Quarta-feira, 25 de Fevereiro de 2015
De joelhos e tão atordoados…

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No passado sábado o Vitória deu uma enorme demonstração de garra e de querer, ao vencer categoricamente uma equipa que, face ao milionário orçamento de que dispõe, tinha a obrigação de transformar o Campeonato da Liga num autêntico passeio. Quem tem aqueles 4 americanos, 1 cabo-verdiano e todos os portugueses que o dinheiro consegue comprar, tinha obrigação de fazer bem melhor. O problema é que o dinheiro não consegue comprar nem tudo nem todos. Por isso o Vitória consegue ter a equipa que tem. Mas apesar desse facto, a verdade é que com os milhões de euros de que dispõem, foram capazes de reunir um conjunto de grandes jogadores, com muita qualidade técnica, que jogam muito profissionalmente. O "único" problema é que não há dinheiro que compre aquele factor de motivação extra a que vulgarmente se chama “coração”. E é este “coração” que faz com que muitas vezes as pessoas consigam superar-se a si próprias, alcançando feitos pouco menos do que inimagináveis. Os nossos bravos Conquistadores que jogam de Afonso ao peito, são o melhor exemplo disso mesmo, e por isso são o orgulho de toda uma cidade. Quanto aos nossos adversários do passado fim de semana, eles também têm alguns jogadores assim no seu plantel, mas esses, os que jogam com o coração, não têm lugar na equipa.

Depois, dentro deste grupo de profissionais pagos pelo seu peso em ouro, existe uma sub-espécie de indivíduos cujas qualidades se limitam à sua valia técnica, e se extinguem nela.

São indivíduos que não sabem ganhar nem sabem perder, que são arrogantes nas vitórias e agressivos (ou até mesmo violentos) nas derrotas.

Indivíduos que passam jogos inteiros a provocar os adversários e os seus adeptos.

Indivíduos que após o final dos jogos se deixam ficar em campo apenas para poder dar continuidade à sua constante provocação aos adeptos adversários.

Indivíduos que beijam o emblema da camisola que vestem, não por respeito ou paixão pelo clube que lhes paga, mas apenas porque estão convencidos que assim conseguem ser ainda mais provocadores.

Indivíduos que não conseguem compreender que o motivo pelo qual são tão desprezados não tem a ver com a cor da sua pele ou da sua camisola, mas apenas com a imbecilidade do seu comportamento.

Indivíduos que são tão exuberantes na demonstração pública da sua fé, mas que não conseguem compreender que não hão-de ser os inúmeros sinais da cruz que fazem ao longo dos jogos, que comprarão a sua redenção, ou que farão deles melhores cristãos.

Indivíduos que parecem não conseguir compreender que um dia o basquetebol acaba, e que nessa altura não lhes sobrará nada que os possa valorizar para o resto das suas vidas.

Indivíduos que não conseguem aperceber-se de que quando já se tem 37 anos, o seu fim na modalidade está iminente e que, a partir dessa altura, é bem possível que a tarefa de apanha-bolas seja o único trabalho que o basquetebol tenha para lhes oferecer.

Indivíduos que não merecem o respeito de ninguém... que não merecem sequer que se pronunciem ou escrevam os seus nomes.

Se a isto tudo juntarmos ainda a sua arrogância e sobranceria, temos então motivos mais do que suficientes para sentirmos este prazer quase sádico, quando os vemos a ser esmagados e principalmente quando os vemos assim... de joelhos e tão atordoados...

 

José Rialto



publicado por Miguel Salazar às 20:23
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Quarta-feira, 18 de Junho de 2014
a Justiça do Castelão...

(cartoon referente ao jogo da 3ª Jornada da Fase Regular do Campeonato da LPB, realizado no dia 9 Novembro 2013, e cujo resultado final foi Vitória 80 - Benfica 70)

 

 

A ignomínia do Mouro do Bairro de Benfica já vinha de há muito tempo, desde um dia que foi de Glória para a cidade. Mas esse dia não foi de Glória apenas por ter sido mais um em que os Mouros do Bairro baquearam às mãos de Dom Fernando e dos seus Conquistadores. Foi-o principalmente pelo facto de isso ter acontecido numa Batalha Final da Taça do Reino. Tinha sido travada em terras de Fafe, e não haviam passado sequer 8 meses sobre essa batalha. Os Mouros do bairro vinham agora tentar tomar o Castelo de assalto, e assim era chegado finalmente o momento daquele Mouro em particular ser confrontado com... a Justiça do Castelão.

 

A Feira do Pão estava à pinha, cheia de Vimaranenses a clamar por justiça. A chegada do Arauto do Castelão fez abrir uma pequena clareira, bem no meio da Praça. Com grande solenidade, o homem de Dom Fernando desenrolou então um enorme pergaminho e, depois de pigarrear por duas vezes para se assegurar de que a voz não lhe iria falhar, anunciou a plenos pulmões...

"Aos 9 dias de Novembro do ano da graça do Senhor de 2013, Dom Fernando de Sá, Castelão da Cidade de Guimarães, determina e faz saber que, pelos crimes de ofensa pública, de falta de desportivismo, e ainda de conduta indigna, cometidos pelo Mouro cujo nome não deve ser pronunciado, praticados na última Batalha Final da Taça do Reino e perpetrados contra a pessoa do próprio Castelão, quando este foi cobarde e violentamente empurrado no momento em que tentava prestar o seu tributo àquele que tinha derrotado justa e inequivocamente no campo de batalha (mostrando assim Dom Fernando toda a sua enorme magnanimidade), o Mouro cujo nome não deve ser pronunciado é condenado à pena de expulsão da cidade.

Mais determina o Castelão que, para que possa servir de exemplo para todos, essa pena seja cumprida perante o Povo da cidade, e que seja levada a cabo apenas depois de despojar o Mouro, cujo nome não deve ser pronunciado, de todos os símbolos desportivos que ele provou não ser mais digno de usar.

Determina ainda o Castelão que o Mouro seja banido para sempre da cidade, e que o seu nome jamais volte a ser pronunciado em Guimarães.

Por ordem do Castelão esta sentença será executada de imediato pelo Conquistador Dom João, o Fernandes, à Porta da Torre Velha."

 

E assim se cumpriu finalmente a sentença de Dom Fernando.

A Justiça do Castelão pode tardar... mas não falha...

 

José Rialto



publicado por Miguel Salazar às 19:13
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Sábado, 7 de Janeiro de 1978
Todas as caricaturas de Carlos Andrade...

Carlos Andrade nasceu em Cabo Verde, no dia 7 de Abril de 1978.

Carlos Andrade representou as equipas do Maria Pia e da Portugal Telecom (de 1996 a 1999), dos americanos dos Royals, da Queens University of Charlotte (1999 a 2003), do FCPorto (2003/2004), do CA Queluz (2004/2005), dos alemães do Fraport Skyliners, de Frankfurt (2005/2006), do Benfica (2007/2008), do Gipuzkoa BC, de San Sebastian (2008/2009) e novamente do FCPorto (2009 a 2012).

Na época de 2012/2013, voltou a assinar pelo Benfica.

A partir da altura em que adquiriu a dupla-nacionalidade, já representou por várias vezes a Selecção Nacional Portuguesa.

Para ver todas as caricaturas de Carlos Andrade, seleccione o seu nome no final da linha de "tags" deste artigo...



publicado por Miguel Salazar às 18:43
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