Se já te tinham cortado as pernas em Janeiro, como é que foste tu deixar que tas voltassem a cortar em Agosto?
Confundiste as muletas de pau que te impingiram, com as lâminas do Oscar Pistorius, feitas em fibra de carbono? Ou estarias tu iludido com o facto de te teres safado tão bem com aquelas muletas que te deram em Janeiro? Ter-te-ás tu convencido que irias conseguir voltar a safar-te com estas que te impingiram em Agosto?
Pois é, Pedro. Seja lá qual for o teu caso, a verdade é que fizeste uma enorme asneira. Porque alinhaste com quem não teve escrúpulos nenhuns em deixar-te assim entalado, e porque os ajudaste a enganar-nos a todos, pelo menos aos mais crédulos (o que em boa verdade nunca foi o meu caso). Alinhaste com eles, contra nós. E agora, eles lavam as mãos e gritam aos quatro ventos...
“Quem faz as equipas é o treinador...”
Deixaste-te encantar pela música do Flautista de Hamelin, foi o que foi. E agora deixaram-te sozinho a descalçar essa bota, o que convenhamos não há-de ser tarefa fácil para quem já nem pernas tem... (quanto mais botas)...
José Rialto
Entre os séculos XI e XIII, o Papado de Roma organizou nove Cruzadas, para resgatar Jerusalém aos Mouros. A Guerra Santa, como então ficou conhecida, foi bem sucedida logo na sua Primeira Cruzada, mas esse sucesso nunca mais haveria de se repetir, ao longo das restantes oito. A Segunda Cruzada constituiu-se como a primeira de todas essas derrotas, e a única vitória alcançada nesta altura, ocorreu em terras lusas. Dom Afonso Henriques contou com a ajuda dos Cruzados, que na altura se encaminhavam para Jerusalém, e assim conseguiu garantir a Reconquista de Lisboa, quando corria o ano de 1147.
Mais tarde (muito mais tarde), em 1922, haveriam de nascer aqueles que iriam dar lugar às Cruzadas da Era Moderna. Até 2016, os Conquistadores de Guimarães, legítimos descendentes do 1º Rei de Portugal, haveriam de lutar em seis Cruzadas, para a Conquista do Jamor.
Na Primeira e Segunda Cruzadas desta nova Era (em 1942 e 1963), os Conquistadores sucumbiram aos pés dos Mouros de Lisboa, mas não sem antes terem honrado o símbolo do Rei, que orgulhosamente traziam ao peito.
Em 1976, já na Terceira Cruzada (a única em que o objectivo não era o Jamor, mas sim o Porto), os Conquistadores foram vítimas da pérfida traição daquele maldito juíz cujo nome não deve voltar a ser pronunciado, e que ficará para sempre gravado como uma das maiores ignomínias da História do futebol luso.
As Quarta e Quinta Cruzadas aconteceram em 1988 e 2011, e trouxeram mais duas derrotas para os sempre orgulhosos descendentes do 1º Rei de Portugal.
Foi apenas em 2013, durante a Sexta Cruzada, que se conseguiu a maior vitória de todos os tempos, sobre os Mouros de Lisboa. Contra tudo e contra todos, os Conquistadores, apoiados por uma milícia de dezenas de milhar de Vitorianos, tomaram o Jamor de assalto, dizimando as forças inimigas. A vitória foi tão contundente que o próprio Sultão Mouro decidiu seduzir para o seu serviço, o General que o tinha derrotado. Por estes dias, e já em plena Sétima Cruzada, é contra este ex-General, agora armado Grão-Vizir, que os Conquistadores terão de lutar.
Hoje, chegados portanto à Sétima Cruzada da Era Moderna, o tempo é o da Reconquista do Jamor. 870 anos depois d' El-Rei Dom Afonso Henriques ter conseguido reconquistar Lisboa aos Mouros, é chegado o dia de fazermos jus ao nosso nome e reconquistarmos o Jamor.
A 28 de Maio de 2017, nós, os Conquistadores de Guimarães, legítimos descendentes do 1º Rei de Portugal, apoiados novamente pelas nossas indefectíveis milícias, iremos gravar a letras de ouro mais uma página da nossa gloriosa História.
A Reconquista do Jamor é o nosso objectivo,
e a Glória o nosso destino !...
José Rialto
Uma já cá canta, nas costas de Pedro Martins, e a outra está logo ali, mesmo à mão de semear... ou melhor, mesmo à mão de colher...
... para abrir os portões do Jamor
Definitivamente, a Direcção da SAD não consegue resistir ao tilintar de meia dúzia de cêntimos.
Eles bem juram que não irão repetir erros do passado, mas nas bocas deles, isso são apenas palavras, e as palavras leva-as o vento. Já nem vale a pena citar Pimenta Machado...
Eles gostam mesmo é de cortar as pernas aos treinadores. A Rui Vitória, cortaram-lhas por quatro vezes, sem falhar um mês de Janeiro que fosse. Na época passada, como os dois treinadores que por cá passaram nem tinham pernas para andar, também não havia o que lhes cortar. Mas este ano, já com tantas saudades, lá voltaram ao mesmo. Contrataram novamente um treinador com pernas, só para lhas poder cortar agora, chegados mais uma vez ao fatídico mês de Janeiro.
Cortam-lhes as pernas e depois arranjam-lhes um par de moletas... manhosas e ainda por cima emprestadas. Eram para ser umas próteses daquelas de lâmina, semelhantes às do Pistorius, mas essas acabaram por ser desviadas para Marrocos.
Coitado do Pedro Martins. Coitado dele, do Vítor Campelos (que acaba por levar por tabela), e coitados de nós, os Vitorianos...
Mas afinal até quando teremos nós de aguentar este martírio ?...
José Rialto
O show de bola dos Conquistadores estava a ser tão espectacular, que os supostos adeptos marroquinos já não conseguiam mais suportá-lo. Roídos de inveja, debandaram das suas bancadas. Não fosse a presença massiva dos adeptos que tinham vindo da Cidade-Berço da Nacionalidade, e as bancadas do Sambódromo Municipal teriam sido devolvidas ao seu desolador aspecto habitual.
Quem aproveitou a acalmia da bancada agora deserta, foi Jorge Simão, que assim se posicionou para melhor poder contemplar o desfile dos nossos Conquistadores.
Jorge Simão sabia bem que não podia desperdiçar a ocasião - ocasião única de toda uma época. Afinal, não é todas as semanas que no Sambódromo Municipal de Braga se pode assistir a um espectáculo assim... tão grandioso... dentro e fora da parada dos desfiles...
José Rialto
O Vitória foi um obstáculo grande demais para o Rio Ave de Pedro Martins.
Octávio, Xande Silva e Henrique Dourado foram imparáveis.
João Miguel Silva foi quase intransponível. Só mesmo um remate daqueles, fortuito e sem qualquer possibilidade de defesa, seria capaz de bater o nosso guarda-redes.
Com 20 anos apenas, o nosso jovem guarda-redes faz-me lembrar Vítor Baía que, com a mesmíssima idade, se conseguiu impôr na baliza do FCPorto. E se o portista sentou Młynarczyk no banco, a tarefa do Miguel Silva não era mais fácil. Douglas de Jesus é ele também um excelente guarda-redes.
O futuro de João Miguel Silva pode ser risonho; assim ele saiba manter-se humilde e empenhado... tal como Vítor Baía fez em iguais circunstâncias...
Pedro Rui da Mota Vieira Martins nasceu em Santa Maria da Feira, no dia 17 de Julho de 1970.
Fez toda sua formação no Feirense.
Representou também o Feirense no início da sua carreira como futebolista. Em 1994/1995 veio para o Vitória e na época seguinte assinou pelo Sporting. Representou ainda o Boavista, o Santa Clara e terminou a sua carreira ao serviço do Alverca, na época de 2003/2004.
Foi internacional português, numa única ocasião.
Como treinador-adjunto, orientou as equipas do Vitória de Setúbal, do FCPorto e do Belenenses. Como treinador principal, orientou o União de Lamas, o Lusitânia, o Sporting de Espinho, o Marítimo e o Rio Ave. Assinou pelo Vitória na época de 2016/2017.
Para ver todas as caricaturas de Pedro Martins, carregue no seu nome, no final da linha de "tags"...
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