Quinta-feira, 27 de Setembro de 2012
Esforço inglório...

 

 

Esforço inglório o d'El-Rei Dom Afonso Henriques.

Atolaram-no na lama e agora não querem deixá-lo sair.

Sentem-se bem naquele lamaçal, mas não querem lá ficar sozinhos.

Do tempo em que lograram fazer-nos acreditar que eram dos mais leais súbditos d'El-Rei, apenas foram capazes de reter uma única lição - a de que o verdadeiro chico-esperto é aquele que tenta sempre não assinar os acordos que faz e que, quando não o consegue evitar, jamais se esquece de... usar um lápis.

Coisas que aprenderam por terras do enclave do Lado-de-lá-da-Morreira (veraqui)...

 

José Rialto

 

(cartoon publicado nos blogues Um Cantinho em Palmirês e Depois Falamos)




publicado por Miguel Salazar às 20:12
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Terça-feira, 7 de Fevereiro de 2012
Vendilhões do Templo - o desenlace final...

O enredo desta história já foi publicado anteriormente (ver Vendilhões do Templo - o enredo), e o desenlace final que agora vos apresento, foi aquele que os vitorianos decidiram escolher - o final A.

Demorou 4 longos meses (e sabe Deus quantos milhões de euros), mas o povo acabou por escolher bem.

Nem poderia ter sido de outra forma...

 

(...)

Revoltado com tudo aquilo que o velho acabara de lhe contar, Dom Afonso Henriques não conseguia suster mais a sua ira. No exacto momento em que se preparava para expulsar os infieis mercadores mouros, El-Rei foi surpreendido pela turba que irrompeu de detrás da igreja, em fúria.

Por entre gritos de "vendilhões infieis", "vira-casacas" e "miseráveis", alguém gritou ainda mais alto, silenciando a revolta do povo por breves momentos:

"O nosso templo é um lugar santo de amor e dedicação, e vós transformastes-lo num antro de vendilhões infieis..."

O povo voltou a enfurecer-se e al-Míldio ÇilbaKhamil i OnârioLuç Yanûb al-Thar e todos os outros vendilhões (incluindo Arre U-Gant Kardozo), ao verem perigar as suas vidas, logo desataram a correr para fugir à turba enfurecida, não sem antes se assistir a mais algumas cenas da mais degradante falta de estatura moral, com a tentiva desesperada de salvar a própria pele, traindo-se uns aos outros e esfaqueando-se mutuamente pelas costas. Mas o povo é que já não caía mais nesses engodos, e não fosse o terem-se posto em fuga muito rapidamente, sabe-se lá o que lhes iria acontecer. O pior, com toda a certeza, tal era a revolta que então imperava.

E, no meio de todo este alvoroço, Dom Afonso Henriques sorriu. Reconhecia finalmente o seu povo e o carácter indomável do seu temperamento. El-Rei reajustou o seu capuz, despediu-se do velho com um breve aceno de cabeça e desapareceu no meio da multidão. Dom Afonso Henriques já podia regressar descansado à sua demanda contra os infieis. As Cruzadas precisavam d'El-Rei, e afinal o seu Povo dava bem conta de si.

O seu Povo voltara a ser como sempre o conhecera...

 

José Rialto




publicado por Miguel Salazar às 19:56
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Sexta-feira, 23 de Dezembro de 2011
Turismo para todos – a nossa prenda de Natal…

Os colaboradores do ÁLB’oon, nas pessoas do Miguel Salazar, do Fernão Rinada e de mim próprio, têm o prazer de comunicar a todos os seus leitores, e também a toda a massa associativa vitoriana, que graças aos esforços por nós desenvolvidos, em estreita colaboração com cinco companhias aéreas, uma de caminhos de ferro, uma de camionagem e uma de turismo, todas estrangeiras, iremos converter em realidade os vossos quatro maiores sonhos.


Assim, iremos oferecer ao sr Paulo Pereira uma viagem, sem regresso, até ao Parque Nacional de Yellowstone, nos Estados Unidos, onde ele poderá dar largas a um dos seus entretenimentos predilectos – jogar pau com os ursos, num lugar onde eles são pardos (tal como algumas das nossas eminências) e existem em grande quantidade. A United Airlines oferece a viagem Porto - Nova Iorque, a Delta Airlines a viagem Nova Iorque – Billings, a Crosville Motor Services a viagem de autocarro (NO RETURN) até Yellowstone, e a Administração do Parque oferece a entrada, tendo-nos ainda garantindo, sob compromisso de honra, não fornecer qualquer tipo de mapa ou orientação, a PP.

Depois, temos o sr Luciano Baltar, que se viu tão negro para nos explicar aquela confusão a que, com um enorme sentido de humor, chamou “Relatório e Contas”. Para isso, nada melhor do que uma viagem até à tribo dos Nakulamené, nas ilhas Vanuatu. Aproveitando as relações privilegiadas da TVI com esse povo, estabelecidas com o programa “Perdidos na Tribo”, e beneficiando ainda da colaboração da companhia aérea Qantas, que oferece a passagem Porto - Sydney, da Air Vanuatu que assegura a viagem entre Sydney e Vanuatu, e da Melanesian Tours que se encarrega de levar LB até aos Nakulamené, poderemos então proporcionar ao nosso Vice-Presidente para a Área Financeira a oportunidade de continuar a “ver-se negro” entre negros, e perante um povo que, tal como nós, não há-de perceber patavina daquilo que ele lhes tente explicar. Ali, pelo menos, LB poderá lançar sobre a língua dos Nakulamené, a responsabilidade de não conseguir fazer passar a sua mensagem. Depois de lá deixar LB, a Melanesian Tours há-de lançar ao mar a camioneta que o transportou, de modo a que nem se chegue a ponderar a hipótese do seu regresso a Guimarães.

Para Emílio Macedo, reservamos uma viagem até ao Dubai, onde poderá finalmente fazer as suas negociatas imobiliárias, às claras, junto dos seus amigos Xeiques e Emires, a seu bel-prazer e sem que pelo facto seja criticado. A Emirates Airlines oferece a viagem entre o Porto e o Dubai. Aqui espera-se que seja a ambição de EMdS a mantê-lo lá por muito tempo.

Finalmente o nosso Presidente da Assembleia Geral. A prenda mais adequada à arrogância do Dr João Cardoso, seria providenciar-lhe uma assembleia mais pacata, e se possível subserviente, que não ousasse pôr em causa as suas sábias palavras e as suas doutas decisões, e que não tivesse a veleidade de fazer qualquer petição e que muito menos tivesse o desplante de lha entregar. Depois de uma pesquisa exaustiva, na procura de uma assembleia que lhe pudesse providenciar essas características, fomos encontrá-la em Xian (na China) - o famoso exército de mais de 8.000 guerreiros... em terracota. A Air China oferece a viagem Porto – Pequim, e a Companhia de Comboios Chineses a passagem até Xian. Uma vez que consiga presidir a uma assembleia tão submissa, não é de supor que JC algum dia queira regressar a uma cidade que de submissa tem muito pouco.

E quando menos esperávamos… eis que surge o Benfica em todo o seu esplendor, presenteando os seus adeptos. Assim, e para os fazer sentir-se mais em casa, o Benfica faz questão de lhes oferecer, sem quaisquer custos, as inscrições nas Casas do Benfica respectivamente de Yellowstone, Vanuatu, Dubai e Xian. Vários anos depois de ter assinado os famosos “protocóis”, finalmente o clube da Luz faz algo de verdadeiramente generoso pelo nosso clube, assegurando-nos que fiquem assim espalhados pelos quatro cantos do Mundo, os nossos piores pesadelos.

É que, sem eles, Guimarães e o Vitória nunca mais voltarão a ser os mesmos... felizmente...

 

José Rialto



publicado por Miguel Salazar às 22:17
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Domingo, 23 de Outubro de 2011
Doutor "Distinta Latis Causa"...

O dia poderia ser de glória para o Doutorando Luciano Veiga Baltar.

A sua tese de Doutoramento era sobre a "Transparência do Relatório e Contas da Época de 2010/2011, do Vitória Sport Clube", e Luciano ia agora fazer a sua defesa pública. Era uma tese arrojada e, diziam os especialistas, quase impossível de defender.

Mas nada parecia ser capaz de assustar Luciano. Afinal, estava a uma escassa hora de se tornar no Prof Doutor Luciano Baltar.

Começou assim a defesa pública da sua tese...

 

"Meus senhores, boa noite.

O relatório e contas desta última época de 2010/2011 não poderia ser mais transparente, e é isso mesmo que eu vou procurar defender nesta próxima hora, em que vo-lo explicarei detalhadamente.

Lamentavelmente, o encaixe financeiro referente à transferência de Bebé para o Manchester United, que não estava previsto no orçamento anteriormente apresentado, não foi suficiente para que o balanço do exercício fosse positivo.

Aquilo que condicionou o desequilíbrio das contas, está relacionado com as despesas não previstas nesse orçamento, e que de seguida passo a explicar.

A Direcção do Vitória decidiu, em Agosto de 2010, e por proposta do seu Vice-Presidente - o senhor Paulo Pereira -, dar início a um investimento muito sério no EuroMilhões, pelo que desde Setembro desse ano, e até ao final do exercício em 31 de Junho de 2011, investiu 1.512 euros por sorteio. Este valor permitiu a escolha sistemática de 10 números e 3 estrelas o que, segundo o senhor Paulo Pereira (reconhecida autoridade no assunto), serão a chave para o sucesso. Foram feitas apostas nos 51 sorteios do referido período, num total de 77.112 euros.

Em despesas de deslocações, relativas à tentativa de contratação do camaronês N’Djeng e do brasileiro Carlão, entretanto perdidos respectivamente para a concorrência tunisina e marroquina, foram gastos 29.987 euros.

Em custas judiciais relacionadas com o Processo-Crime movido contra o sócio Miguel Salazar, gastaram-se 5.374,42 euros.

Foram gastos ainda um total de 1.846.063,80 euros, em despesas diversas não orçamentadas, habitualmente designadas por minudências.

Estas despesas, que conforme disse anteriormente não estavam previstas no Orçamento apresentado para a época de 2010/2011, têm o valor global de 1.958.537,22 euros.

Em relação a proveitos, temos o valor relativo à venda de passes de jogadores, em que o Vitória realizou um total de 7,23 milhões de euros.

Se a este valor retirarmos o 1 milhão de euros previstos para a aquisição de reforços, então teremos um total de 6,23 milhões em proveitos não previstos inicialmente.

Fruto do brilhante investimento sugerido pelo senhor Paulo Pereira, o Vitória conseguiu ainda realizar 3,99 euros, referentes ao 13º prémio obtido num dos sorteios da última semana de Maio do EuroMilhões.

A soma do valor referente a transferências de jogadores, com o do prémio arrecadado no EuroMilhões, perfaz um total de 10,22 de proveitos não previstos

Deduzindo este fantástico valor de 10,22 aos 1.958.537,22 de despesas não previstas, teremos então um resultado líquido negativo de 1.958.527 euros, de acordo com o relatório que os senhores já têm à vossa disposição desde a passada 5ª feira.

Não fossem todas estas ocorrências inesperadas, e o assalto de que o senhor Presidente entretanto foi vítima na passada semana, que resultou na perda de mais 178.620 euros, e poderíamos estar hoje a congratular-nos com um resultado líquido que seria RI-GO-RO-SA-MENTE igual àquele que foi apresentado inicialmente, e que previa um resultado positivo dos mesmos 178.620 euros.

Meus senhores, com esta pormenorizada exposição, espero ter dado uma demonstração cabal da transparência destas contas.

Muito obrigado pela vossa atenção, e não esqueçam...

Transparência e rigor, é o meu lema... e o desta Direcção."

 

O Júri estava avassalado pela defesa pública da tese de Luciano, mas também rendido à sua eloquência. O despudor com que o tinha feito, porém, não lhes permitia ignorar os factos. O Digníssimo Júri estava agora metido numa verdadeira camisa de sete varas, dividido entre a eloquência de Luciano e o seu enorme despudor.

Não fosse a monumental vaia com que os vitorianos brindaram Luciano, e os apupos que ainda lhe dispensaram, e o Digníssimo Júri não teria sabido como deslindar o imbróglio em que se encontrava.

A solução era óbvia. Se não lhe podiam conceder o título de Doutor, e muito menos com distinção e louvor, podiam pelo menos conceder-lhe o de Doutor "Distinta Latis Causa"... com vaia e apupação.

Poderia não ser o ideal, mas era o que se podia arranjar...

 

José Rialto

 



publicado por Miguel Salazar às 00:00
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Quarta-feira, 5 de Outubro de 2011
Vendilhões do Templo - o enredo...

 

Nos anos 90, a RTP1 transmitiu uma série da TVGlobo, que na altura tinha um enorme sucesso no Brasil. Chamava-se "Você decide" e consistia numa série em que cada história se desenvolvia até um determinado ponto da trama em que o espectador tinha de optar por um de dois finais possíveis, através de uma votação telefónica. A história tinha o seu desfecho de acordo com a vontade do público.

A história que de seguida vos contarei, é também um pouco assim...

 

Conta o povo que, naquele tempo, El-Rei Dom Afonso Henriques se tinha visto obrigado a antecipar o regresso de mais uma Cruzada contra os infieis. El-Rei encontrava agora a sua mui amada cidade de Guimarães, entregue a um bando de mercadores. Tinha ouvido rumores disso mesmo, pelo que decidira voltar sem ser anunciado. Debaixo de um grosso manto e a coberto de um capuz que lhe ocultava a identidade, El-Rei percorria as ruas da sua cidade-Natal, constatando que na realidade ela estava bem diferente daquela que tinha deixado, anos antes, nas mãos do bom do Regente.


Incógnito, Dom Afonso Henriques abeirou-se então de um velho e perguntou-lhe:

"Amigo, quem governa a cidade, agora qu'El-Rei combate os infieis lá longe?..."

E o velho respondeu-lhe:

"Infieis lá longe, dizeis vós... e infieis aqui tão perto, digo eu... Quem agora aqui manda, é aquele que ali vedes...", disse, apontando para o cimo das escadas da Igreja de São Miguel do Castelo. "É um vira-casacas! Há uns anos atrás, apresentou-se ao povo como sendo Milo, um homem da plebe, um homem simples que fazia juras de amor à cidade, e promessas de a transformar na cidade mais forte e mais próspera de todo o Reino. Belas eram as suas palavras, que conseguiram iludir o povo e fizeram com que fosse aclamado Regente, durante a ausência d'El-Rei. Mas os anos foram passando, e Milo foi mostrando o que realmente era. Converteu-se aos mouros, e até mudou o seu nome para al-Mílio Çilba, mas o povo prefere chamar-lhe al-Míldio, talvez por lhe fazer lembrar a praga em que ele e os seus amigos se tornaram. Este vira-casacas infiel, agora é muito amigo do Grão-Vizir Uç al-Bador, do enclave marroquino do Lado-de-lá-da-Morreira, e do Xeique Khadafi, Mercador de Rodas de Carroça, das terras mouras de Beira-Tejo. Passou a comprar as fardas das nossas tropas, a outro marroquino do enclave - um tal de Khal Uç Gharb al-Hal. O que ele queria mesmo era ir fazendo os seus negócios, tal como os outros vendilhões que entretanto chamou para junto de si, como o marroquino Baçk uç-Antûs, o "contabilista" que agora se chama Luç Yanûb al-Thar e aquele outro jovem que era conhecido por "Paulo Sortudo", mas que depois de se ter convertido aos mouros também mudou de nome - agora é o Khamil i Onârio. Passou mesmo a ser o seu homem de mão. Olhe, amigo, é esta corja de infieis que nos governa."

"E o povo não se revolta?", perguntou-lhe El-Rei, surpreendido.

"O povo? A maior parte não quer ver a realidade. Continuam iludidos com as migalhas que al-Míldio e Khamil lhes dá de vez em quando. Se os ânimos se levantam, organizam pr'aí umas festas e umas romarias para os distrair. Se alguém diz que o Milo vai nu, tratam logo de os ameaçar com os seus verdugos, ou de simplesmente os condenar em julgamentos sumários em praça pública. É verdade. A maior parte do povo continua resignada e cabisbaixa, iludida que está de que mais do que lhe é dado não poderá ter... Com algumas migalhas vai al-Míldio comprando a sua paz, e conseguindo mais tempo para continuar a fazer os seus negócios de venda de cabanas e casebres. Tempo para os seus negócios e para continuar a mendigar os favores do Grão-Vizir do enclave marroquino e principalmente do Xeique de Beira-Tejo. Está a ver, amigo, até fizeram do nosso Sagrado Templo o seu próprio escritório..."

Dom Afonso Henriques não queria acreditar que o povo se pudesse ter resignado daquela maneira. Não o seu Povo. E perguntou:

"E então os outros? Os que conseguem ver a realidade?"

"Esses vêem, mas não fazem nada", disse o velho, encolhendo os ombros. "Estão sempre à espera que seja o vizinho do lado a fazer alguma coisa. Falam muito, mas não fazem nada. Se calhar estão à espera do regresso d'El-Rei para que Sua Senhoria nos livre desta seita de infieis..."

 

Se esta história fosse um dos episódios do "Você decide", seria nesta altura que a imagem da TV congelaria, com um grande plano d'El-Rei Dom Afonso Henriques. Surgiria então o inefável António Sala que, depois de fazer um breve resumo do que se tinha visto até então, anunciaria os dois finais possíveis. Seria mais ou menos assim...

"Se escolher o final A, será o povo a decidir sobre o seu próprio futuro, enquanto que se escolher o final B, o povo demitir-se-á dessa decisão, deixando para outros a definição do seu destino."

O inefável Sala apontaria então directamente para o espectador, de indicador em riste, com aquele não menos inefável sorriso e com um (pouco menos do que ridículo) piscar de olho, diria com a sua voz nasalada "Você decide!".

 

Pois muito bem, é exactamente aqui o momento em que nos encontramos hoje - o momento em que temos de decidir.

E quero eu acreditar que os vitorianos não deixarão para outros a decisão sobre o seu futuro, pelo que estou certo de que a escolha irá recair sobre o final A.

Porque a alternativa a este desfecho, é a versão trágica desta história que nenhum vitoriano há-de querer conhecer.

Deixar para outros a decisão sobre o nosso futuro, nunca poderá ser a melhor opção.

Está assim nas nossas mãos aquilo que queremos para o Vitória.

Porque, em Guimarães, "Somos NÓS quem decide!"...

 

José Rialto

 

(conheça o desfecho desta história em Vendilhões do Templo - o desenlace final)

 



publicado por Miguel Salazar às 20:50
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