...jamais lutareis sozinhos !
Hoje, quinta-feira, terão início as derradeiras batalhas para a Conquista da LXVI Taça de Portugal. O primeiro embate dos Vitorianos é apenas amanhã, mas eles já correm a caminho de Fafe, tamanha é a sua ânsia de conquista de mais um troféu.
Sexta-feira às 21 horas, estaremos frente-a-frente com os beirões do Sampaense.
Vimaranenses e Vitorianos, todos nós confiamos em Fernando Sá e nos seus Conquistadores.
Boa sorte, Campeões ! Nós estamos convosco...
Amanhã à noite, sexta-feira dia 6, o Vitória dá início à sua participação na final a 8 da Taça de Portugal.
Allan Cocacto e os seus Conquistadores irão enfrentar o Benfica em Santo Tirso, revivendo grandes partidas entre as duas equipas.
Força rapazes !...
José Rialto
Algures no enclave Marroquino do Lado-de-lá-da-Morreira...
Há qualquer coisa de fantástico a crescer todos os dias no seio do Vitória.
Vem esta constatação a propósito das recentes declarações, desassombradas e até um pouco temerárias, de Pedro Guerreiro, Presidente da Secção de Basquetebol do clube, ao assumir-se claramente como candidato a Campeão Nacional.
Não é um discurso novo. Já o conhecíamos há muito tempo da boca do seu treinador Fernando Sá. A novidade é agora ele vir da própria estrutura associativa. Claro que estamos a falar de um discurso e de uma postura que surgem de uma forma muito natural, como corolário de um processo de desenvolvimento de toda a secção. Germinou com muito trabalho, sério e honesto, nasceu com os primeiros grandes títulos nacionais, e cresce agora com a tomada de consciência da grandeza do clube, das suas potencialidades ímpares e com a assunção de um discurso arrojado, ambicioso e até um pouco arrogante. Esperemos agora que este estado espírito contagie as restantes modalidades do clube. Em boa verdade, a grande parte delas apenas lhes falta a tomada de consciência e a assunção das responsabilidades. Trabalho sério e grandes títulos já conquistados são coisas muito familiares a modalidades como o futebol, voleibol, futebol de praia, boxe, kickboxing, pólo aquático, natação e judo. As (poucas) modalidades restantes poderão ainda não ter grandes títulos conquistados, mas estou certo que o trabalho igualmente sério que desenvolvem diariamente, a eles as levarão muito em breve.
A mais recente conquista da Azeméis Basketball Cup assume uma particular importância por três motivos essenciais: porque é um título alcançado logo na primeira competição da temporada, porque é obtido à custa de um dos mais poderosos adversários da modalidade (uma equipa do FCPorto), mas principalmente porque surge logo após as declarações do Presidente da secção. Com esta vitória, a equipa provou estar à altura do repto lançado por Pedro Guerreiro, demonstrando claramente que a sua ambição não é menor que a do seu Presidente.
Dirão os mais cépticos que as declarações de Pedro Guerreiro poderão ter sido algo temerárias, mas a verdade é que nada de grande se conquista se a ambição subjacente não for ainda maior.
A época vai no início, é certo, mas os estragos já começaram a ser feitos. Para já, com Afonso à frente das suas tropas, foi o Dragão Azul quem dançou na ponta das lanças dos nossos Conquistadores…
José Rialto
Os Conquistadores já estão em marcha triunfal para a Madeira. Subaquática, é verdade, mas ainda assim triunfal.
Egas, Cornélio e Domitílio cantam em uníssono...
Nós so-mos Con-quis-ta-dores
A ca-mi-nho da Ma-dei-ra
O Ma-rí-timo vamos man-dar
Bem pa-r'ó fun-do do mar
De Afonso e Atílio, apenas se ouvem "glups", como aqueles que se ouviram ao Dragão há uma semana atrás...
Não há nada que consiga deter a marcha de Afonso, Egas e dos Irmãos D’Aldão.
Nem sequer o Oceano Atlântico!...
José Rialto
E, tal como estava previsto, o Dragão veio mesmo ao Castelo tomar o seu banho solidário. Sim, que o Dragão não é bicho para enjeitar este tipo de desafios. Foi um banho em grande estilo. Só foi pena que não tenha tido tempo para nomear o banhista seguinte. Não é que não tenha tentado, mas quando o fez, apenas se ouviu...
- Glup... glup... glup... glup...
José Rialto
(ver o Desafio do Banho Solidário (1)...)
NOTA FINAL
Tackleberry era um dos personagens de uma comédia norte-america dos anos oitenta – a Academia de Polícia (Police Academy). O Cadete Tackleberry (ver aqui um dos seus vídeos) era um imbecil cujo sonho era poder andar sempre aos tiros, fosse qual fosse a situação. No passado Domingo lembrei-me de Tackleberry... Talvez seja uma associação um pouco injusta... para Tackleberry, claro, pois o filme em que ele entrava era uma comédia, e ainda assim não andava a dar tiros na cabeça de ninguém...
NOTA FINAL 2
A propósito da curiosa associação que descrevi na primeira Nota Final, resolvi acrescentar ainda o pequeno texto que se segue, para melhor complementar o cartoon...
Estava Afonso a celebrar o êxito do Banho Solidário do seu amigo Dragão, brandindo no ar o coto da sua espada partida, quando de repente emerge das águas serenas das terras D’El-Rei, o temível Tackleberry, lendário cadete da Academia de Polícia do Comandante Lassard (ver aqui um vídeo sobre este agente). Orgulhoso do exuberante equipamento bélico que lhe tinham dispensado, e principalmente da sua poderosa Magnum 44, Tackleberry espumava pelos cantos da boca, enquanto a testosterona lhe saía a rodos por ambos os olhos.
Na Academia de Polícia, o Tenente Harris tinha-lhe ensinado que não havia maior ameaça para a Ordem Pública e para a integridade física dos cidadãos, do que um indivíduo a festejar pacificamente, brandindo uma espada, ainda que ela pudesse estar partida pela sua base.
Ciente do seu desígnio, Tackleberry não hesitou em descarregar toda a testosterona acumulada no gatilho da Magnum 44, esvaziando assim de uma assentada só todo as balas do tambor da arma.
Felizmente para Afonso, o capacete salvou-o de males maiores, pois caso contrário poderia muito bem ter ficado como aquele jovem de 16 anos que ainda há poucos dias levou 4 tiros na cabeça, quando assistia pacificamente a um jogo de futebol em Guimarães…
José Rialto
Afonso registou o seu banho solidário numa mensagem-vídeo, aproveitando esse momento para lançar o seu desafio...
- E agora, desafio o Dragão para vir cá tomar o seu banho solidário. E nem precisa preocupar-se com o vasilhame, pois já cá temos um baldinho para o efeito...
Na verdade, não era bem um baldinho. Aquilo que os irmãos d’Aldão, Atílio, Bráulio, Cornélio e Domitílio, iam enchendo era antes um balde gigantesco. Afinal, iria ser necessária muita água para apagar a chama do Dragão e por fim conseguir afogá-lo. Se o Dragão não se viesse a amedrontar entretanto, o encontro ficaria assim marcado para o dia 14 de Setembro.
Para se precaver das ideias peregrinas do seu aio, desta vez Afonso não facilitou...
- E mantenham o Egas preso, não vá o homem lembrar-se de um daqueles acordos marados que ele tanto gosta de fazer à socapa, para evitar os confrontos...
José Rialto
Já era tarde quando o rapazinho Mouro chegou aos limites da cidade. À revelia de Afonso, Egas tinha chegado a acordo com o Xeique Khadafi, o grande Mercador de Rodas de Carroça, das terras Mouras de Beira-Tejo, e o rapazinho vinha agora fazer um estágio nas tropas d’El-Rei. Foi mesmo antes das muralhas se fecharem. Quase não conseguia entrar. Na manhã seguinte, foi levado à presença de Afonso, já com a túnica das tropas d’El-Rei.
Afonso - Então és tu que te queres juntar a mim? E como te chamas tu, meu rapaz?
Bruno Gaspar - Bruno Gaspar...
A - Gaspar? Como o Rei Mago? De facto, olhando bem, pareces meio Mouro...
BG - Mas Majestade, eu até tive o cuidado de me apresentar já devidamente fardado...
A - Por cima, sim. Mas olhando para o que trazes por baixo, fico com a ideia de que ainda não despiste a camisola dos Mouros...
BG - Eu não tirei as roupas porque vou ficar por pouco tempo. Aprendo o que Vossa Majestade tiver para me ensinar e depois volto logo para o Grande Xeique. É assim uma espécie de Erasmus, está a ver? Diz ele que quanto menos eu fizer por Vós, melhor.
A - Isso é que é pior... Bem, e o que é que o Xeique me manda de presente, rapaz?
BG - Incenso, Majestade.
“Tal como os Reis Magos” pensou imediatamente Afonso...
A - Vens da terra dos Mouros, chamas-te Gaspar, trazes incenso... Ouve lá, tu não te terás enganado no caminho? É que tanto Belém como Jesus, ficam lá para os lados da terras Mouras de Beira-Tejo. Assim como Santa Maria e São José. E, para além de tudo isso, se te tivesses deixado guiar por uma estrela cadente, quando desses por ela... estavas lá outra vez. Lá para a tua terra é que há muitas dessas.
BG - Não, Majestade. Eu vim para aqui porque achei que estava na altura. Precisava desta mudança.
A - Pois... Olha lá, e tu não serás alérgico a essa coisa que me trazes? É que todos os teus amigos que para cá já vieram antes de ti, eram muito dados a essas tretas, de alergias, viroses e coisas assim...
BG - É verdade, mas essas “doenças” já estão todas previstas nos nossos processos de Erasmus. Só assim é que o nosso Xeique nos deixa vir. Estão previstas as “doenças” e os dias em que elas vão acontecer. Mas não se preocupe, Majestade, que são sempre “doenças” de curta duração. Curam-se sozinhas e dum dia para o outro...
Desanimado, Afonso deitou as mãos à cabeça e lamentou-se num murmúrio que só os seus antepassados poderiam ouvir...
A - Emprestado, vestido de Mouro, e ainda por cima vai-me ficar doente quando eu mais precisar dele. Valha-me a Senhora da Oliveira. Este Egas não tem emenda. Anda outra vez a fazer coisas na minhas costas. Depois eu não cumpro e lá vai ele outra vez por aí abaixo, de corda ao pescoço, pedir desculpa...
José Rialto
Foi com uma alegria particularmente esfusiante, e até com alguma comoção, que Afonso se dirigiu às suas tropas, dando-lhes conta da boa nova...
- Rapazes, quero apresentar-vos o nosso último reforço. É um mercenário terrível que é conhecido por arrasar todos os sítios por onde passa. Apesar de já há várias semanas andar a treinar no meu relvado, só hoje é possível dar-vos a fantástica notícia de que finalmente consegui garantir a sua contratação. Graças aos milhões do nosso benemérito amigo investidor, rapazes, tenho a honra de vos apresentar o EstafiloCostus largus, a terrível bactéria das costas largas…
José Rialto
Afonso, Egas e os 4 irmãos D’Aldão (Atílio, Bráulio, Cornélio e Domitílio) seguem para Lisboa para mais uma Reconquista. Pela enésima vez descem a colina em direcção a Belém, numa passada cadenciada pelo cântico que entoam ao bom estilo militar...
Nós so-mos Con-quis-ta-dores
E va-mos pa-ra Be-lém
Va-mos co-rrer com os Mouros
Não há-de so-brar nin-guém
Tan-tas ve-zes nós lá vamos
Em ca-da a-no que passa
A re-con-quis-ta de Lis-boa
Já co-me-ça a não ter graça
José Rialto
(este cartoon foi desenhado para o sítio da Associação Vitória Sempre)
Crónica das batalhas do Rei Afonso, de Egas (o Aio) e de Atílio, Bráulio, Cornélio e Domitílio (os 4 irmãos D'Aldão)
* Penafidelenses
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