1958, pela mão de Otto Glória, fez então o seu primeiro jogo pela equipa principal do Benfica.

Afastado da equipa principal pelo treinador Bela Guttmann, que entretanto tinha sido contratado, Mendes acabou por se transferir para o Vitória na temporada de 1962/1963.

Logo na sua primeira época, Mendes ajudou o clube a atingir a sua segunda final da Taça de Portugal, que no entanto viria a perder para o Sporting.

É desta final, a presente caricatura de Mendes.

Vestiu a camisola do Vitória durante 9 temporadas, pondo termo à sua carreira de jogador, no final da época de 1970/1971.

Mendes é ainda hoje um dos maiores goleadores vitorianos de todos os tempos. Para isso muito contribuiu o seu fabuloso remate, que também fez com que tivesse ficado conhecido por "pé canhão".

Mendes integrou a Selecção Militar em variadas ocasiões, tendo-se mesmo sagrado Campeão Europeu, em 1958.

Integrou a selecção nacional num único jogo, frente à Suécia em 1966, mas essa internacionalização fez história por ter sido a primeira de um jogador português, na história do Vitória.


Como treinador de futebol, António Mendes orientou consecutivamente o Paços de Ferreira, o Felgueiras, o S.Martinho do Campo, o FC Laon (França) e o Ponte da Barca.


O “alter ego“ de Mendes é a mais recente das Velhas Glórias, no blogue D. Afonso Henriques. A sua estreia aconteceu a 3 de Novembro de 2010…


Fernão Rinada


(referências biográficas e fotográficas utilizadas: blogue Glórias do Passado e livro "86 ANOS DE HISTÓRIA DO VITÓRIA SPORT CLUBE", de Custódio Garcia)

(caricatura publicada no Dom Afonso Henriques)




publicado por Miguel Salazar às 00:01
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Terça-feira, 29 de Janeiro de 2013
Velhas Glórias Vitorianas (14) - Capucho …

Nuno Fernando Gonçalves da Rocha, nasceu em Barcelos, no dia 21 de Fevereiro de 1972.

Capucho, como ficou conhecido no meio futebolístico, fez toda a sua formação no Gil Vicente.

Iniciou a sua carreira profissional em 1990/1991, no mesmo Gil Vicente.

Durante as duas épocas que jogou na equipa gilista, Capucho integrou a selecção nacional sub-20, que se sagrou Campeã Mundial em Lisboa, no ano de 1991.

Em 1992/1993, transferiu-se para o Sporting, onde se manteve durante 3 temporadas.

Em 1995/1996 veio para o Vitória. Defendeu as nossas cores durante 2 épocas. Neste período, participou nos Jogos Olímpicos de Atlanta, em 1996, quando a selecção se classificou em 4º lugar.

Esta caricatura de Capucho é referente à histórica eliminação de um dos então principais candidatos à conquista da Taça UEFA de 1996/1997 - o Parma, de Itália.

O nível atingido ao serviço do Vitória, relançou a sua carreira, proporcionando-lhe a transferência para o FC Porto. Jogou de azul-e-branco durante 6 anos.

Em 2003/2004 assinou pelos escoceses do Glasgow Rangers e, na época seguinte, pelos galegos do Celta.

Colocou um ponto final na sua carreira de jogador no final desta época.

Foi internacional português em 34 ocasiões, tendo marcado 2 golos.

 

O “alter ego“ de Capucho é uma Velha Glória do D. Afonso Henriques. Escreveu neste blogue, pela primeira vez, em 20 de Junho de 2007…

 

Fernão Rinada

 

(referências biográficas e fotográficas utilizadas: blogue Glórias do Passado, Wikipédia e livro "86 ANOS DE HISTÓRIA DO VITÓRIA SPORT CLUBE", de Custódio Garcia)

(caricatura publicada no Dom Afonso Henriques)

 



publicado por Miguel Salazar às 00:01
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Sábado, 19 de Janeiro de 2013
Glórias Desportivas (1) - Rui Silva ...

Rui de Sousa Martins da Silva nasceu em Guimarães, a 28 de Abril de 1992.

Rui Silva é irmão de Nuno Silva (jogador de andebol do Sporting), e filho de Paula Ferrão (ex-Presidente e antiga jogadora do Xico d'Holanda) e de Miguel Matos (antigo jogador do Xico).

Fez toda a sua formação neste clube. Foi sempre um predestinado para a prática da modalidade, tendo chegado a ser observado pelos catalães do todo-poderoso Barcelona. Em 2010/11, assinou pelo Sporting (tal como o seu irmão viria a fazer em 2012/13).

Teve a sua primeira internacionalização pela Selecção Nacional principal em 2011/12, com apenas 19 anos.

Ao serviço do Xico, Rui Silva foi Campeão Nacional da 1ª divisão (2008/09), Campeão Nacional júnior (2008/09), juvenil (2006/07), iniciado (2005/06 e 2006/07) e infantil (2005/06).
Ainda ao serviço deste histórico clube vimaranense, venceu uma Taça de Portugal (2009/10).

Ao serviço da Selecção Nacional sub-20, foi vice-Campeão Europeu, em 2009/10.

Foi o melhor marcador do Campeonato Nacional em 2009/10 e o melhor marcador português em 2010/11.

A caricatura é referente ao tempo em que ainda defendia as cores do Xico d'Holanda.

Rui Silva é Embaixador da Cidade Europeia do Desporto, Guimarães’2013...
 
Fernão Rinada
 
ACTUALIZAÇÕES:
Em Julho de 2013, Rui Silva sagra-se Campeão Europeu Universitário (Katowice, Polónia), pela Universidade Minho...
Na época de 2015/2016, assina pelo FCPorto...


publicado por Miguel Salazar às 20:13
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Quinta-feira, 4 de Outubro de 2012
"Liédson resolvia"...

Ponta-de-lança brasileiro, defendeu as cores do Sporting durante 8 épocas (entre 2003/2004 e 2010/2011).

Em 2004/2005, foi o melhor marcador do Campeonato Nacional (Liga), com 35 golos, e o segundo melhor da Taça UEFA, com 9.

Em 2006/2007, voltou a conquistar a Bola de Prata, desta feita com apenas 15 golos.

Liédson foi a solução para tantos jogos, que ficou célebre a frase "Liédson resolve".

A carreira do "Levezinho" tem várias curiosidades, sendo uma das mais interessantes o facto de ter marcado o 100º golo, em Portugal, no decurso do seu 250º jogo pelo Sporting.

Em Agosto de 2009, com quase 32 anos de idade, naturalizou-se português para poder representar a Selecção Nacional no Campeonato do Mundo de 2010, na África do Sul, onde marcou um golo, contra a Coreia do Norte.

Ao serviço da Selecção Nacional, jogou um total de 14 partidas, durante as quais marcou 4 golos.


ACTUALIZAÇÃO (em 9 Outubro 2012)

Que falta faz Liédson a este Sporting que até hoje, em 6 jornadas, apenas venceu uma partida, em Alvalade, contra o Gil Vicente, por 2-1, e com o golo da vitória a ser marcado a 5´do fim...


Fernão Rinada




publicado por Miguel Salazar às 14:58
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Domingo, 27 de Fevereiro de 2011
O inevitável final de Paulo Sérgio...

As histórias de Paulo Sérgio e do Gollum (no Senhor dos Aneis), são histórias de cobiça e obsessão, de ignóbeis traições que já foram contadas em artigo anterior (ver A estátua).

Havia demasiadas coincidências entre os dois, para que os seus finais pudessem ser diferentes.

 

Era inevitável que a história de Paulo Sérgio tivesse o mesmo trágico final da do Gollum, que acabou devorado pela lava incandescente, no interior do Monte da Perdição, vítima da sua própria obsessão.

Mas a maior coincidência de todas haveria de ser ainda outra.

É que, apesar do enorme dramatismo de ambas as situações, em nenhuma delas houve alguém que chorasse a perda de tão sinistras personagens.

Paulo Sérgio há-de "reencarnar" um dia, num qualquer outro clube, necessariamente bem mais modesto, onde terá à sua espera aquele boné cor-de-laranja que tão bem lhe assenta, e do qual tanta falta sentiu...

 

José Rialto



publicado por Miguel Salazar às 00:50
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Sábado, 26 de Fevereiro de 2011
Finalmente, a justiça !...

Finalmente, fez-se justiça. Uma justiça dourada, é certo, mas ainda assim... JUSTIÇA.

Não estivéssemos nós em Portugal e provavelmente as coisas não se passariam assim, mas como estamos, o paulinho do Boné acaba por ter o mesmo tratamento de todos os senhores administradores responsáveis por gestões danosas - despedidos com indemnizações principescas.

É assim que em Portugal se "castiga" a incompetência, e o indivíduo do Boné não é nem mais nem menos incompetente do que todos esses "boys" que por aqui proliferam...

 

Enquanto que não publico "O inevitável final de Paulo Sérgio...", deixo-vos com o cartoon que na altura desenhei a respeito da sua traição.

O cartoon é de 16 de Maio de 2010...

 

A estátua...


 

 

Paulo Sérgio disse, com a sua enorme mas só mais recentemente conhecida desfaçatez, que se as coisas lhe tivessem corrido apenas um pouco melhor, os vitorianos até lhe teriam "feito uma estátua".

O seu comportamento nestas últimas quatro semanas, fez-me recordar uma história de cobiça e traição, contada por Tolkien na saga d' O Senhor dos Aneis.

No essencial, a história era mais ou menos assim...

 

Sméagol e Déagol eram Hobbits, primos e melhores amigos, que viviam numa aldeia nos prados de Gladden Fields. 

Um dia, quando ambos pescavam no seu barco, Déagol caiu à água e encontrou um lindíssimo anel de ouro no fundo do rio. Deágol estava radiante com a sua descoberta, mas era Smeágol quem estava realmente enfeitiçado pelo anel ("the precious"). O deslumbramento e a cobiça fizeram com que Sméagol esquecesse todos os seus princípios e até a sua grande amizade pelo primo. Cego e obcecado pela ganância, não hesitou em fazer o que fosse necessário para conseguir os seus intentos. Smeágol matou o seu primo e assim se apoderou do anel.

"We wantsss it !  We lovesss it !  And he wanted to keepsss it from usss...", repetia para si mesmo, uma e outra vez.

Os Hobbits, em estado de choque ao saber da atrocidade cometida e estupefactos com a frieza glaciar de Smeágol, acabaram por o expulsar da aldeia, banindo-o para sempre.

O tempo, a solidão e a fome, transformaram-no numa criatura deformada e hedionda, que passou a ser conhecida pelo Gollum. Esquecido da sua antiga identidade, acabou por se convencer que o seu corpo era partilhado por dois seres distintos - ele próprio Gollum, e Sméagol, uma personagem que já não reconhecia. A criatura sofria de dupla personalidade, num conflito permanente entre a inocência de Sméagol e a crueldade do Gollum. Só assim se poderia justificar o facto de parecer sempre tão honesto numas alturas, e ser tão traiçoeiro noutras.

Inevitavelmente, a história de Gollum teria de ter um final trágico.

A sua obsessão pelo anel do poder acabou por lhe custar a vida, anos mais tarde, na lava do Monte da Perdição...

 

E para terminar, apenas uma questão... será que Paulo Sérgio estaria realmente a falar a sério a respeito da tal estátua?

Pois bem, na dúvida, aqui está aquela que lhe dedicamos, feita em bronze para que o verdete lhe recorde para sempre a cor que o há-de levar, seguramente, à sua própria perdição...


José Rialto



publicado por Miguel Salazar às 12:44
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Sexta-feira, 18 de Fevereiro de 2011
Velhas Glórias Vitorianas (3) - Pedro Mendes …

Pedro Miguel da Silva Mendes, nasceu em Guimarães, a 26 de Fevereiro de 1979.

Pedro Mendes fez a sua formação no Vitória e estreou-se como profissional no Felgueiras, na época de 1998/99.

Na época seguinte regressou ao Vitória onde se manteve até 2003.

Ao serviço do Vitória, Pedro Mendes realizou 82 jogos, e marcou 7 golos.

A caricatura representa Pedro Mendes na última época ao serviço do Vitória (2002/03).

Na época de 2003/04 transferiu-se para o FCPorto, clube ao serviço do qual conquistou a Supertaça Cândido de Oliveira, o Campeonato Nacional e a Liga dos Campeões.

Em 2004/05 emigrou para Inglaterra, para representar o Tottenham Hotspur durante dois anos, e o Portsmouth, durante outros dois.

Ao serviço do Portsmouth, venceu uma FA Cup, tendo marcado indelevelmente o coração de todos nós, quando celebrou esta conquista com o cachecol do Vitória ao pescoço.

Os dois anos seguintes passou-os na Escócia, ao serviço do Glasgow Rangers, vencendo, pelas duas vezes, a Scottish Premier League.

Em Janeiro de 2010, Pedro Mendes regressou a Portugal, para ingressar no Sporting, clube que actualmente representa.

Já foi internacional, com a camisola da Selecção Nacional, em 5 ocasiões.

Pedro Mendes será seguramente um dos maiores sucessos das escolas de formação do Vitória.

 

O “alter ego“ de Pedro Mendes é outra das Velhas Glórias do blogue D. Afonso Henriques. Pedro Mendes estreou-se a escrever no blogue no dia 22 de Outubro de 2004, apenas 3 dias após a sua criação…

 

Fernão Rinada


(referências biográficas e fotográficas utilizadas: blogue Glórias do Passado e livro "86 ANOS DE HISTÓRIA DO VITÓRIA SPORT CLUBE", de Custódio Garcia)

(caricatura publicada no Dom Afonso Henriques e no Depois Falamos)



publicado por Miguel Salazar às 22:09
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Sexta-feira, 11 de Fevereiro de 2011
Velhas Glórias Vitorianas (2) - Paulinho Cascavel …

 

Paulo Roberto Bacinello, nasce na cidade de Cascavel (Brasil), no ano de 1959.

Paulinho Cascavel, como ficou conhecido para o futebol, inicia a sua carreira no Cascavel Esporte Clube, passando depois pelo Criciúma EC, pelo Joinville EC e ainda pelo Fluminense, donde se transfere, em 1985, para o FCPorto.

Com a titularidade tapada por Fernando Gomes, acaba por ser cedido ao Vitória, envolvido no acordo de transferência do nosso guarda-redes júnior – Best – para as Antas.

Paulinho Cascavel joga durante duas épocas no Vitória, naquele que terá sido provavelmente o período de maior fulgor de sempre do futebol vitoriano.

Cascavel marca 25 golos, logo na sua primeira época (1985/1986).

Na segunda, marca 22 golos para o campeonato, facto que lhe assegura o título de Melhor Marcador da prova, e a conquista da sua primeira “Bola de Prata” (segunda para o Vitória). É esse o facto que está representado nesta caricatura.

Nesta mesma época de 1986/1987, marca 5 golos nos jogos da Taça UEFA, o que faz dele o melhor marcador vitoriano de todos os tempos, nas competições europeias.

Esta época de 1986/1987, constitui a melhor prestação de sempre do Vitória nas competições europeias, ao atingir os quartos-de-final da prova.

Em 1987/1988, Cascavel transfere-se para o Sporting, onde conquista de imediato a sua segunda “Bola de Prata”.

Depois do Sporting, ainda irá representar o Gil Vicente, onde porá um ponto final na sua carreira, no ano de 1991.

 

O seu “alter ego“ é uma Velha Glória do D. Afonso Henriques. Escreve o seu primeiro artigo a 22 de Outubro de 2004 (3 dias depois da criação do blogue)…


José Rialto

 

(referências biográficas e fotográficas utilizadas: blogue Glórias do Passado e livro "86 ANOS DE HISTÓRIA DO VITÓRIA SPORT CLUBE", de Custódio Garcia)

(caricatura publicada nos blogues Dom Afonso Henriques e no Depois Falamos)



publicado por Miguel Salazar às 22:09
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Domingo, 23 de Janeiro de 2011
Travaços, o Zé da Europa...

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

"Portugal não figura entre os seis primeiros países da Europa do futebol, mas possui um interior-direito, Travaços, que vale quatro mil contos. Travaços, com um penteado impecável, é tão brilhante com os pés como o seu inalterável penteado de brilhantina"

Jornalista inglês, em 1955

 

José Travaços fazia parte de um grupo de cinco futebolistas de eleição, que fez furor na equipa do Sporting das décadas de 40 e 50, e que ficaram conhecidos pelos “cinco violinos”.

Juntamente com Jesus Correia, Albano, Vasques e Peyroteo, os “cinco violinos” eram um verdadeiro pesadelo para as defesas adversárias.

Travaços jogava na posição de interior-direito e representou o Sporting Clube de Portugal entre 1947 e 1958, tendo sido Campeão Nacional por 8 vezes, e vencedor da Taça nas épocas de 1947/48 e 1953/54.

Travaços foi o autor do golo do Sporting, contra o FCPorto, imortalizado no cinema e na televisão, através do filme “O Leão da Estrela”.

Ao longo da sua carreira, Travaços foi autor de 172 golos (99 no campeonato).

Representou a Selecção Nacional por 35 vezes, ao serviço da qual marcou 6 golos.

Travaços viria a ficar conhecido pelo “Zé da Europa”, por ter sido o primeiro português a integrar uma selecção europeia.

 

José Rialto

 

(referências biográficas e fotográficas utilizadas: blogue Armazém Leonino)

(desenhado para o Armazém Leonino; publicado no Armazém Leonino e no Humorgrafe)



publicado por Miguel Salazar às 00:00
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Quinta-feira, 11 de Novembro de 2010
o Justiceiro...

O jogo de Alvalade até nem começou nada bem.

O Sporting entrou a dominar a partida, com algumas ocasiões de golo falhadas, é certo, mas que ao contrário do que os jornaleiros do regime tanto alardearam, eram mais consequência das grandes intervenções de Nilson, do que propriamente do demérito dos jogadores leoninos.

E Nilson, ao invés do que esses jornaleiros parecem pensar (se é que pensam de todo), não é um poste nem uma trave, mas sim um jogador como qualquer outro dos restantes dez que compõem a nossa equipa.

E a incapacidade do Sporting em conseguir materializar o seu ascendente era tanta, que o árbitro assistente, desesperado, se viu obrigado a branquear um claríssimo fora-de-jogo, de forma a permitir a prossecução de uma jogada perigosa que haveria de culminar com o golo leonino.

Nelson Moniz, ao sacrificar-se por um bem maior (o do Sporting) deverá ter imaginado que estaria a fazer jus ao seu apelido, tornando-se num mártir como aconteceu há muitos séculos atrás com Martim Moniz (mas este numa atitude bem mais honrada).

E como se isso não bastasse, esse mesmo senhor que não conseguiu ver a mais do que evidente posição irregular do jogador sportinguista, e tão pouco o abalroamento de Evaldo a Nilson (que acabou com o guarda-redes vitoriano no fundo da baliza), já foi capaz de ver aquilo que não aconteceu, que foi considerar como golo uma bola que jamais ultrapassou a linha de baliza.

E isto é que é verdadeiramente espantoso.

É admissível, embora não seja desejável, que alguém não valide um golo numa jogada em que a bola entra na baliza, porque simplesmente poderá não o ter visto.

Ou seja, aconteceu, mas por algum motivo (seja por distracção ou por “distracção”) o árbitro assistente não o terá visto.

Outra coisa, igualmente indesejável, mas TOTALMENTE inadmissível, é que alguém afirme ter visto algo que nunca chegou a acontecer.

Ver a bola dentro da baliza, quando ela nunca lá esteve, não é uma perda fugaz de visão, mas antes uma alucinação.

E quem tem alucinações não deve arbitrar jogos de futebol.

Mas enfim, uma vez mais um dos estarolas era empurrado para a vitória.

Depois veio a segunda parte, onde o Vitória foi tomando conta do jogo, gradualmente.

A expulsão (incontestável) de Maniche não foi a causa da desgraça leonina, foi apenas uma razões que esteve na base do colapso de uma equipa que, à imagem do Vitória do final da época passada, embora por motivos diferentes, já se encontra órfã de uma liderança técnica capaz e competente.

O boné daquele a quem os sportinguistas pomposamente chamam “treinador”, já está tão enterrado nas suas orelhas, que o homem anda completamente perdido sem fazer a mais pálida ideia do que há-de fazer.

A sua saída de Alvalade está agora iminente e quando tal acontecer, cá estarei eu para rejubilar com a justiça que entretanto já muito vai tardando…

A estocada final foi dada com as substituições de Manuel Machado.

A entrada de João Alves e principalmente o regresso triunfal de Targino, proporcionaram aquilo que faltava para se consumar a reviravolta do jogo, e para repor, finalmente, a justiça no resultado.

Tiago Targino foi o nosso Justiceiro…

 

José Rialto

 

(cartoon publicado no Depois Falamos)




publicado por Miguel Salazar às 20:30
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Quarta-feira, 26 de Maio de 2010
Orgulho vitoriano...

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Pedro Mendes é um grande vitoriano, tão vitoriano quanto qualquer um de nós.

Pedro Mendes será um digno representante da cidade de Guimarães, da formação do clube, e de todos os vitorianos.

Tê-lo a representar a selecção Nacional, no Campeonato do Mundo da África do Sul, será um orgulho para todos nós, mas será também uma enorme honra para todos os portugueses, por poderem contar com um profissional absolutamente exemplar, um enormíssimo jogador, e ainda por cima… português.

Assim Carlos Queirós lhe dê a titularidade que ele tanto merece.

Felicidades para o campeonato, Pedro. O seu sucesso será a nossa felicidade…

 

José Rialto

 

(cartoon publicado no sítio da Associação Vitória Sempre e no Depois Falamos)



publicado por Miguel Salazar às 20:24
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Domingo, 16 de Maio de 2010
A estátua...

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Paulo Sérgio disse, com a sua enorme mas só mais recentemente conhecida desfaçatez, que se as coisas lhe tivessem corrido apenas um pouco melhor, os vitorianos até lhe teriam "feito uma estátua".

O seu comportamento nestas últimas quatro semanas, fez-me recordar uma história de cobiça e traição, contada por Tolkien na saga d' O Senhor dos Aneis.

No essencial, a história era mais ou menos assim...

 

Sméagol e Déagol eram Hobbits, primos e melhores amigos, que viviam numa aldeia nos prados de Gladden Fields.

Um dia, quando ambos pescavam no seu barco, Déagol caiu à água e encontrou um lindíssimo anel de ouro no fundo do rio. Deágol estava radiante com a sua descoberta, mas era Smeágol quem estava realmente enfeitiçado pelo anel ("the precious"). O deslumbramento e a cobiça fizeram com que Sméagol esquecesse todos os seus princípios e até a sua grande amizade pelo primo. Cego e obcecado pela ganância, não hesitou em fazer o que fosse necessário para conseguir os seus intentos. Smeágol matou o seu primo e assim se apoderou do anel.

"We wantsss it !  We lovesss it !  And he wanted to keepsss it from usss...", repetia para si mesmo, uma e outra vez.

Os Hobbits, em estado de choque ao saber da atrocidade cometida e estupefactos com a frieza glaciar de Smeágol, acabaram por o expulsar da aldeia, banindo-o para sempre.

O tempo, a solidão e a fome, transformaram-no numa criatura deformada e hedionda, que passou a ser conhecida pelo Gollum. Esquecido da sua antiga identidade, acabou por se convencer que o seu corpo era partilhado por dois seres distintos - ele próprio Gollum, e Sméagol, uma personagem que já não reconhecia. A criatura sofria de dupla personalidade, num conflito permanente entre a inocência de Sméagol e a crueldade do Gollum. Só assim se poderia justificar o facto de parecer sempre tão honesto numas alturas, e ser tão traiçoeiro noutras.

Inevitavelmente, a história de Gollum teria de ter um final trágico.

A sua obsessão pelo anel do poder acabou por lhe custar a vida, anos mais tarde, na lava do Monte da Perdição...

 

E para terminar, apenas uma questão... será que Paulo Sérgio estaria realmente a falar a sério a respeito da tal estátua?

Pois bem, na dúvida, aqui está aquela que lhe dedicamos, feita em bronze para que o verdete lhe recorde para sempre a cor que o há-de levar, seguramente, à sua própria perdição...


José Rialto

 

(cartoon publicado no sítio da Associação Vitória Sempre)




publicado por Miguel Salazar às 20:45
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Quarta-feira, 12 de Maio de 2010
O final anunciado...

 

 

 

 

 

 

 

 

Escalar aquela parede não era tarefa fácil para ninguém, mas o objectivo Europa estava lá em cima, no topo da escarpa.

A escalada, para nós, era muito mais difícil do que para os nossos concorrentes. Para Nacional e Marítimo, apesar do atraso considerável, apenas havia que vencer a lei da gravidade.

E esta lei de Newton era o menor dos problemas do Vitória. A nossa luta era muito mais árdua. A nossa luta era ainda com outras leis, implacáveis, como as de Vítor Pereira e as de Hermínio Loureiro. E contra estas leis, as do tal Sistema, o esforço teria de ser titânico, de forma a sobreviver a chuvas torrenciais de cartões, castigos cirúrgicos e trapaças branqueadas. Em boa verdade, o nosso lastro era muito maior do que o dos nossos concorrentes, pesava-nos mais, e tolhia-nos os movimentos…

Mas apesar de todas essas contrariedades, o Vitória até já tinha uma mão no lado de cima da escarpa, e cedo haveria de lá conseguir colocar a outra, com aquele golaço de Valdomiro.

Quando já só faltava mesmo pôr-se de pé, naquele patamar que já há muito deveria ser nosso por direito, os vitorianos foram confrontados com algo inimaginável e inacreditável – aquele que todos pensavam ser o seu líder e timoneiro, acabava de os abandonar, vendendo a alma ao diabo.

A sua ambição cegara-o, e a alma tinha sido apenas o preço necessário para a satisfazer.

O “desalmado” ali estava, ao lado dos seus pares, com a camisola que lhe custara tão alto preço. Provavelmente, nem seria razoável esperar mais de alguém que nunca foi capaz de ultrapassar o estigma do boné que parece não conseguir largar.

Abandonados pelo “seu” timoneiro, no momento em que mais precisaram dele, os jogadores vitorianos acabaram mesmo por claudicar.

Não foi o Marítimo que os venceu. Foi aquele lastro e a enorme desilusão.

Em suma, foi o nosso final anunciado…

 

José Rialto

 

(cartoon publicado no Depois Falamos e no sítio da Associação Vitória Sempre)



publicado por Miguel Salazar às 22:23
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Quinta-feira, 8 de Abril de 2010
3.000 metros com obstáculos...

Esta autêntica corrida em que se transformou a disputa entre Vitória e Sporting, é verdadeiramente camaleónica. Primeiro sob a forma de 110 metros barreiras, para de seguida se converter numa versão com armadilhas (graças à arapuca montada por Bruno Paixão) e agora, mais recentemente, transfigurada numa prova que mais se parece com os 3.000 metros com obstáculos... estafetas.

Recentemente apanhado na armadilha que Bruno Paixão lhe montou, Paulo Sérgio foi obrigado a passar o seu testemunho a Rui Miguel, transformando esta corrida na tal prova de estafetas. Enquanto isso, e aproveitando a abertura desta janela de oportunidade, Carlos Carvalhal, extenuado pelo esforço destes últimos jogos, confiava o seu testemunho ao gaulês Sinama-Pongolle.

Numa altura crucial da corrida, Rui Miguel ultrapassou o seu obstáculo com um magnífico salto de quase 30 metros, enquanto o francês preferiu ir a banhos para o fosso da paliçada de(a) madeira...

 

José Rialto




publicado por Miguel Salazar às 00:00
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Quarta-feira, 7 de Abril de 2010
110 metros barreiras... com armadilhas...

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

110 metros, com barreiras... e com muuuuiiiiiiiitas armadilhas...

É inevitável !

Eles não conseguem resistir à tentação de dar uma mãozinha aos estarolas.

Na jogada do primeiro golo, Grimi está em claríssima posição de fora-de-jogo, por mais de um metro, com a agravante de a jogada ter acontecido na marcação de um livre, com todos os jogadores a deslocarem-se na mesma direcção. Não assinalar infracções como esta só pode ter uma justificação - não se querer mesmo vê-la.

Depois, mais uma vez conseguiram fazer vista grossa a uma mão evidente de Polga dentro da área.

É verdade que também se assinalou um fora-de-jogo inexistente ao Sporting, que lhes daria o 3-0. Acontece que não é a mesma coisa quando isto acontece com o resultado em 0-0 ou já com 2-0. Não é bem a mesma coisa, mas vende-se a falsa ideia da compensação, que os subservientes jornaleiros da nossa praça rapidamente tratam de comprar.

Não há volta !

Os árbitros perderam a vergonha por completo...

 

José Rialto



publicado por Miguel Salazar às 00:00
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Quarta-feira, 10 de Março de 2010
110 metros barreiras...

Depois de um início de segunda volta cheio de hesitações, o Vitória parece ter reentrado na luta pelo 4º lugar.

Com as três vitórias consecutivas de Paulo Sérgio e as duas de Carvalhal, Vitória e Sporting estão agora lançados numa verdadeira corrida de 110 metros barreiras...

 

José Rialto

(cartoon publicado no sítio da Associação Vitória Sempre e no Depois Falamos)



publicado por Miguel Salazar às 21:10
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Quinta-feira, 29 de Outubro de 2009
O mais temível dos adversários...

Depois de já ter sucedido por várias vezes nesta época, o Vitória voltou a ter de lutar contra o mais temível dos seus adversários.

Só um Vitória renovado, ainda mais empenhado do que antes e sem nunca virar a cara à luta, seria capaz de enfrentar esse temível adversário, de lutar contra a equipa do Sporting, e ainda ter disponibilidade para conseguir reagir às adversidades do próprio jogo.

Se o Vitória tivesse perdido, essa derrota seria injusta, mas não constituiria qualquer novidade, pois já tinha sido assim, exactamente assim, no jogo contra o Benfica.

Felizmente para o Vitória, Olegário Benquerença quis ser mais subtil, e por isso não conseguiu ter a eficácia que Pedro Proença teve nesse jogo contra o Benfica.

No futuro, se Olegário quiser ser mais eficaz, vai ter mesmo de fazer um longo estágio com Proença...

                                                                             José Rialto

(cartoon publicado no sítio da Associação Vitória Sempre e no Depois Falamos)



publicado por Miguel Salazar às 22:47
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Sexta-feira, 28 de Agosto de 2009
Jordão, a Gazela Negra...

Jordão foi um extraordinário avançado português das décadas de 70 e 80. Natural de Angola, é contratado aos 19 anos, pelo Benfica, onde vem a jogar com Eusébio. Cinco épocas depois, tem uma experiência fugaz (uma época) no campeonato espanhol, ao serviço do Saragoça. No ano seguinte (1977) regressa a Portugal, mas desta feita para assinar pelo Sporting, clube onde se mantém durante os 11 anos seguintes. Em 1987/88, Jordão é transferido para o Vitória de Setúbal e duas épocas depois pendura as botas, deixando definitivamente o futebol para trás e dedicando-se "de corpo e alma" à pintura.

Venceu a Bola de Prata por duas vezes (uma pelo Benfica e outra pelo Sporting).

Jordão representou a selecção Nacional em inúmeras ocasiões, tendo sido titular no Europeu de França'84, onde Portugal atingiu as meias-finais, perdendo com a selecção anfitriã por 2-3... com dois golos de Jordão...

 

(caricatura publicada no Armazém Leonino e no SportingCP - Site de Apoio)



publicado por Miguel Salazar às 00:00
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