Sexta-feira, 16 de Janeiro de 2015
O regresso do traidor...

Amanhã por esta hora, o Vitória defronta a Académica de Coimbra. À frente dos estudantes virá (se entretanto não se bandear para quem lhe ofereça mais) aquele que há uns anos abandonou os Vitorianos à sua sorte. A história remonta a Abril de 2010, e conta-se em poucas palavras. Em boa verdade... numa única frase.

Desertou a meio da batalha e bandeou-se para o inimigo... a troco de 30 dinheiros. 

Se calhar, na altura convenceu-se de que as carreiras se faziam apenas de ascensões. Agora, 5 anos depois e já em pleno declínio, o destino obriga-o a encarar de novo aqueles que abandonouTalvez por isso venha vestido de negro. E apesar de vir com a cabeça descoberta, sabemos bem que o seu boné cor-de-laranja continua por lá. Nunca conseguiu livrar-se dele e jamais conseguiráÉ uma coisa quase genética.

Agora vamos enfrentá-lo e, para isso, nem sequer iremos precisar da ajuda da espada d’El-Rei. Bastar-nos-á um simples escudo para proteger as costas. A verdade é que, com gente desta, só temos mesmo de nos preocupar com as nossas costas...

 

José RialtoPaulo Sérgio, o Gollum

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(a estátua que os Vitorianos lhe poderiam ter dedicado)



publicado por Miguel Salazar às 18:00
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Domingo, 27 de Fevereiro de 2011
O inevitável final de Paulo Sérgio...

As histórias de Paulo Sérgio e do Gollum (no Senhor dos Aneis), são histórias de cobiça e obsessão, de ignóbeis traições que já foram contadas em artigo anterior (ver A estátua).

Havia demasiadas coincidências entre os dois, para que os seus finais pudessem ser diferentes.

 

Era inevitável que a história de Paulo Sérgio tivesse o mesmo trágico final da do Gollum, que acabou devorado pela lava incandescente, no interior do Monte da Perdição, vítima da sua própria obsessão.

Mas a maior coincidência de todas haveria de ser ainda outra.

É que, apesar do enorme dramatismo de ambas as situações, em nenhuma delas houve alguém que chorasse a perda de tão sinistras personagens.

Paulo Sérgio há-de "reencarnar" um dia, num qualquer outro clube, necessariamente bem mais modesto, onde terá à sua espera aquele boné cor-de-laranja que tão bem lhe assenta, e do qual tanta falta sentiu...

 

José Rialto



publicado por Miguel Salazar às 00:50
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Sábado, 26 de Fevereiro de 2011
Finalmente, a justiça !...

Finalmente, fez-se justiça. Uma justiça dourada, é certo, mas ainda assim... JUSTIÇA.

Não estivéssemos nós em Portugal e provavelmente as coisas não se passariam assim, mas como estamos, o paulinho do Boné acaba por ter o mesmo tratamento de todos os senhores administradores responsáveis por gestões danosas - despedidos com indemnizações principescas.

É assim que em Portugal se "castiga" a incompetência, e o indivíduo do Boné não é nem mais nem menos incompetente do que todos esses "boys" que por aqui proliferam...

 

Enquanto que não publico "O inevitável final de Paulo Sérgio...", deixo-vos com o cartoon que na altura desenhei a respeito da sua traição.

O cartoon é de 16 de Maio de 2010...

 

A estátua...


 

 

Paulo Sérgio disse, com a sua enorme mas só mais recentemente conhecida desfaçatez, que se as coisas lhe tivessem corrido apenas um pouco melhor, os vitorianos até lhe teriam "feito uma estátua".

O seu comportamento nestas últimas quatro semanas, fez-me recordar uma história de cobiça e traição, contada por Tolkien na saga d' O Senhor dos Aneis.

No essencial, a história era mais ou menos assim...

 

Sméagol e Déagol eram Hobbits, primos e melhores amigos, que viviam numa aldeia nos prados de Gladden Fields. 

Um dia, quando ambos pescavam no seu barco, Déagol caiu à água e encontrou um lindíssimo anel de ouro no fundo do rio. Deágol estava radiante com a sua descoberta, mas era Smeágol quem estava realmente enfeitiçado pelo anel ("the precious"). O deslumbramento e a cobiça fizeram com que Sméagol esquecesse todos os seus princípios e até a sua grande amizade pelo primo. Cego e obcecado pela ganância, não hesitou em fazer o que fosse necessário para conseguir os seus intentos. Smeágol matou o seu primo e assim se apoderou do anel.

"We wantsss it !  We lovesss it !  And he wanted to keepsss it from usss...", repetia para si mesmo, uma e outra vez.

Os Hobbits, em estado de choque ao saber da atrocidade cometida e estupefactos com a frieza glaciar de Smeágol, acabaram por o expulsar da aldeia, banindo-o para sempre.

O tempo, a solidão e a fome, transformaram-no numa criatura deformada e hedionda, que passou a ser conhecida pelo Gollum. Esquecido da sua antiga identidade, acabou por se convencer que o seu corpo era partilhado por dois seres distintos - ele próprio Gollum, e Sméagol, uma personagem que já não reconhecia. A criatura sofria de dupla personalidade, num conflito permanente entre a inocência de Sméagol e a crueldade do Gollum. Só assim se poderia justificar o facto de parecer sempre tão honesto numas alturas, e ser tão traiçoeiro noutras.

Inevitavelmente, a história de Gollum teria de ter um final trágico.

A sua obsessão pelo anel do poder acabou por lhe custar a vida, anos mais tarde, na lava do Monte da Perdição...

 

E para terminar, apenas uma questão... será que Paulo Sérgio estaria realmente a falar a sério a respeito da tal estátua?

Pois bem, na dúvida, aqui está aquela que lhe dedicamos, feita em bronze para que o verdete lhe recorde para sempre a cor que o há-de levar, seguramente, à sua própria perdição...


José Rialto



publicado por Miguel Salazar às 12:44
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Quinta-feira, 11 de Novembro de 2010
o Justiceiro...

O jogo de Alvalade até nem começou nada bem.

O Sporting entrou a dominar a partida, com algumas ocasiões de golo falhadas, é certo, mas que ao contrário do que os jornaleiros do regime tanto alardearam, eram mais consequência das grandes intervenções de Nilson, do que propriamente do demérito dos jogadores leoninos.

E Nilson, ao invés do que esses jornaleiros parecem pensar (se é que pensam de todo), não é um poste nem uma trave, mas sim um jogador como qualquer outro dos restantes dez que compõem a nossa equipa.

E a incapacidade do Sporting em conseguir materializar o seu ascendente era tanta, que o árbitro assistente, desesperado, se viu obrigado a branquear um claríssimo fora-de-jogo, de forma a permitir a prossecução de uma jogada perigosa que haveria de culminar com o golo leonino.

Nelson Moniz, ao sacrificar-se por um bem maior (o do Sporting) deverá ter imaginado que estaria a fazer jus ao seu apelido, tornando-se num mártir como aconteceu há muitos séculos atrás com Martim Moniz (mas este numa atitude bem mais honrada).

E como se isso não bastasse, esse mesmo senhor que não conseguiu ver a mais do que evidente posição irregular do jogador sportinguista, e tão pouco o abalroamento de Evaldo a Nilson (que acabou com o guarda-redes vitoriano no fundo da baliza), já foi capaz de ver aquilo que não aconteceu, que foi considerar como golo uma bola que jamais ultrapassou a linha de baliza.

E isto é que é verdadeiramente espantoso.

É admissível, embora não seja desejável, que alguém não valide um golo numa jogada em que a bola entra na baliza, porque simplesmente poderá não o ter visto.

Ou seja, aconteceu, mas por algum motivo (seja por distracção ou por “distracção”) o árbitro assistente não o terá visto.

Outra coisa, igualmente indesejável, mas TOTALMENTE inadmissível, é que alguém afirme ter visto algo que nunca chegou a acontecer.

Ver a bola dentro da baliza, quando ela nunca lá esteve, não é uma perda fugaz de visão, mas antes uma alucinação.

E quem tem alucinações não deve arbitrar jogos de futebol.

Mas enfim, uma vez mais um dos estarolas era empurrado para a vitória.

Depois veio a segunda parte, onde o Vitória foi tomando conta do jogo, gradualmente.

A expulsão (incontestável) de Maniche não foi a causa da desgraça leonina, foi apenas uma razões que esteve na base do colapso de uma equipa que, à imagem do Vitória do final da época passada, embora por motivos diferentes, já se encontra órfã de uma liderança técnica capaz e competente.

O boné daquele a quem os sportinguistas pomposamente chamam “treinador”, já está tão enterrado nas suas orelhas, que o homem anda completamente perdido sem fazer a mais pálida ideia do que há-de fazer.

A sua saída de Alvalade está agora iminente e quando tal acontecer, cá estarei eu para rejubilar com a justiça que entretanto já muito vai tardando…

A estocada final foi dada com as substituições de Manuel Machado.

A entrada de João Alves e principalmente o regresso triunfal de Targino, proporcionaram aquilo que faltava para se consumar a reviravolta do jogo, e para repor, finalmente, a justiça no resultado.

Tiago Targino foi o nosso Justiceiro…

 

José Rialto

 

(cartoon publicado no Depois Falamos)




publicado por Miguel Salazar às 20:30
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Domingo, 16 de Maio de 2010
A estátua...

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Paulo Sérgio disse, com a sua enorme mas só mais recentemente conhecida desfaçatez, que se as coisas lhe tivessem corrido apenas um pouco melhor, os vitorianos até lhe teriam "feito uma estátua".

O seu comportamento nestas últimas quatro semanas, fez-me recordar uma história de cobiça e traição, contada por Tolkien na saga d' O Senhor dos Aneis.

No essencial, a história era mais ou menos assim...

 

Sméagol e Déagol eram Hobbits, primos e melhores amigos, que viviam numa aldeia nos prados de Gladden Fields.

Um dia, quando ambos pescavam no seu barco, Déagol caiu à água e encontrou um lindíssimo anel de ouro no fundo do rio. Deágol estava radiante com a sua descoberta, mas era Smeágol quem estava realmente enfeitiçado pelo anel ("the precious"). O deslumbramento e a cobiça fizeram com que Sméagol esquecesse todos os seus princípios e até a sua grande amizade pelo primo. Cego e obcecado pela ganância, não hesitou em fazer o que fosse necessário para conseguir os seus intentos. Smeágol matou o seu primo e assim se apoderou do anel.

"We wantsss it !  We lovesss it !  And he wanted to keepsss it from usss...", repetia para si mesmo, uma e outra vez.

Os Hobbits, em estado de choque ao saber da atrocidade cometida e estupefactos com a frieza glaciar de Smeágol, acabaram por o expulsar da aldeia, banindo-o para sempre.

O tempo, a solidão e a fome, transformaram-no numa criatura deformada e hedionda, que passou a ser conhecida pelo Gollum. Esquecido da sua antiga identidade, acabou por se convencer que o seu corpo era partilhado por dois seres distintos - ele próprio Gollum, e Sméagol, uma personagem que já não reconhecia. A criatura sofria de dupla personalidade, num conflito permanente entre a inocência de Sméagol e a crueldade do Gollum. Só assim se poderia justificar o facto de parecer sempre tão honesto numas alturas, e ser tão traiçoeiro noutras.

Inevitavelmente, a história de Gollum teria de ter um final trágico.

A sua obsessão pelo anel do poder acabou por lhe custar a vida, anos mais tarde, na lava do Monte da Perdição...

 

E para terminar, apenas uma questão... será que Paulo Sérgio estaria realmente a falar a sério a respeito da tal estátua?

Pois bem, na dúvida, aqui está aquela que lhe dedicamos, feita em bronze para que o verdete lhe recorde para sempre a cor que o há-de levar, seguramente, à sua própria perdição...


José Rialto

 

(cartoon publicado no sítio da Associação Vitória Sempre)




publicado por Miguel Salazar às 20:45
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Quarta-feira, 12 de Maio de 2010
O final anunciado...

 

 

 

 

 

 

 

 

Escalar aquela parede não era tarefa fácil para ninguém, mas o objectivo Europa estava lá em cima, no topo da escarpa.

A escalada, para nós, era muito mais difícil do que para os nossos concorrentes. Para Nacional e Marítimo, apesar do atraso considerável, apenas havia que vencer a lei da gravidade.

E esta lei de Newton era o menor dos problemas do Vitória. A nossa luta era muito mais árdua. A nossa luta era ainda com outras leis, implacáveis, como as de Vítor Pereira e as de Hermínio Loureiro. E contra estas leis, as do tal Sistema, o esforço teria de ser titânico, de forma a sobreviver a chuvas torrenciais de cartões, castigos cirúrgicos e trapaças branqueadas. Em boa verdade, o nosso lastro era muito maior do que o dos nossos concorrentes, pesava-nos mais, e tolhia-nos os movimentos…

Mas apesar de todas essas contrariedades, o Vitória até já tinha uma mão no lado de cima da escarpa, e cedo haveria de lá conseguir colocar a outra, com aquele golaço de Valdomiro.

Quando já só faltava mesmo pôr-se de pé, naquele patamar que já há muito deveria ser nosso por direito, os vitorianos foram confrontados com algo inimaginável e inacreditável – aquele que todos pensavam ser o seu líder e timoneiro, acabava de os abandonar, vendendo a alma ao diabo.

A sua ambição cegara-o, e a alma tinha sido apenas o preço necessário para a satisfazer.

O “desalmado” ali estava, ao lado dos seus pares, com a camisola que lhe custara tão alto preço. Provavelmente, nem seria razoável esperar mais de alguém que nunca foi capaz de ultrapassar o estigma do boné que parece não conseguir largar.

Abandonados pelo “seu” timoneiro, no momento em que mais precisaram dele, os jogadores vitorianos acabaram mesmo por claudicar.

Não foi o Marítimo que os venceu. Foi aquele lastro e a enorme desilusão.

Em suma, foi o nosso final anunciado…

 

José Rialto

 

(cartoon publicado no Depois Falamos e no sítio da Associação Vitória Sempre)



publicado por Miguel Salazar às 22:23
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Quarta-feira, 28 de Abril de 2010
Serviço de Bar...

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

...

José Rialto

 

(cartoon publicado no sítio da Associação Vitória Sempre)

 

ADENDA (em 4MAI2010)

"A cabeça do Paulo Sérgio está aqui, e só aqui, até 9 de Maio" (Paulo Sérgio dixit)

A 3 de Maio, Paulo Sérgio terá tido uma reunião, em Lisboa, com o Director Desportivo do Sporting (ver aqui).

Tal como se pode ver neste cartoon, a cabeça de Paulo Sérgio já há algum tempo que não está em Guimarães.

Não há nada como ter, como treinador, um homem de palavra...




publicado por Miguel Salazar às 01:32
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Quinta-feira, 22 de Abril de 2010
Atenção à retaguarda !...

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Do jogo com o FCPorto, não há muito a dizer.

Foi o que foi... uns ganharam e outros perderam.

É assim o desporto, infelizmente sem grandes variações.

Chamuscados que saímos do antro do Dragão, temos agora de acautelar a nossa retaguarda, porque é daí que vem o verdadeiro perigo...

Quanto aos desempenhos circenses mais recentes, o que é que se poderá dizer? Comportamentos que nos entristecem, pessoas que nos desiludem.

Neste cartoon, não consegui voltar a desenhar a face de Paulo Sérgio.

Já não sei como ela é. Perdeu-se em todo este processo, e eu já não a reconheço.

Dão-se alvíssaras a quem a encontrar.

A bola vermelha na ponta do nariz pode ajudar.

E, se por acaso alguém a encontrar, por favor entregue-a em Alvalade...

 

José Rialto

 

(cartoon publicado no sítio da Associação Vitória Sempre e no Depois Falamos)




publicado por Miguel Salazar às 17:58
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Sábado, 17 de Abril de 2010
Bullying...

Sem tirar nem pôr !

Àquilo que Soares Dias nos fez no jogo contra o Sporting de Braga, não se pode chamar outra coisa que não seja “bullying”.

Nessa partida de futebol, Artur Soares Dias usou e abusou do seu poder absoluto para hostilizar, provocar e castigar os jogadores do Vitória, uma e outra vez, de forma a garantir não só o efeito imediato com a perda imediata de todos os três pontos em disputa, mas também de modo a conseguir com que a sua marca ficasse indelével para os jogos que se lhe haveriam de seguir. E até nesse particular foi bem sucedido, com este último empate com o Olhanense.

E mais uma vez o crime voltou a compensar!

Depois desta surrealista e quase Kafkiana arbitragem, Artur Soares Dias acaba de ser convocado para integrar a equipa de arbitragem para, imagine-se,... uma das meias-finais da Liga dos Campeões.

Estranho mundo este em que vivemos, em que os justos são prejudicados e os prevaricadores premiados.

É verdade, Artur Soares Dias foi premiado, esse mesmo senhor que um jornalista italiano da Eurosport considerou como sendo “O” principal candidato ao título de “pior árbitro de 2010, senão do decénio”.

Pois bem, as mazelas infligidas pela prepotência (bullying) de Artur Soares Dias, não deixavam margem para grandes veleidades neste jogo com o Olhanense.

A verdade é que Paulo Sérgio, cerceado de cinco dos seus habituais titulares, num plantel já de si tão curto, não tinha condições para fazer muito melhor...


José Rialto

 

(cartoon publicado no sítio da Associação Vitória Sempre)



publicado por Miguel Salazar às 22:49
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Quarta-feira, 7 de Abril de 2010
110 metros barreiras... com armadilhas...

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

110 metros, com barreiras... e com muuuuiiiiiiiitas armadilhas...

É inevitável !

Eles não conseguem resistir à tentação de dar uma mãozinha aos estarolas.

Na jogada do primeiro golo, Grimi está em claríssima posição de fora-de-jogo, por mais de um metro, com a agravante de a jogada ter acontecido na marcação de um livre, com todos os jogadores a deslocarem-se na mesma direcção. Não assinalar infracções como esta só pode ter uma justificação - não se querer mesmo vê-la.

Depois, mais uma vez conseguiram fazer vista grossa a uma mão evidente de Polga dentro da área.

É verdade que também se assinalou um fora-de-jogo inexistente ao Sporting, que lhes daria o 3-0. Acontece que não é a mesma coisa quando isto acontece com o resultado em 0-0 ou já com 2-0. Não é bem a mesma coisa, mas vende-se a falsa ideia da compensação, que os subservientes jornaleiros da nossa praça rapidamente tratam de comprar.

Não há volta !

Os árbitros perderam a vergonha por completo...

 

José Rialto



publicado por Miguel Salazar às 00:00
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Quarta-feira, 10 de Março de 2010
110 metros barreiras...

Depois de um início de segunda volta cheio de hesitações, o Vitória parece ter reentrado na luta pelo 4º lugar.

Com as três vitórias consecutivas de Paulo Sérgio e as duas de Carvalhal, Vitória e Sporting estão agora lançados numa verdadeira corrida de 110 metros barreiras...

 

José Rialto

(cartoon publicado no sítio da Associação Vitória Sempre e no Depois Falamos)



publicado por Miguel Salazar às 21:10
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Quarta-feira, 3 de Fevereiro de 2010
A inevitabilidade do plano inclinado...

 

 

 

É absolutamente inevitável! O Benfica, este ano, vai ter de ser mesmo campeão.

Não vencerá a Taça de Portugal, poderá até nem vencer a da Liga, mas terá de vencer o Campeonato. Doa a quem doer. E vai vencer porque o seu futuro depende do acesso à Liga dos Campeões. Por isso é que é inevitável que os campos por onde o Benfica vai passando sejam tão inclinados. 

O Benfica vai continuar a vencer, não porque seja melhor do que os outros, mas apenas porque os seus "amigos" não lhe falham, sempre que a equipa não consegue provar em campo essa alegada superioridade. O que é mais curioso e surpreendente é que uma equipa que dizem ser tão melhor do que todas as outras, precise tão frequentemente da mãozinha dos tais “amigos”.

E já ninguém tem vergonha que isso se torne cada vez mais evidente.

É que já não é um árbitro nem dois. Pedro Proença, Olegário Benquerença, Lucílio Baptista, Elmano Santos, e mais, muitos mais, todos eles parecem afinar pelo mesmo diapasão. A falta de vergonha já é tão grande que até o seu patrão já reconhece a parcialidade dos juízes. Só lhe faltou mesmo dizer qual a cor desse instrumento de afinação. Não que disso precisássemos, porque já todos o sabemos. Era só mesmo por uma questão de passar a ser oficial a imundície em que se transformou o futebol, e o desporto, em Portugal, que infelizmente mais não é do que o reflexo da sociedade corrupta e apodrecida em que vivemos.

Este jogo com o Vitória, foi apenas mais um capítulo dessa telenovela com final já escrito.

Depois da impunidade com que passaram as agressões sem bola, de Luisão no jogo com o Nacional, e de Aimar na última partida contra o Vitória, qual poderá ser a surpresa de ver Javi Garcia ser poupado à expulsão directa, pela agressão a Valdomiro, dentro da grande área e no centro da jogada. Foi apenas mais uma agressão que o árbitro não conseguiu ver, ou melhor, que conseguiu não ver, o que em boa verdade é ainda mais difícil. Nem ele, nem os seus auxiliares. Pudera! Se assim não fosse, teria de expulsar o espanhol e marcar uma grande penalidade contra o Benfica, ainda na primeira parte. Enfim, seriam contrariedades a mais para uma equipa que acabara de ver o Vitória empatar o jogo. Contrariedades que o tal "sistema" não lhe perdoaria. Mais valia fingir que não tinham visto, deverão ter pensado Elmano e seus cúmplices. Claro que alguns haverão de lhes apontar o dedo, mas serão muitos mais aqueles que conseguirão justificar o injustificável, e que lhes agradecerão o gesto. Esse gesto e outros, igualmente evidentes mas quiçá um pouco mais subtis, como são os da permanente dualidade de critérios. Só mesmo nós, os idealistas e os ingénuos, é que ainda acreditamos que o crime não compensa. Claro que compensa. Depende é de quem beneficia com ele...

Com a aproximação do final do campeonato, vencer o Benfica será cada vez mais difícil.

O plano está cada vez mais inclinado…

                                                                               José Rialto

(cartoon publicado no sítio da Associação Vitória Sempre e no Depois Falamos)



publicado por Miguel Salazar às 23:57
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Quarta-feira, 20 de Janeiro de 2010
Troca de galhardetes...

As intenções dos dois Vitórias foram desde logo bem evidentes, mesmo antes do início da partida. No aperto de mãos, enquanto Manuel Fernandes oferecia um galhardete da sua empresa de camionagem, Paulo Sérgio retribuía com a oferta de um galhardete-vale de um ponto ao seu adversário.

Não há nada como se ser um bom anfitrião.

A partir desse momento, já não subsistiam dúvidas sobre o desfecho da partida, que não poderia terminar de outra forma que não fosse com a divisão de pontos, entre uns que apostaram tudo em não perder o jogo, e outros que apostaram muito pouco em o conseguir vencer...

                                                                              José Rialto

(cartoon publicado no sítio da Associação Vitória Sempre)



publicado por Miguel Salazar às 23:18
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Quarta-feira, 25 de Novembro de 2009
Novas Oportunidades... para estrangeiros...

Paulo Sérgio começou como aluno, na Aula Magna de Coimbra, para agora surgir já como professor no programa das “Novas Oportunidades”… para estrangeiros. Há uma semana teve uma turma de Marroquinos, agora uma de Mouros. De aluno a Mestre, foram apenas necessários cinco dias.

Com o seu ajudante Gustavo a segurar na mão o balão em que se transformou o Mouro, Mestre Paulo demorou uma hora e meia a explicar como é possível vencer na vida sem se ser rico, sem se ter a ajuda dos inspectores ou a cumplicidade dos aprendizes de jornaleiros de parede.

O problema era o ajudante Gustavo, que não parava de perguntar ao seu Mestre se já podia dar uso ao seu alfinete, interrompendo a aula uma e outra vez. Só sossegou aos 25 minutos, quando finalmente teve a tão ansiada permissão. Aliviado pela alfinetada que pôde dar no rabo do insuflado Mouro, que entretanto se esvaziava por completo, Gustavo não mais interrompeu a aula, que a partir de então apenas era perturbada pelas lamentações de alguém que, fora da sala, dizia soluçando “Mas porque é que ninguém... efectivamente respeita os protocóis?”.

Com tantas interrupções, estava visto que os inspectores iam mesmo obrigar o Mestre a prolongar a sua aula. Não que tivessem a esperança de que o antes insuflado Mouro conseguisse disso ter alguma vantagem imediata. A única esperança que tinham era que destes ensinamentos pudesse tirar algum proveito para os testes intermédios da semana seguinte na escola de Alvalade.

A aula foi muito boa! Melhor do que uma Aula Magna. Foi uma autêntica Lição Magistral. Pode ser que o Mouro tenha aprendido qualquer coisinha...”, comentavam, com mais esperança do que convicção, os inspectores entre si…

José Rialto

(cartoon publicado no sítio da Associação Vitória Sempre e no blogue Depois Falamos)



publicado por Miguel Salazar às 22:50
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Sexta-feira, 6 de Novembro de 2009
Aula Magna...

Numa espécie de brincadeira entre caloiros, André Villas-Boas resolveu receber Paulo Sérgio dedicando-lhe uma Aula Magna, assim em jeito de abertura do seu Ano Lectivo em Coimbra. Numa sessão em que Paulo Sérgio esteve muito atento e concentrado, foi André quem realmente brilhou. No final, Paulo fez questão de felicitar o "Professor" pela magnífica lição que tinha acabado de receber...

                                                                                  José Rialto

(cartoon publicado no Depois Falamos)



publicado por Miguel Salazar às 22:19
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Quinta-feira, 22 de Outubro de 2009
Passagem do testemunho...

As passagens de testemunho, principalmente se acontecem em ambiente de “chicotada psicológica”, são sempre momentos de grande esperança. Com Paulo Sérgio, voltamos a ter a ilusão de que as coisas, desta vez, serão mesmo diferentes, e poderemos finalmente dar início a uma recuperação que esteja à altura do nosso clube e da própria equipa que se construiu para esta época.

O discurso é já bem diferente, e os resultados práticos, parecem também fazer vislumbrar alguma mudança. Poderão os mais cépticos dizer que o jogo da Taça foi apenas contra uma equipa da Liga Vitalis, mas a verdade é que o Feirense é um dos candidatos à subida de divisão. Mas, o mais significativo é aquilo que parece conseguir ler-se nas entrelinhas deste jogo da Taça.

Pode ser que seja desta…

                                                                                     José Rialto

 

 (cartoon publicado no sítio da Associação Vitória Sempre)



publicado por Miguel Salazar às 00:59
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Sábado, 7 de Janeiro de 1978
Todas as caricaturas de Paulo Sérgio...

Paulo Sérgio foi um avançado português... mediano.

Ao longo da sua carreira de futebolista, representou a Sanjoanense, o Olivais e Moscavide, o Vilafranquense, o Belenenses, o Paços de Ferreira, o Salgueiros, o Vitória de Setúbal, o Feirense, o Santa Clara, o Grenoble (França), o Estoril e o Olhanense.

Como treinador de futebol, orientou as equipas de Olhanense, Santa Clara, Beira-Mar e Paços de Ferreira. Comprometeu-se com o Vitória a meio da temporada de 2008/2009, mas a sua ambição desmedida levou-o a abandonar o clube 8 meses depois, de uma forma absolutamente lamentável. A sua passagem pelo Sporting resumiu-se a 9 meses do mais completo fracasso. Corrido de Alvalade, resolveu mais tarde recomeçar a sua carreira longe de Portugal, emigrando para a Escócia, para treinar o Hearts de Edimburgo. Iludido com a conquista de uma Taça da Escócia, recusou a renovação do seu contrato, provavelmente convencido de que a sua carreira tinha sido relançada. Pura ilusão. Era apenas o início do seu declínio já há muito anunciado. Depois da experiência escocesa, foi despedido consecutivamente do Cluj da Roménia, do Apoel de Nicósia e da Académica de Coimbra. Em 2016 assinou pelo Dibba Al-Fujairah, dos Emirados Árabes Unidos.

Para ver todas as caricaturas de Paulo Sérgio, seleccione o seu nome no final da linha de "tags" deste artigo...



publicado por Miguel Salazar às 17:32
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Todas as caricaturas de Paulo Sérgio...

Paulo Sérgio foi um avançado português... mediano.

Ao longo da sua carreira de futebolista, representou a Sanjoanense, o Olivais e Moscavide, o Vilafranquense, o Belenenses, o Paços de Ferreira, o Salgueiros, o Vitória de Setúbal, o Feirense, o Santa Clara, o Grenoble (França), o Estoril e o Olhanense.

Como treinador de futebol, orientou as equipas de Olhanense, Santa Clara, Beira-Mar e Paços de Ferreira. Comprometeu-se com o Vitória a meio da temporada de 2008/2009, mas a sua ambição desmedida levou-o a abandonar o clube 8 meses depois, de uma forma absolutamente lamentável. A sua passagem pelo Sporting resumiu-se a 9 meses do mais completo fracasso. Corrido de Alvalade, resolveu mais tarde recomeçar a sua carreira longe de Portugal, emigrando para a Escócia, para treinar o Hearts de Edimburgo. Iludido com a conquista de uma Taça da Escócia, recusou a renovação do seu contrato, provavelmente convencido de que a sua carreira tinha sido relançada. Pura ilusão. Era apenas o início do seu declínio já há muito anunciado. Depois da experiência escocesa, foi despedido consecutivamente do Cluj da Roménia, do Apoel de Nicósia e da Académica de Coimbra. Em 2016 assinou pelo Dibba Al-Fujairah, dos Emirados Árabes Unidos.

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publicado por Miguel Salazar às 17:32
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