O famoso Seta Prateada, um dos mais temíveis caçadores de águias-vermelhas da tribo do Grande-Chefe Fernando, era famoso pela precisão das suas flechas. Silva(r) Arrow, conhecido pelos seus irmãos-de-sangue como Silver, ou simplesmente Silva, era um terrível arqueiro.
Embora ainda jovem, este caçador S(á)ioux já ostentava cinco penas de águia-vermelha na sua cabeça, arrancadas em batalha a outras tantas águias massacradas...
O terrível Seta Prateada estava de volta às terras do Sul, para juntar mais algumas penas à sua colecção.
A águia, essa lá estava à espera, altaneira e vigilante (entenda-se petrificada pelo pânico e incontinente), lá no alto do mais alto de todos os lampiões das terras do Sul. Pobre águia... estava ela convencida que assim estaria a salvo das setas prateadas do Silva(r) Arrow...
José Rialto
No passado sábado o Vitória deu uma enorme demonstração de garra e de querer, ao vencer categoricamente uma equipa que, face ao milionário orçamento de que dispõe, tinha a obrigação de transformar o Campeonato da Liga num autêntico passeio. Quem tem aqueles 4 americanos, 1 cabo-verdiano e todos os portugueses que o dinheiro consegue comprar, tinha obrigação de fazer bem melhor. O problema é que o dinheiro não consegue comprar nem tudo nem todos. Por isso o Vitória consegue ter a equipa que tem. Mas apesar desse facto, a verdade é que com os milhões de euros de que dispõem, foram capazes de reunir um conjunto de grandes jogadores, com muita qualidade técnica, que jogam muito profissionalmente. O "único" problema é que não há dinheiro que compre aquele factor de motivação extra a que vulgarmente se chama “coração”. E é este “coração” que faz com que muitas vezes as pessoas consigam superar-se a si próprias, alcançando feitos pouco menos do que inimagináveis. Os nossos bravos Conquistadores que jogam de Afonso ao peito, são o melhor exemplo disso mesmo, e por isso são o orgulho de toda uma cidade. Quanto aos nossos adversários do passado fim de semana, eles também têm alguns jogadores assim no seu plantel, mas esses, os que jogam com o coração, não têm lugar na equipa.
Depois, dentro deste grupo de profissionais pagos pelo seu peso em ouro, existe uma sub-espécie de indivíduos cujas qualidades se limitam à sua valia técnica, e se extinguem nela.
São indivíduos que não sabem ganhar nem sabem perder, que são arrogantes nas vitórias e agressivos (ou até mesmo violentos) nas derrotas.
Indivíduos que passam jogos inteiros a provocar os adversários e os seus adeptos.
Indivíduos que após o final dos jogos se deixam ficar em campo apenas para poder dar continuidade à sua constante provocação aos adeptos adversários.
Indivíduos que beijam o emblema da camisola que vestem, não por respeito ou paixão pelo clube que lhes paga, mas apenas porque estão convencidos que assim conseguem ser ainda mais provocadores.
Indivíduos que não conseguem compreender que o motivo pelo qual são tão desprezados não tem a ver com a cor da sua pele ou da sua camisola, mas apenas com a imbecilidade do seu comportamento.
Indivíduos que são tão exuberantes na demonstração pública da sua fé, mas que não conseguem compreender que não hão-de ser os inúmeros sinais da cruz que fazem ao longo dos jogos, que comprarão a sua redenção, ou que farão deles melhores cristãos.
Indivíduos que parecem não conseguir compreender que um dia o basquetebol acaba, e que nessa altura não lhes sobrará nada que os possa valorizar para o resto das suas vidas.
Indivíduos que não conseguem aperceber-se de que quando já se tem 37 anos, o seu fim na modalidade está iminente e que, a partir dessa altura, é bem possível que a tarefa de apanha-bolas seja o único trabalho que o basquetebol tenha para lhes oferecer.
Indivíduos que não merecem o respeito de ninguém... que não merecem sequer que se pronunciem ou escrevam os seus nomes.
Se a isto tudo juntarmos ainda a sua arrogância e sobranceria, temos então motivos mais do que suficientes para sentirmos este prazer quase sádico, quando os vemos a ser esmagados e principalmente quando os vemos assim... de joelhos e tão atordoados...
José Rialto
As tentativas de assalto à cidade d’El-Rei Dom Afonso Henriques, repetem-se ciclicamente.
Então desde que se conheceu a Lenda do Castelão, todos querem ser os primeiros a vencer Dom Fernando no seu reduto de Guimarães.
Desta vez, os pretendentes eram os Lusitanos de Angra do Heroísmo.
Avisados de que por terra, a conquista da cidade era praticamente impossível, os ilhéus tentaram então a sua sorte com um inusitado ataque aéreo.
Durante todo o dia de sábado, os açores cobriram o céu da cidade, mas bem alto, para estarem a salvo das flechas dos arqueiros de Dom Fernando. Eram também lendárias as qualidades do Castelão e dos seus homens, como exímios caçadores de aves de rapina. É certo que tinham maior apetência por águias (que eles caçavam com mais facilidade do que perdizes), mas também não seria com estes açores que eles haveriam de se fazer esquisitos. Por isso, e por via das dúvidas, iam-se mantendo lá por cima, bem alto. O problema deles, dos açores, é que tinham mesmo de voar mais baixo, se queriam conquistar alguma coisa.
Coitados. Caíram que nem tordos. Ou melhor, do que águias...
É verdade, foi assim que os açores do Lusitânia de Angra do Heroísmo foram caindo aos pés de Dom João, o Balseiro, e de Dom José, o Silva. Primeiro um, depois outro, para logo todos os restantes se porem em fuga, de volta ao seu acampamento com o rabo entre as pernas... quero dizer, com as penas retrizes da cauda, entre as patas.
O dia seguinte, o de Domingo, foi um dia de ignomínia, em que as gentes de Guimarães iriam ter de sobreviver a uma das maiores vergonhas da História da arbitragem nacional...
José Rialto
José Carlos Vilhena da Silva nasceu no Barreiro, no dia 16 de Abril de 1989.
Zé Silva fez toda a sua formação no Barreirense, clube que representou durante vários anos, mesmo no início da sua carreira profissional.
Em 2012/2013 assinou pelo Vitória, conquistando de imediato a Taça de Portugal.
Já foi internacional português por várias vezes.
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