Sexta-feira, 22 de Maio de 2009
Sentido estratégico (2): a Praia...

Quem procurar em Guimarães, já não encontrará nenhum jogador ou treinador da equipa de futebol do Vitória.

A acreditar nas palavras do senhor Cajuda (e quem ousará delas duvidar?), já há muito se retiraram todos para uma qualquer estância balnear.
Claro que nós, os maledicentes, logo insinuamos que são todos uma cambada de maus profissionais, indignos da camisola que vestem e do emblema que deveriam defender.
Mas, ao que parece, estamos todos a cometer uma enorme injustiça, pois aquilo que consta é que tudo isto faz parte de uma manobra de diversão englobada num brilhante sentido estratégico global (mais um) idealizado pelo senhor Cajuda, que vai conseguir deste modo atingir o último dos muitos objectivos que estabeleceu no início desta época.
Sim porque, ao fim e ao cabo, ainda só falhou quatro desses muitos objectivos…
O facto é que ainda temos um jogo da Liga e apenas nos faltam quinze pontos para conseguirmos ultrapassar o Sporting de Braga, e assim alcançar um lugar de acesso à nova Liga Europa.
E é aqui que surge a razão de ser desta recente fuga, que não é mais do que uma hábil manobra para obrigar a Académica de Coimbra a fazer um jogo de futebol... de praia.
Eu confesso que não conheço as regras desta modalidade mas, a acreditar nas palavras com que o senhor Cajuda nos quis convencer durante toda a época, assegurando-nos que o objectivo “Europa” seria certamente atingido, parece que a vitória neste último jogo de futebol de praia nos poderá dar ainda esses imprescindíveis quinze pontos.
É verdade, parece que a vitória num jogo de futebol de praia… dá quinze pontos. Isto, a acreditar no senhor Cajuda, claro, mas quem ousaria duvidar?
Brilhante diria eu, senhor Cajuda.
Por isso deixou, o senhor, a equipa ir para a praia. Pensávamos nós, os tais maledicentes, que era uma questão de mau profissionalismo, mas afinal era apenas um engodo, deixando o Braga pensar que já tinha atingido o seu objectivo e, mesmo em cima do cair do pano, zás!, muda de modalidade e vai buscar, num ápice, os quinze pontos de que precisávamos.
Brilhante, senhor Cajuda !
A isto chama-se “dissimulação” ao mais alto nível.
Afinal o senhor anda mesmo a ler “A Arte da Guerra”, aquele livro de Sun Tzu que lhe ofereceram antes do jogo com o Portsmouth.
Brilhante, senhor Cajuda ! Não me canso de o repetir.
Burros somos nós, simples mortais, que nunca o compreendemos, a si e a este seu “sentido estratégico” que só encontra par no do nosso Presidente…

                                                                                               José Rialto

(cartoon publicado no sítio da Associação Vitória Sempre)

 



publicado por Miguel Salazar às 00:00
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Domingo, 8 de Março de 2009
Sentido estratégico...
A ideia é simples e, estrategicamente é quase perfeita: revolucionar o futebol e o pólo aquático, sem gastar um único cêntimo.
E, para o conseguir, bastará apenas trocar os respectivos treinadores, Manuel Cajuda por Ranko Málic.
O facto de Cajuda ter andado a meter tanta água desde o início da época, só poderá funcionar a seu favor se for transferido para o pólo aquático. Parece ser um habitat mais adequado ao seu desempenho… E, ao que parece, Manuel Cajuda terá ficado entusiasmadíssimo com a perspectiva de poder continuar a meter água sem que ninguém disso se consiga aperceber.
Já o mesmo não se poderá dizer de Ranko Málic, que se mostrou muito agastado com a proposta, tendo alegado não só que o baixo nível de exigência (apenas fazer melhor do que Manuel Cajuda) não constituiria motivação suficiente, habituado que está a outras ambições, mas também que poderia ver arruinado o seu trabalho no pólo aquático.
Vencer as objecções iniciais do treinador sérvio, deverá ser provavelmente a parte mais difícil da execução deste plano.
Uma vez conseguida a resignação de Málic, e dada a reacção exultante do português, o campeonato de futebol poderá ser assim relançado, fazendo renascer as esperanças de ainda se conseguir atingir um lugar de acesso à taça UEFA.
A ideia seria mesmo perfeita, não fosse o risco enorme que se corre de ver destruída a magnífica carreira da equipa de pólo aquático.
Embora o nosso Presidente não reconheça ser o ideólogo desta jogada de mestre, a verdade é que só o seu ímpar sentido estratégico poderia estar na génese de tão brilhante plano...
                                                                                  José Rialto


publicado por Miguel Salazar às 01:56
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Terça-feira, 18 de Novembro de 2008
"A lebre e as tartarugas" segundo Cajuda...

contexto histórico

A aposta entre a lebre e as tartarugas já havia sido feita, e ainda decorriam os preparativos para a corrida. 

Mas os animais estavam preocupados com a preparação física da sua amiga lebre, e perguntaram-lhe:

“Ó lebre, não achas que se calhar facilitaste um bocadinho na tua preparação física. Será que estás mesmo preparada para conseguir ganhar às tartarugas?”

E a lebre estupefacta pela inesperada falta de confiança, respondeu muito indignada e convicta da sua superioridade: 

“Tenham calma, que eu também tenho. Estou muito bem, melhor do que no do ano passado e tenho um potencial tremendo. E, ao contrário do que se diz, a minha preparação foi coerente e foi bem planeada.”

Entretanto, a corrida lá começou, e as tartarugas arrancaram na sua passada lenta, com as suas patinhas tão curtas. Andavam devagar, mas sempre seguido, sempre sem parar.

E os animais, cada vez mais preocupados, vendo as tartarugas já longe e a lebre tão descansada à sombra da árvore, voltaram a avisá-la: 

“Ó lebre, as tartarugas já arrancaram e tu ainda estás a descansar. Olha que se não te despachas, ainda vais perder a corrida. Se calhar a tua preparação física não é assim tão boa como pensas.”

E a lebre, sorrindo condescendente, retorquiu: 

“A minha preparação física tem todo o meu aval e não há qualquer possibilidade de eu me libertar das responsabilidades, boas ou más, no seu planeamento. Não fui eu que planeei a preparação, mas ela teve todo o meu aval. Eu sempre dou opiniões sobre o que me parece ser a melhor preparação.”

E os animais disseram-lhe: 

“Ou então, amiga lebre, é o teu preparador físico que não era bem aquele que tu querias.” 

E a lebre respondeu já algo impaciente: 

“A contratação do preparador físico teve o meu aval. Não se pode dizer que ele está cá contra a minha vontade. Tenho o preparador que foi possível ter e estou satisfeito com o que tenho.”

Mas esta calma da lebre desesperava os animais seus amigos, que cada vez viam as tartarugas mais longe. E na iminência do desastre, quase lhe imploraram:

“Ó lebre, mas como é que tu estás tão descansada? A distância já é tão grande. Tu não vais ter tempo de recuperar o avanço que lhes estás a dar…”

E mais uma vez a lebre, irradiando confiança, sorriu e disse:

“Estejam descansados! Vejamos se eu vos consigo explicar… A minha preparação física deste ano dá-me uma confiança enorme. Ela permite-me correr de duas ou três maneiras diferentes, e assim eu posso vencer as tartarugas da maneira que entender.”

E acrescentou:

“Embora ainda esteja aqui parada, o certo é que cada vez me sinto com mais força. A minha forma melhora a cada minuto que passa. Sinto-me com um potencial enorme. Acreditem em mim!…”

A esta altura, já as primeiras tartarugas se aproximavam da meta, e a lebre continuava deitada, descansando e sorrindo confiante.

E os animais, angustiados, sofriam impotentes, perante a atitude tão displicente da sua amiga lebre…

 

Eu não sei como vai terminar esta versão da fábula da “lebre e da tartaruga”, mas não vejo forma de Manuel Cajuda conseguir encontrar um desfecho diferente daquele que Esopo escreveu na sua história original…

Para nosso desespero… os animais seus amigos.

                                                                                                             José Rialto

(cartoon publicado no Paixão Vitoriana)



publicado por Miguel Salazar às 10:35
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Segunda-feira, 15 de Setembro de 2008
A Arte da Guerra...

Sun Tzu (China, 500aC) disse:

“Todo o guerreiro se baseia na simulação.
Ofereçam-se engodos ao inimigo e, simulando a desordem, carregue-se sobre ele.
Evite-se o inimigo onde ele se mostrar forte.
Enfureça-se o seu general confundindo-o.
Aparente-se inferioridade e active-se a sua arrogância.
Mantenham-no sob tensão e cansem-no.
Quando está unido, dividi-o.
Atacai-o onde não estiver preparado.
Executai as vossas investidas somente quando não vos esperar.
São estas as chaves do estratega para a vitória.”

(da esquerda para a direita: Peter Crouch, Manuel Cajuda, Sol Campbell, Harry Redknapp)

(cartoon publicado no Paixão Vitoriana, Pompey Fan, Pompey Online, The Pompey Chimes, Playup Pompey)



publicado por Miguel Salazar às 21:45
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Terça-feira, 13 de Maio de 2008
A Coroação...

 

 

 

É a coroação do trabalho do Manuel Cajuda em pouco mais de uma ano e meio.

Do inferno ao céu… atingindo as estrelas.

(cartoon publicado no Paixão Vitoriana)



publicado por Miguel Salazar às 20:59
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Quinta-feira, 1 de Maio de 2008
o Mouro é que vai pagar...

 

 

 

Depois de ter sido queimado pela chama do Dragão, ao perder em casa por 0-5, Manuel Cajuda prepara-se para descarregar toda a sua fúria nos mouros de Belém, aqui representados pelo temeroso Jorge Jesus...

 



publicado por Miguel Salazar às 20:33
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Domingo, 27 de Abril de 2008
Como vencer dragões...

 

 

 

contexto histórico

O Vitória recebe hoje o FCPorto no estádio Dom Afonso Henriques.

Manuel Cajuda está preparado para receber os campeões nacionais...

(cartoon publicado no Paixão Vitoriana, n'O Último Clandestino, no All Garb Desunited, no Vitorianismo, no Jornal Vitória)



publicado por Miguel Salazar às 02:56
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Sábado, 7 de Janeiro de 1978
Todas as caricaturas de Manuel Cajuda...

Manuel Ventura Cajuda de Sousa nasceu em Olhão, no dia 27 de Junho de 1951.

Manuel Cajuda foi jogador de futebol no Sambrasense, Olhanense e Farense.

Mas foi como treinador que Cajuda se celebrizou. Ao longo da sua carreira, orientou as equipas de Portimonense, Olhanense, Louletano, O Elvas, Torreense, União de Leiria, Sporting de Braga, Belenenses, Marítimo, Beira-Mar, Naval 1º de Maio, Zamalek (Egipto).

Em 2006/2007 assinou pelo Vitória, onde se manteve durante 3 temporadas.

Em 2009/2010 assinou pelo Al-Sharjah (EAU).

Em 2010/2011 voltou a Portugal, para orientar consecutivamente União de Leiria e Olhanense.

Em 2013/2014 assinou pelos chineses do Chongqing e, em 2014/2015, pelos do Tianjin Songjiang.

Ainda nesta época, transferiu-se para o Ajman, dos Emirados Árabes Unidos. Em 2015/2016 orientou os tailandeses do Tero Sasana e, em 2016, transferiu-se para os chineses do Sichuan Annapurna.

Para ver todas as caricaturas de Manuel Cajuda, seleccione o seu nome no final da linha de "tags" deste artigo...



publicado por Miguel Salazar às 22:40
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