Os Balrogs eram uma espécie de bestas demoníacas, de línguas pérfidas e ardentes, sempre ávidas de queimar vidas humanas, imolando-as pelo fogo. Para elas, não era importante a justiça ou a verdade. Importante era apenas o prazer que tiravam do espectáculo e do sensacionalismo da imolação em si. Alguns dias antes, houve mesmo um Balrog ainda jovem que tentou a sua sorte com Cristian Ronald Aragorn, mas acabou por ver a sua língua viperina ser arrancada e lançada no fundo de um lago. Os Balrogs adultos eram bem diferentes; esses eram inimigos impiedosos e ainda mais cruéis, virtualmente invencíveis à mão dos homens.
Agora, a Irmandade da Taça via-se obrigada a atravessar as Minas de Mória, território de um primo de Gimli Patrício, o guerreiro-anão-gigante. O povo anão que outrora trabalhara e vivera nessas minas, tinha sido dizimado por um desses Balrogs. Durin, o Senhor de Mória, tinha também ele sucumbido à maldade da besta. E ela lá continuava, a assombrar as Minas, ávida do sangue e da carne dos humanos.
A tarefa parecia impossível. A besta era forte demais para qualquer um dos heróis da Irmandade da Taça, ou até mesmo para todos eles em conjunto.
Para todos? Não, não seria para todos. Gandalf Santos, o Feiticeiro Cinzento (assim conhecido pela falta de cor dos seus feitiços), era o único capaz de fazer frente a um Balrog adulto. E o velho Gandalf Santos não iria deixar os seus créditos por mãos alheias. Quando a besta se regozijava com a perspectiva de mais um banho de sangue, Gandalf Santos interpôs-se entre o Balrog e os seus amigos, na ponte de Khazad-Dûm. Levantou os braços, bramindo o cajado e a espada, e gritou bem alto "You shall not pass !...". A besta demoníaca não conseguia passar, e o Feiticeiro Cinzento continuava a gritar, a plenos pulmões "..and I shall not go. Not before the 11th of July !". Gandalf Santos avisava assim bem alto ao que vinha... para quem o quisesse entender. Mas a verdade é que o Balrog não levou a sério as suas palavras. Ouviu-as, sim, mas apenas para delas poder desdenhar.
Gandalf Santos, o agora Feiticeiro Branco, venceu o Balrog de Morgoth que o tinha menosprezado, e conseguiu algo em que muito poucos algum dia acreditaram - voltar a inundar de luz toda a Terra Média...
José Rialto
Fernando Manuel Fernandes da Costa Santos nasceu em Lisboa, a 10 Outubro 1954.
Fernando fez a sua formação, como jogador de futebol, no Operário de Lisboa e no Benfica.
Como sénior, representou o Estoril, o Marítimo, voltando depois ao clube da linha, para aí terminar a sua carreira.
Nos últimos anos de jogador no Estoril, Fernando Santos acumulou as funções de treinador. Depois disso, passou pelo Estrela da Amadora, FCPorto, AEK de Atenas, Panathinaikos, Sporting, AEK de Atenas (de novo), Benfica e PAOK de Salónica. Entre 2010 e 2014 foi treinador da Selecção Nacional da Grécia e, a partir de 2014, da nossa Selecção Nacional.
Foi Campeão Europeu de Selecções, por Portugal, em França’2016. Foi Campeão Nacional Português pelo FCPorto (1998/1999) e Campeão nacional Grego pelo AEK (2001/2002). Pelo mesmo FCPorto, venceu 2 Taças de Portugal (1999/2000 e 2000/2001) e 2 Supertaças (1998 e 1999).
Individualmente, foi considerado Treinador do Ano no Campeonato Grego por 4 vezes, e Treinador da Década de 2000-2010 desse mesmo Campeonato.
Para ver todas as caricaturas de Fernando Santos, seleccione o seu nome no final da linha de "tags" deste artigo...
ligações familiares
sou surda, e depois ? (sofia salazar)
ligações vitorianas
ligações atletas vitorianos
ligações ex-atletas vitorianos
ligações atletas vimaranenses
ligações vimaranenses desportivas
outras ligações vimaranenses
ligações adversárias
(belenenses) belenenses ilustrado
ligações desportivas
ligações ilustres vimaranenses
ligações humorísticas
henrique monteiro (henricartoon)
museu virtual do cartoon (portocartoon)
osvaldo de sousa (humorgrafenews)
zé oliveira (buraco da fechadura)
ligações ilustração e bd
ligações poéticas
outras ligações