Hoje, José Pedrosa foi o convidado de Sérgio Sousa no programa "Reverso da Medalha" do canal 2 da Sport TV.
Entre os muitos sucessos deste jogador de voleibol (de pavilhão e de praia), ganha particular relevância a recente conquista da medalha de ouro de Voleibol de Praia dos 2os Jogos da Lusofonia (em Lisboa), tendo como companheiro de equipa o internacional Hugo Gaspar.
A este propósito, tinha eu desenhado um cartoon referente à vitória desta dupla, sobre os lendários Miguel Maia e João Brenha, no jogo das meias-finais.
Foi este cartoon que passou na Sport TV 2, durante a entrevista a José Pedrosa...
Foi assim a prestação de José Pedrosa e Hugo Gaspar, nestes Jogos da Lusofonia, particularmente na partida das meias finais contra Maia e Brenha – uma prestação que mais pareceu um autêntico rolo compressor…
Venceram categoricamente, e convenceram mesmo os sempre cépticos e “entendidos” comentadores televisivos.
O modo como Maia e Brenha foram destronados, foi inesperado, foi brusco, e foi até um pouco cruel. A dupla de Espinho tinha a legítima ilusão de vencer estes Jogos da Lusofonia, para assim fecharem com chave de ouro uma carreira desportiva a todos os títulos notável, repleta de êxitos na mais alta roda do voleibol de praia mundial.
E não o conseguiram “apenas” porque Pedrosa e Gaspar foram absolutamente avassaladores.
Para uma dupla que já conseguiu atingir este nível exibicional ao fim de apenas dois meses e meio de treinos conjuntos e logo à terceira prova em que participa, só se poderá mesmo augurar-lhes um futuro no mínimo… auspicioso.
Pedrosa e Gaspar, parecem ter tudo aquilo que é necessário para conseguir construir uma carreira como a dos seus oponentes. Não será fácil, nem o conseguirão fazer sem muito trabalho, esforço, dedicação e um enorme espírito de sacrifício.
Pedrosa e Gaspar, estarão com toda a certeza cientes da longa caminhada que os espera, porque são humildes e porque são inteligentes.
Por todas estas razões, para esta dupla, só mesmo o céu poderá ser o limite…
José Rialto
(cartoon publicado em Voleibol de Praia, Joaquim Teixeira 72, Pedrosa-Gaspar Beach Volley, Hugo Gaspar)
(cartoon mostrado no programa "Reverso da Medalha", com José Pedrosa, na SportTV2 a 6 Outubro 2009)
Não perdemos a guerra, meus senhores!
Isto foi apenas a primeira batalha, mais perdida pelo Vitória do que propriamente ganha pelo nosso adversário.
Com a final da Taça de Portugal, ficamos com a certeza de que podemos ser melhores do que eles, e com este primeiro jogo dos play-off, recordámo-nos de que eles não deixaram de ser bons pelo simples facto de terem perdido aquele jogo.
E vai ter de ser assim nas próximas batalhas, porque já sabemos que dando o nosso melhor seremos capazes de os voltar a vencer.
Mas, para isso, temos de voltar ao nosso melhor nível, concentrados e sem facilitismos, mais fortes e unidos do que nunca.
Ao sermos capazes de o fazer, vamos conseguir derrotá-los e renovar o título de campeões nacionais...
José Rialto
NOTA HISTÓRICA
A formação "tartaruga", utilizada neste cartoon, foi uma formação inventada pelos Romanos, e representa provavelmente a formação militar em que existia uma maior dependência dos soldados entre si, uma vez que a protecção de uns era assegurada pela acção dos outros. O êxito desta formação dependia da união dos seus homens, da confiança existente entre si, do seu espírito de grupo. Quando todas estas condicionantes se conjugavam, a formação "tartaruga" era uma formação blindada, um verdadeiro couraçado, praticamente invencível...
(cartoon publicado em Assoc Vitória Sempre, Depois Falamos e Dom Afonso Henriques)
Amanhã, é o dia da final da Taça de Portugal de Voleibol, que porá frente-a-frente, mais uma vez, as equipas do Vitória e do Sporting de Espinho.
São já tradicionais as dificuldades que o Vitória sente nestes jogos com os tigres de Espinho, e é por essa razão que não ficaria de bem com a minha consciência se não desse conta da minha opinião sobre a razão de ser destas infundadas dificuldades...
Não pretendo, com este artigo, tentar ensinar o “Pai-Nosso” ao Vigário, mas a verdade é que, no Desporto como na Vida, há coisas que têm de ser ditas e, mais importante do que isso, têm de ser compreendidas e interiorizadas.
O sucesso desportivo de qualquer equipa, em qualquer modalidade, passa obrigatoriamente pelo rigoroso equilíbrio de dois conceitos: o respeito pelo adversário e a coragem para o enfrentar.
Entenda-se por respeito, a consciência de que as diferenças entre os valores das mais diversas equipas em competição, seja na A1, na Taça de Portugal ou até mesmo na Liga dos Campeões, não são assim tão grandes e que, portanto, o menosprezo pelo valor do adversário pode sempre comprometer o resultado final. Foi assim que aconteceu com o Vitória no Castêlo da Maia, e foi assim que aconteceu com o Sporting de Espinho, em casa, contra os seus conterrâneos da Académica.
E entenda-se por coragem, não a ausência de medo mas sim a capacidade que se deve ter para o enfrentar e ultrapassar. A existência do medo é benéfica. A ausência de medo não faz de nós corajosos, mas apenas inconscientes. Quando falta esta coragem, esta consciência de que temos capacidade para sermos melhores do que o nosso adversário, acontece aquilo que nos aconteceu nos dois jogos com o Sporting de Espinho.
É deste frágil e ténue equilíbrio entre o respeito e a coragem, que se fazem e vivem os campeões.
E este é que tem sido o busílis do nosso problema nos jogos com o Sporting de Espinho.
Respeito a mais e coragem a menos.
Esta época, mais ainda do que na época passada, o Vitória já provou a quem ainda poderia ter dúvidas, que lhe sobra capacidade técnica e física, como se pôde constatar nos jogos da Liga dos Campeões.
O pequeno passo que nos falta para sermos os melhores é a mentalidade vencedora, a tal coragem.
A boa notícia é que nós ainda temos essa margem de progressão que, quando ultrapassada, fará de nós os melhores.
E, aí, voltará a fragilidade deste equilíbrio, porque depois de nos convencermos de que somos de facto melhores, teremos de conseguir manter a humildade suficiente para respeitar todos os adversários, sejam eles quais forem.
Nessa altura, não seremos apenas capazes de vencer um ou outro jogo ao Sporting de Espinho, mas seremos, de facto, melhores do que eles.
A outra boa notícia é que o Sporting de Espinho, nas partidas com o Vitória, já joga nos seus limites, porque sempre teve esse respeito por nós (até às declarações desta semana - ler aqui), e sempre acreditou nas suas potencialidades.
Sempre teve coragem, porque sempre teve medo.
É verdade!
Afinal, eles também têm medo…
José Rialto
(cartoon publicado no sítio da Associação Vitória Sempre e Colina Sagrada)
Miguel Maia é um jogador de voleibol de enorme qualidade.
Iniciou a sua carreira na Académica de Espinho, passando depois também pelo Sporting de Espinho, Sporting, Esmoriz e Reima Crema (Itália). Em 2012/2013, vai cumprir a sua 18ª época com a camisola dos tigres de Espinho.
Ao serviço da Académica, foi Campeão Nacional em 1989/90 e vencedor da Taça da FPV em 1988/89.
Com a camisola do Sporting, foi 3 vezes Campeão Nacional, 1 vez vencedor da Taça de Portugal e 2 vezes vencedor da Supertaça.
Ao serviço do Sporting de Espinho, já foi 11 vezes Campeão Nacional, 7 vezes vencedor da Taça de Portugal, 4 vezes vencedor da Supertaça e uma vez vencedor da Top Teams Cup (competição sob a égide da CEV).
Defendeu a Selecção Nacional em múltiplas ocasiões.
Em voleibol de praia, Miguel Maia formou uma dupla terrível com João Brenha, tendo participado em 3 Jogos Olímpicos. Foram 4os classificados em Atlanta’96 e Sydney’00, e 9os em Atlanta’04. Venceram dois Opens de Vólei de Praia (Bélgica’98 e Rússia’99) e foram Campeões Nacionais por 8 vezes.
Para ver todas as caricaturas de Miguel Maia, seleccione o seu nome no final da linha de "tags" deste artigo...
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